O OBJETO 2 IND 14 ANOS TERROR
- Tá louca bicha, vai pro seu cafofo, eu quero limpar aqui e hoje vem o velho.
- O velho babão?
- Babão ou não, é ele que me ajuda e muito.
- Eu sei boba, boa sorte ai colega.
- Tchau.
Luana sai indo para o seu barraco, um tanto menor que o de Silvia, ja que essa por ser neta de um dos fundadores da invasão, herdara um bom terreno ali, mais agora se resumira aquele barraco onde mora.
Ela que ficara sozinha muito cedo devido a morte do avô arrumou alguns companheiros que a detonaram e para sobreviver resolveu por ir para a Raposo Tavares e vender sexo ali.
Silvia lava todo o barraco e guarda a louça que lavara numa pia do lado de fora e de uso conjunto com Luana.
- Pronto, agora vou tomar um banho. Com a muda de roupas limpas e chinelo na mão ela anda 5 barracos a frente e entra num banheiro externo, ali até pouco tempo lhe pertencia, mais ela teve de vender por uma micharia e no trato ficou decidido de fazer uso do banho ali.
Terminado o banho ela retorna para seu barraco logo avista seu velho amigo ali parado frente a porta do barraco.
- Não usa trancar não?
- Eu, até parece que alguém vai querer me roubar só se for as dividas.
- Tá, tudo certo?
- Tá ótimo.
- Vamos?
- Demorou. Ali na cama ela satisfaz o desejo do velho e logo recebe seus 300 reais.
- Obrigado.
- Na próxima semana eu trago mais.
- Eu sei que traz.
- Quer passear?
- Hoje não, olha eu estou um tanto cansada, tudo que mais quero é dormir naquela cama limpinha, viu.
- Já ia esquecendo, olha o que eu te trouxe.
- O quê?
O homem entrega um embrulho para ela, Silvia abre e se depara com o boneco de um garotinho com chifres.
- Nossa, bem feio hein.
- Acredite vai te trazer sorte.
- Tomara.
- Esta comigo a um bom tempo.
- Sério?
- Sim.
Silvia guarda o objeto na penteadeira e volta para o homem lhe beijando.
2
Silvia dorme o resto do dia e só acorda com as batidas na porta, logo Luana entra ali com um pote com comida, macarrão e frango.
- Parece gostoso.
- E esta, come logo piranha.
- Que horas são?
- Mulher já são 4 da tarde.
- O quê, eu dormi tudo isso.
- Mulher você desmoronou neste cafofo.
- Tenho que ir na vendinha.
- Faz o bilhete que compro o que quer.
- Sério, faz isso por mim?
- Lógico puta. Ela faz o bilhete e dá 200 reais para Luana, logo a amiga sai pela porta.
- Posso trazer umas latinhas de cerveja?
- Só 3, para você, pague para o cara a conta passada também e me traz o troco viu?
- Tá certo, piranha. Luana sai e uma mulher entra ali.
- Boa tarde comadre.
- E ai Laís, quanto tempo.
- Pois é mulher, tive lá para Campo GRande.
- E seus filhos?
- O mais velho esta em outro emprego, arrumou outra dona lá.
- Que bom.
- O do meio casou com uma crentinha, trabalha num mercado.
- Legal.
- O caçula resolveu, vai ficar no exèrcito.
- Ele decidiu isso?
- Bem, você sabe, ele e o tal dele.
- Ele ainda esta naquilo?
- Não sei mais o que dizer fia.
As duas conversam ali e por algumas vezes Silvia nota que Laís olha para o objeto ali na penteadeira.
- Que coisa bonitinha aquilo comadre.
- É, eu ganhei do velho.
- Nossa, é bem engraçadinho.
- Você acha?
- Sim.
Silvia vai até a penteadeira e pega a estatueta mais sente um ardor lhe percorrer o corpo.
- O que foi comadre?
- Nossa, senti um arder no corpo.
- Vou pegar água para você. Laís abre a geladeira e logo traz água para Silvia.
- Obrigado.
Luana entra ali com 3 sacolas de compras e deixa na mesa, logo abre um latão de cerveja.
- E ai dona Laís como esta aquele bofinho do seu filho?
- Muito bem, logo estara casado.
- Com aquele velho do exército?
- Bem, eu acho melhor ir indo, tchau.
- Esta cedo mulher fica mais vamos falar dos outros bofes que você pariu, vai?
- Tchau Silvia, se cuida e olhe bem com quem anda comadre.
Laís sai dali e Silvia ali calada na cadeira só acena de cabeça a saída da comadre.
221021..........