O CASO IVES OTA 👹
O sangue escorreu pelo carpete,
A morte viera por uma singular condição
Mês de agosto do ano de 1997,
E eu fui enterrado em um buraco no chão
No ápice da mundana maldade,
Não puder chegar nem na adolescência,
Morto com oito anos de idade,
Para minha família restou a penitência
Naquela manhã ouvi os motores,
De motos, mas era apenas um entregador
Que fingiu entregar certas flores
Mas na realidade se tornou sequestrador!
Pela minha vida pediram o resgate,
Mantido nesse cativeiro desde aquele dia,
A tarde ouvi esse cãozinho que late
Morto nesta noite ninguém ainda saberia.
Noutro dia, prenderam o Adelino,
Depois de inúmeras diligências as tantas
Sérgio matou-me ainda tão menino,
O último qualificado tornou-se o Dantas!
Antes que alguém se esqueça,
Me registraram com o nome Ives Ota,
Morto com dois tiros na cabeça
Não houve ajuda, nem mesmo da Rota!