RESPOSTA A TODOS OS PARTICIPANTES QUE CRITICARAM, ELOGIARAM E FIZERAM OBSERVAÇÕES AO CONTO SETEMBRO RUBRO CLTS15

RESPOSTA A TODOS OS PARTICIPANTES QUE CRITICARAM, ELOGIARAM E FIZERAM OBSERVAÇÕES AO CONTO SETEMBRO RUBRO CLTS15

Bom, agora que o certame acabou, como já disse aqui antes, vou responder a algumas críticas e observações que foram feitas pelos meus colegas sobre meu texto em Setembro Rubro, antes de falar sobre meu modo de criatividade:

Após o certame, essa longuíssima missiva apenas funcionará para mim como uma espécie de catarse, pois a água já foi derramada e não adianta fazer mais nada. Além disso, como estava “proibido” de fazer comentários sobre o meu próprio texto no concurso, agora posso, finalmente, me expressar.

Caro, Rodrigo Portela. Respeito sua opinião sobre meu texto em Setembro Rubro, mas me sinto obrigado a não concordar com sua opinião, apesar de, como já disse, respeita-la. Você disse não ter entendido “nada” do meu texto o que pra mim soou absolutamente o mais deslavado absurdo! Foi sério aquilo, amigo? Quando você fez essa crítica ao meu trabalho, decidi ler seus comentários sobre os textos dos outros participantes e percebi, pasmo, que você não só tinha entendido perfeitamente textos como o de MementoMori e Edgar Lins, como os aplaudiu de pé! Sendo que os referidos textos dos nossos colegas, apesar de bons, são muito complexos, cheios de palavras “difíceis” e complicadas, demandando de nós leitores uma leitura mais atenta e muito menos fluida, muitas vezes nos obrigando a parar e consultar significados no Google. E qualquer pessoa que ler seus comentários pode perceber isso. Na minha opinião, você não se baseou em “erros de virgulação” e nem em “erros ortográficos”, que se existirem, não foram em nada suficientes para estragar totalmente o meu texto, como quando você disse que a “estruturação do texto” prejudicou todo seu entendimento (e somente o SEU entendimento, como atestam os comentários elogiosos dos nossos colegas antes e após o seu). Ao meu ver, foi apenas uma “vingancinha” medíocre de sua parte por eu ter criticado, não de forma tão intensa, como agora, o seu “De pé, ó vítimas da fome...” . Esse seu texto sim, necessita muitíssimo de correções de roteiro e estruturação, além de conter erros crassos de virgulação e ortográficos. Além disso, podemos perceber claramente que os comentários que vieram depois do seu, procuraram seguir sua “opinião”, mostrando (isso ficou bem patente), que alguns avaliadores se deixaram levar pela sua opinião. Tanto que antes eram só elogios e depois começaram a pipocar críticas e observações, muitas vezes meio infundadas (e outras não) ao meu texto (que vou agradecer a algumas e refutar outras aqui também). Pra terminar, penso que o seu texto deveria ter sido desclassificado pela organização do certame, pelo simples fato de você ter feito um longuíssimo comentário sobre o ele dentro do seu próprio texto e isso, ao meu ver, feriu gravemente uma das regras do concurso, que é a de estarmos proibidos de comentar nossos próprios contos.

Minha recomendação para você é que leia muito mais do que tenta escrever, pelo menos por um bom período. Antes de sermos escritores, devemos ser excelentes leitores, coisa que faço a mais de quarenta anos ininterruptos, lendo tudo o que você possa imaginar. Além disso, pare com essa mania de ficar planejando demais um texto! Isso não existe, cara! Simplesmente sente-se, comece a escrever e se divirta. Não existe essa baboseira de “técnicas” para escrever. Esqueça dessas bobagens e simplesmente se divirta. Abraço

Caro, Edgar Lins e Affonso Luiz Pereira. Obrigado pelo seus Feedbacks ao meu texto Setembro Rubro. Mas penso que, por ser uma “fantasia”, como o Edgar mesmo disse, ficou claro que a “Arca da Aliança” estava enterrada sob as Torres e que, por isso, o vampiro ficaria mais vulnerável no local, não sendo nada “forçado” o motivo deles se confrontarem justo ali. Além disso, ficou subentendido, acho eu, a misteriosa relação de Victor Van Helsing (agora Starling), com o famigerado Osama Bin Laden. Cuja “explicação” será dada em uma futura aventura do protagonista (Victor Starling - TERRORISMO). Esses tipos de “ganchos” são recursos muito utilizados em histórias em quadrinhos. E, talvez pelo fato de vocês não estarem familiarizados com tais recursos, pode ter causado um certo desconforto.

Caro, Marceneiro e Wild Green. Penso que quando nos colocamos como “julgadores” em um certame, devemos deixar de lado nossos “gostos” e que, mesmo não gostando de uma narrativa mais eletrizante de ação e aventura, ou de diálogos mais longos e explicativos (e necessários) dos personagens, possamos julgá-lo pela escrita bem ou mal feita, se existem falhas graves de roteiro e entendimento, ou erros de português graves que prejudiquem sobremaneira a história. Eu, por exemplo, não curto muito histórias de horror “gore”, cheias de sanguinolência e violência sem sentido, mas deixei meu “gosto” de lado para tentar ser o mais imparcial possível. Pois se fosse considerar o meu “gosto”, teria rebaixado muitas notas nesse certame. O meu intuito é sempre divertir o leitor. É tirá-lo um pouco dessa realidade horrorosa em que nos encontramos e atirá-lo em um mundo melhor, cheio de aventura e fantasia, onde o mal nem sempre vence, e onde o bem, às vezes, pode ter uma chance (coisas que vocês parecem não “gostar” muito). Pois isso é que está na minha preferência enquanto leitor. Agora, como escritor, também sei criar contos mais densos, cheios de suspense e com fundo moral ao final. (Vide A entrevista, Corpos Celeste – fic cient. e A Maldição do Lobo).

E agradeço também ao comentário de Agnaldo Souza, o nosso campeão, que me alertou sobre a “hélice” dos aviões. Esses tipos de aviões não tem hélices e sim turbinas. Valeu, amigo! Agora, quanto ao fato de não ter mais reações das pessoas, concordo com você, mas o espaço não permitiu. Pensei em descrever pessoas caindo das escadas, pulando pra fora dos prédios e policiais locais atirando nos dois malucos, mas tive que cortar bastante coisa. Em breve , reformularei o conto, quando tiver mais tempo e farei vários acréscimos e, mesmo que ele fique muito mais longo, melhorará ainda mais a narrativa. Além disso, com relação à força eletromagnética, quis me referir à força Fraca da matéria, cuja ação impede que os átomos da matéria se toquem. Você acha que “pega” um objeto quando, na verdade, os átomos de sua mão e o objeto não se tocam de jeito nenhum. O que os dois irmãos gêmeos e gênios fizeram, foi “estender” o campo de atuação dessa força para milímetros ao invés de mícrons, criando assim uma espécie de “campo de força” ao redor do indivíduo. Isso será melhor explicado em um futuro conto da série “SetembroRubro” a qual ainda estou escrevendo.

Pra terminar, penso que o meu erro foi deixar escrito “(Conclusão)”, depois do título e isso pode ter provocado uma estranheza em alguns leitores. Mas fiz esse conto sabendo que a maioria não vinha acompanhando a saga e, portanto, ele tinha que ter um começo, meio e fim, sem prejudicar o entendimento de ninguém, mesmo praqueles que não vinham lendo outras histórias anteriores. Pois o meu objetivo aqui foi criar o interesse nos leitores da CLTS15 em fazer uma visita à minha escrivaninha e acompanhar toda a saga. E penso ter alcançado este objetivo. Ou não, já que teve gente aqui que não entendeu nada!

No mais, agradeço a todos pelos elogios, críticas e observações e por ter participado com o Setembro Rubro. Isso ajuda sobremaneira a melhorar minha escrita e minhas ideias. . Até breve.