O CASO DE FEBRÔNIO ÍNDIO DO BRASIL 🔱

Das culturas antigas de filosofia

Sequer conheceria esse tal Apolônio

Mas conheço a verdadeira agonia

Por mim! Prazer me chamo Febrônio

Criei minha mística e para própria sorte,

No significado de cada tatuagem

O maligno emissário, um anjo da morte

Condenado por furto e vadiagem

Mas não faça nada que se suponha,

Cada um qual deve carregar a sua cruz

Nascido na cidade de Jequitinhonha

Por um anjo, fui batizado filho da luz!

Na ritualística anotei cada nome,

As iniciais dos meus delírios oníricos

Como tatuagem que nunca some,

Da sede sanguinária dos vampíricos!

As minhas ações eram anormais

Amordacei uma criança no Corcovado

O começo destes crimes sexuais

Outra ocasião no transe dancei pelado!

Nunca tive remorso nem dó,

Das vítimas sexualmente agredidas,

Enforquei outro com o cipó

E zombar das famílias ressentidas!

Fiquei foragido por medidas drásticas

Detiveram-me caminhando por um calçadão

Julgado pelas minhas ações tão sádicas

Até falecer solitário entre as barras da prisão

rodrigokurita
Enviado por rodrigokurita em 06/03/2022
Código do texto: T7466543
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