O OBJETO 3 IND 14 ANOS TERROR
Silvia frita linguiça CABO DE REI, Luana prepara uma salada de alface, no rádio a tocar AMADO BATISTA.
Luana cantorola a música enquanto Silvia tira o avental e troca de roupa colocando um vestido curto de veludo vermelho, meias pretas 3/4 e sapatos de salto.
- Nossa, para que uma produção tão linda.
- Hoje vou arregaçar de ganhar.
- Calma ai tem chuva marcada para a madrugada viu amiga.
- Com chuva ou sem chuva eu vou quebrar a noite.
- Tomara que sobre para mim uns programinhas.
Elas riem, nisso toca o celular de Luana.
- Oi.........
Minutos depois ela desliga.
- O que houve?
- Mulher, seja o que for, venha comigo, arrumei um truque daqueles gata.
- Que porra de truque mulher.
Luana rodopia ali e abre a geladeira tirando desta a última lata de cerveja.
- Puta, bicha, só presta para beber.
- Aqui cerveja, lá vai ser só wisky.
Menos de 40 minutos, elas saem produzidas para a estrada principal fora da comunidade, logo pára um carro e elas entram.
Quase 20 minutos e elas descem em uma chácara bem cuidada com um lindo jardim japonês, entram em uma bela casa e logo na sala principal, 8 senhores que pelo porte, roupas e ambiente, indicam ser de alta classe.
- Boa noite.
- Boa.
Logo eles as rodeiam e Silvia é levada por 3 deles, os outros 5 ficam a brincar e acariciar Luana ali e logo uma música toma o ambiente e todos dançam com ar de diversão, pouco tempo e Silvia entra em um quarto com os 3, logo um sai e os dois que ficam vão tirando a roupa dela, ela se deita na cama e serve a eles seu serviço de sexo, eles se divertem em bebidas e drogas, tempos depois ela sente o ambiente forte, pesado e os caras ali em uma espécie de transe, ela adormece e quando acorda eles estão mortos decapitados.
Silvia ali se desespera ao ver os homens ali mortos um na cama e outro no chão ao lado da cama, seu corpo com salpiques de sangues, quando ela vai gritar sente um forte calafrio lhe percorrer o intímo e olha para trás, o terceiro homem vem a ela com um canivete e ela grita cruzando as mãos frente ao rosto e um vento lhe passa, ela abre os olhos e o homem esta a agonizar, o momento de seus últimos suspiros, com muito sangue saindo de sua boca e ouvidos.
- Sua bruxa.
- Nojento. Ela olha para ele e sai do quarto, na sala Luana se diverte já bêbada com os caras que ficaram, ela grita para a amiga para irem, Luana ainda sob o álcool a xinga mais decide por ir pegando sua bolsa.
- Aonde as meninas pensam que vão?
- Foda-se. Silvia diz olhando para eles e estes desmaiam e ela sai com Luana.
Pela rua elas correm até pararem num bar onde Luana pede 2 cervejas em latas enquanto Silvia pede um táxi, logo sentem um cheiro de queimado no ar.
- Amiga.
- O que foi?
- Olha.
Silvia olha para onde Luana aponta e um clarão demonstra algo a pegar fogo.
- Um incêndio, vou ligar para os bombeiros.
O dono do bar liga para o corpo de bombeiros enquanto Silvia sinaliza para Luana e elas saem dali, logo entram no táxi, minutos depois estão na rodovia onde Luana desce e corre para a moita a vomitar.
- O que foi?
- Amiga, aquele incêndio, com certeza foi naquela casa onde estávamos.
- Você não sabe se foi lá.
- Com certeza que sim.
- Esqueça, eles não valiam nada.
- Mulher, ali todos eram empresários.
- Só se forem do tráfico.
- Como você sabe, eu não te falei nada?
- Olha, a próxima que me meter com estes tipos eu fodo com a sua vida, ouviu bem?
- Mulher, você fez aquilo?
- Sim, você junto, viu eu jogar gasolina e riscar os fósforos?
- Mulher, tú tá diferente.
- Vamos seguir no trampo, fiz nada até agora.
- É melhor a gente trabalhar mesmo.
Logo elas estão nas boléias a atender os motoristas.
Fernanda termina de lecionar a última aula do dia, no caso noite, em um colégio estadual em PRESIDENTE VENCESLAU SP, professora de INGLÊS, PORTUGUÊS, GEOGRAFIA, ela trabalha os 3 períodos a semana toda para garantir o sustento seu e de sua filha de 6 anos.
Sai do colégio e liga a moto que com muito esforço esta a terminar as prestações, também daqui há 3 anos quitará a casa que fora financiada em 30% sendo 70% dado com o valor obtido de uma herança que recebera de um tio que não formara família.
No caminho pelo bairro SANTO CRISTO ela anda de olho no celular no ZAP para averiguar o grupo de um outro colégio, ela esta em quase todos os grupos de professores e com isso se íntera das novidades e lamentações.
- Boa noite.
- Oi.
Ali em frente, Yuri, o namorado de 3 anos em relacionamento mais que conturbado que ela poderia ter, o homem é agente penitenciário e já fora casado duas vezes e agora esta na cola de Fernanda que ora o quer perto e ora o quer bem longe.
- O que tem de tão interessante neste celular?
- Só o grupo de professores.
- Deixa eu ver.
- Por que?
- Por que eu quero ver.
- Não.
- Fer, para de palhaçada eu não estou pedindo, estou ordenando.
- O quê?
Sem dar tempo ela recebe um tapa e cai, ele pega o aparelho e confere, Fer se levanta com a mão no rosto.
- Cafajeste.
- Cale a boca.
- Satisfeito, viu algo que te fiz.
- Cale a boca. Quando o homem vai lhe bater um foco de luz é jogado neles, uma viatura para ali.
- Algum problema ai?
- Não senhor.
- Perguntei para a moça.
- Não sr, muito obrigado.
Fer responde cabisbaixa mais ouve o abrir da porta e vem a ela uma policial.
- O que esta havendo aqui, precisa de ajuda?
Fer olha para o policial que vê o rosto da professora avermelhar-se.
- Entre na viatura.
- Senhora.
- Entre.
Yuri tenta intrometer.
- Ela disse que esta tudo bem.
- Cale a boca ou quer ir dar um passeio com a gente?
- Tudo bem, tchau. Yuri sai e Fernanda entra na viatura, os policiais a deixam na portaria do condomínio que ela mora.
- Moça, relacionamento é sempre bom, mais homens tóxicos, ninguém merece.
- Obrigado.