ALAN E EDU. UM CONTO DE TERROR. CAPÍTULO 2. CHAPTER 2
Neusa andava "voando", quase arrastando o filho (animado) com tanta beleza carioca, ele voltava sua cabecinha para trás, a cada vez que uma paisagem o emocionava. Mas a genitora tinha pressa em levá-lo ao médico, e o passeio seria mui rápido. O menino sonhava, sonhava...e ao mesmo tempo lembrava de alguns momentos pretéritos de sua vida, nada longa ainda.
Agora o sol se recolheu, nuvens surgiam, e a moça de óculos e pele morena disse: Filho vamos mais rapidinho, pois minha folga acaba às 15 h. E eu ainda preciso te levar ao médico, na Penha. Tá um pouquinho longe, teremos que pegar um lotação, e depois andar dois quarteirões...O menino não ouvia muito as palavras da mãe, que lhe soavam bem embaralhadas...
Ele viu um banco, em uma pracinha, e resolveu sentar. Ela gritou: Não Alan, agora não! depois você senta em casa...no entanto, o infante sorriu e jogou um beijo à mãe, e ela ao invés de abraçá-lo, ou beijá-lo, lhe deu dois tapões no braço esquerdo, que lhe marcaram a tez. Ele não chorou, só esfregou o bracinho, com um olhar profundamente perdido, e nem percebeu, que ao seu lado havia um palhaço.