O MANÌACO DA LANTERNA 🔦

Eu cometia inúmero delitos,

Isso seria tudo aquilo que me resta

Segui os meus próprios ritos

Apavorei a cidade de Alta Floresta

Apelidaram-me como o Peninha,

Andarilho que caminha sem uma direção

Evite caminhar de noite sozinha,

Pois eu te observo dentro desta escuridão

Nunca tive meu cão de guarda

E mantenho uma arma escondido na perna

Uma velha e antiga espingarda

Na mão direita levo essa pequena lanterna

Observo seus olhares assustados

Com espreita estou de campana no matagal

Estas vítimas de olhos marejados

Encontrar-me na madrugada sempre é fatal

Nove pessoas se ainda posso me lembrar

Foram todas vítimas, nem contei,

Todas mulheres, sequer puderam escapar

Perante estas coisas que enfim sei

Sempre pus o dedo no gatilho,

Acredito que elas foram também violadas

Por este inofensivo andarilho,

Mortas, espancadas e muitas estupradas!

Em custódia cumprirei minha prisão

Depois retorno aso braços desta sociedade

Alguns meses depois outro caixão

Será um novo recomeço da criminalidade!

rodrigokurita
Enviado por rodrigokurita em 19/03/2022
Código do texto: T7476062
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