O VAMPIRO DE NITERÓI 🧛
Sonhei na infância – ser um frade,
Desde criança vivia sendo espancado
Meu nome é Marcelo C. Andrade
Assim cresci e me tornei perturbado!
Ao dormir, eu acordava bem cedo,
Apreciava o culto com alegria
Ouvia as palavras de Edir Macedo
E apreciava muita pornografia
Em um dia considerado bem comum
O mês era dezembro do ano de 1991
Avistei na rua dois irmãos a caminhar
Naquela hora senti o impulso de matar
Para eles inventei certo pretexto,
A vítima mais nova tinha pouca idade,
Acreditaram em todo o contexto,
E extravasei neles toda minha maldade
Cometi com ambos certos abusos,
Não haveriam como haver sequer ajuda,
As taras eram pensamentos difusos
Um deles enforquei com sua bermuda!
Tive que praticar meu ritual
Certo vento frio ao rosto então langue
Possuir aquela alma imortal,
Bebendo das suas vísceras seu sangue
Confessei quatorze crimes a mais
Mas constataram problemas neurológicos
Não creram e não ousaram jamais
A desculpa foram distúrbios psicológicos
Dizem que sou um degenerado,
E essa culpa por muitas vezes me corrói,
Por isso ainda fico encarcerado,
Apelidaram-me de Vampiro de Niterói!