ALAN E EDU - CAPÍTULO 7
Alan levantou muito cedo. Foi até o pequeno quintal que tinha naquela casa de subúrbio, uma casa de vila; que hoje seria uma mansão para uma empregada de madame. Atualmente as ditas empregadas domésticas não estão indo a Paris. Elas comem osso, e acham isso uma dádiva. Sim, há professores, que também sorvem este quitute, afinal deputados, senadores e outros bichos ganham tão bem, que não sobra nada para outras categorias.
Ah, eu havia esquecido da corrupção endêmica que coabita com os brasileiros há séculos. Residir em uma casa de vila hoje, para um professor com mestrado, é um sonho de consumo incomesurável. Bem, voltando ao infante Alan, aquele que se engalfinhou com seu irmão mais velho à noite passada, o menino que amava sua mãe, e gostava de Bruce Lee; assim como sua progenitora: ele esfregou seus olhinhos cor-de-mel e foi até o quintalzinho daquela casa de vila na Vila da Pènha.
Tinha um jornal no chão da varandinha vermelha: Diário do Rio, era o jornal que estampava na primeira página, a seguinte manchete: "Homem morto por golpe marcial fatal é encontrado em carro na zona sul do Rio". Ao lado da notícia havia uma foto de Chico, sim, de Chico, o garoto reconheceu o algoz de sua mãe, aquele tarado, que queria machucá-la. O garoto reconlheu o objeto do chão, e correu para dentro de casa...
CONTINUA NO CAPÍTULO 8