O CASO DE FEBRÔNIO ÍNDIO DO BRASIL 🔱
Das culturas antigas de filosofia
Sequer conheceria esse tal Apolônio
Mas conheço a verdadeira agonia
Por mim! Prazer me chamo Febrônio
Criei minha mística e para própria sorte,
No significado de cada tatuagem
O maligno emissário, um anjo da morte
Condenado por furto e vadiagem
Mas não faça nada que se suponha,
Cada um qual deve carregar a sua cruz
Nascido na cidade de Jequitinhonha
Por um anjo, fui batizado filho da luz!
Na ritualística anotei cada nome,
As iniciais dos meus delírios oníricos
Como tatuagem que nunca some,
Da sede sanguinária dos vampíricos!
As minhas ações eram anormais
Amordacei uma criança no Corcovado
O começo destes crimes sexuais
Outra ocasião no transe dancei pelado!
Nunca tive remorso nem dó,
Das vítimas sexualmente agredidas,
Enforquei outro com o cipó
E zombar das famílias ressentidas!
Fiquei foragido por medidas drásticas
Detiveram-me caminhando por um calçadão
Julgado pelas minhas ações tão sádicas
Até falecer solitário entre as barras da prisão