O PREÇO DA MORTE XII
Não poderia deixar de fora do enredo um romance.
O advogado de porta de cadeia soltou o "parça".
Antes disto acompanhou o defunto na Delegacia.
Ele era forasteiro ali.
Chegou até aquela cidade.
Movido por paixão.
Conheceu pela Internet, a professora.
Somente depois que se achegou aos familiares da namorada.
Entrosou.
Era natural de Minas.
E tinha carteira de advogado.
De porta de cadeia.
Agindo assim que patrocina a causa do defunto.
E,
logrou êxito em obter a liberdade provisória
do "parça",
Embora não se soubesse ainda quem verdadeiramente pagou pelos seus serviços...
Se familiares do "parça" ou patrões do narcotráfico...
Este advogado de porta de cadeia morava ali na cidade vizinha,
Onde morava a professora.
Prima do defunto.
De certa forma.
O advogado de porta de cadeia, de certa forma arriscava.
Haja vista ter largado a vida em Minas e se mudado pra outro Estado, após se conhecerem pessoalmente na histórica cidade de Pirenópolis.
Este advogado de porta de cadeia, exótico e atraente.
Certa vez jogando jogo de vida no snooker.
Um dos apostadores lhe insinuou.
- Tu és ET...?
O jogo de vida consiste em rolar as bolas de sinuca correspondentes ao número de participantes do jogo.
Assim.
Quem ficar com a bola 2.
Inicia o jogo acertando a bola 1.
Que é colocada no ponto da bola 7.
Daí por diante.
O jogador que ficou com a bola 3.
Joga na 2.
Quem ficou com a 4.
Joga na 3.
Se tiverem apenas 5 participantes.
A bola 5.
Joga na 4.
E,
finalmente,
O jogador que está com a bola 1.
Joga na 5.
Cada jogador inicia a partida.
Com 3 vidas.
Anotadas no quadro.
Aqueles jogador que conseguir matar a bola da vez.
Continuará a tacada jogando nas demais, necessariamente naquela que estiver mais próxima.
Neste jogo, nem sempre vence, quem mata mais, dependerá da capacidade de se defender.
Às vezes, é necessário 'dromir' na tabela, a fim de reduzir a chance e dificultar a jogada do adversário.
(Falando em 'dromir'.
Quem desejar aprender a conjugar referido verbo, pode frequentar "Gramática e Ortografia", na escrivaninha, do querido escritor.
Pra quem quiser ficar acordado, e se interessar.
Vá lá.
Há "Conjugação do verbo bocetar".)
O vencedor do jogo de vida e ganhador da soma dos valores apostados será quem permanecer ao final...
VIVO
O defunto se sentia vencedor.
Por tudo que passara.
Aguardaria o momento oportuno para o ataque.
Ir pra cidade do Rio.
Fora uma opção refletida.
Realmente estava com overdose daquele lugar em que fora encaçapado.
Ele não sabia ao certo se teria outras duas vidas pela frente.
O advogado de porta de cadeia aceitou o convite da professora, depois de curtirem os recursos naturais de Pirenópolis.
Mudou temporariamente acompanhando a professora, num romance secreto.
Ambos eram casados.
No Natal, a professora apresentou o advogado de porta de cadeia, pro marido dela.
Depois que o seu esposo precisou de um advogado pra retirá-lo do xilindró, por se envolver em receptação.
Trazendo a professora às Minas Gerais, no Réveillon, pra conhecer a tua família, o advogado de porta de cadeia.
Apresentou a professora pra própria esposa, já que ambas, eram da mesma Congregação.
Aconteceram divórcio e casamento.
Ninguém sabe de quem com quem.
A irmã do defunto teria uma tarefa à qual chamou para si a responsabilidade.
A viagem de ônibus leito, tranquila, a poltrona do defunto é ao lado do frigobar, ele transcorreu horas e horas tomando copinhos e copinhos de água mineral estupidamente geladas.
Lembrando da família que mais uma vez deixava.
Parece mesmo que a desidratação proveniente de sequelas do óbito, estava de ressaca.
Os passageiros alí na vizinhança das espaçosas poltronas refletiam se excesso de água poderia fazer mal.
O defunto era um verdadeiro sultão no interior do ônibus.
Quem diria que aquele galego fosse um homem tão poderoso.
O advogado de porta de cadeia jogava o jogo de vida com habilidade e quase sempre vencia ou rachava os valores das apostas, com um outro jogador que restasse com ele, após eliminadas as três vidas dos demais adversários.
Este advogado de porta de cadeia passa por uma situação assombrosa nas terras da professora.
Sempre diz a ela que transitando de carro pela cidade vê um morador de rua à ponto de falar com a professora que dia roupas e até procurou o Secretário de Assistência Social do município, pra cuidarem daquele moço.
Toda vez que fala deste assunto o povo da cidade se assusta, e com o povo a coitada da professora, pois ninguém nunca viu nem ouviu nas ruas da Urbe o dito morador de rua, a não ser por voz do advogado de porta de cadeia.
Seria delírio do dr.?
- Meu bem, passei por aquele andarilho, e doei uma camiseta, que tinha colocado no carro.
O advogado de porta de cadeia observava que o andarilho sequer se vestia, e trocaria aquela blusa por um fininho de maconha.
Percebia que o andarilho destoava dos demais habitantes da cidade, onde existe um número muito reduzido de cidadãos riquíssimos, e o andarilho de pés descalços e cascos grossos, assemelhando a um cidadão milenar, a pele do corpo queimada de Sol, e os cabelos pretos, armados e lisos, aparentando a mesma idade do advogado de porta de cadeia, talvez devido a isto tenha se compadecido dele.
Ousava indagar os transeuntes qual seria a história deste indistinto morador de rua, pelo que lhe respondiam.
- Não sabemos nada a desrespeito do que o Sr. esteja falando.
Sociedade excludente, não conseguia enxergar aquele andarilho.
É como se eles (os andarilhos) houvessem começado o jogo de vida da sinuca, com apenas uma vida, invés de 3.
Após 13 horas de viagem, o ônibus chega à Rodoviária, da cidade do Rio de Janeiro.
Enquanto a irmã solicitou o Uber, em um dos acessos laterais da Rodoviária, o defunto observou alguém que por ali passava, externamente, com a mente perturbada.
Era um viciado, empunhando o teu cachimbo, de olhos arregalados.
Sentiram forte mal cheiro da orla portuária partindo de Uber em direção ao Condomínio, em que o defunto moraria nos próximos três meses.
A gripe Influenzae surtava a cidade maravilhosa.
O defunto venceu a morte.
Máscara, não,
Usa.
+
Vá,
Sina...
Os milicianos ficam para bandas de lá...
Nos jornais todos os dias estão,
o que os tornariam ainda mais próximos...
Do defunto.
Ocorre que, o primeiro impacto do defunto fora com a água da cidade do Rio de Janeiro.
Desde o mal cheiro da região portuária deixando a Rodoviária.
Até a água da bica.
O defunto não chegou a putrefar.
Ressurgiu antes.
Contudo, passou a acreditar viu que as águas dos rios que abastecem o estão em contínuo estado de putrefação.
Quanto aos milicianos.
Após 45 dias.
O defunto fez a seguinte análise.
Contrafação,
da atividade policial,
se passar por pessoas do mal,
falsificando o bem.
Narrando de um jeito simples.
A milícia reverte a ordem e o progresso.
Regiões da cidade ficam em pavorosa.
Especialmente as sociedades empresárias.
Sendo vitimadas.
Conto de Terror.
Oprimindo de forma ostensiva,
Poderiam ser chamados, de, OS...
...TENTAÇÃO
Em CAIXA alta.
BANCO institucionalizado pelas bandas de cá.
A partir de então,
Conflitava o defunto,
se,
si decidia.
Permanecer policial...
... e, de que lado
do lado do mal,
Ou,
verdadeiramente,
seguiria.... O caminho A verdade e A vida
Aguardemos a próxima temporada de:
"O PREÇO DA MORTE",,,