VISITANDO EDGAR ALLAN POE E SEU CORVO...
Eis que ao ler o poema " O CORVO" e depois de dormir incondicionalmente elevando minha alma aos confins do desconhecido, me deparo com um lugar muito escuro e triste e que parece ser um grande cemitério devastado e ao mesmo tempo repleto de mortos e almas infelizes. Vejo almas sentadas em suas tumbas chorando a vida simples que já se foi e vejo homens maus sendo torturados em cima de suas lápides e tbm vejo almas correndo desesperadas de um lado ao outro a procura de .....
Vejo políticos ainda mentindo para outras almas ainda idiotizadas pelas mesmerizes da Terra e vejo ricos comendo fezes ao perder seus ganhos e vejo tbm crianças felizes e infelizes sem saber ao certo onde realmente estão e finalmente vejo filósofos dentro e fora de suas tumbas ensinando e desensinando a verdade e a mentira dos mundos e infra mundos e finalmente vejo homens simples que nada entende do que acontece ao seu pobre redor, enfim vejo tudo e não vejo nada ao mesmo tempo agora....E ao longe eu via um vulto todo vestido de negro embaixo de um longo chapéu com redondas abas e este parecia estar bêbado e sentado em seu túmulo ele tinha em sua companhia de um negro e odioso corvo que urgia sons horrendos e que pareciam nunca parar... Fui ter com tal vulto e qual não foi mina surpresa ao vislumbrar nosso velho e amado Poe sentado em sua lápide e ainda preso ao seu Corvo poético e eu tentei conversa com nosso sombrio poeta:
- Aqui ainda jazes grande poeta dos horrores?
- Sim relés mortal, ainda sucumbo as premissas da morte após séculos de nostalgia e tu p que fazes em esmos planos?
- Não sei! Só sei que ao ler um obra tua, acordei aqui e nem sei se vivo ou morto ainda estou...
- Perguntas ao Corvo e este grasnará as verdades que quereis saber.
- E aqui o Corvo falas?
- Além de explanar ele tbm expõe tuas mazelas terrenas e se tens coragens siga o Corvo e derrame suas lágrimas de pobre e indefeso mortal que es... Eu fui um poeta morto e agora vivo estou nos umbrais da escuridão e tu nem jazes ainda entre os mortos e já achas que sabe algo, tolo és estupida criatura em achar que sabeis algo. Tu és apenas o verme que rasteja mórbido na lama de sua demência e finis est...
Então vislumbrei tal ave agourenta e me arrepiei e ao encarar vil criatura ela solta seu peculiar som que me arrepia de imediato e eu ainda tremendo tento se aproximar e me lembro de Lenora a amada do mestre que agora me ignoras:
- Vil demônio! Porque aqui me encontro? Tu ave dos inferno explicai o que faço nesses portais umbralicos?
- NUNCA MAIS! NUNCA MAIS!
- Não entendo o que dizes e este "nunca mais" é mero poema do mestre que se esconde na saudade dos mortos e o que eu queria saber era o que simplesmente faço aqui seu ser insano e sombrio como a noite que aqui se encerra e nunca tardas em ir ao crepúsculo de nossa existência....
- NUNCA MAIS! NUNCA MAIS!
- Nunca mais? O que quereis dizer com isso ave infame? Nunca mais voltarei? Nunca mais serei o mesmo? Ou nunca mais tu dirá nunca mais?
- NUNCA MAIS! NUNCA MAIS!
- Vejo que estupido sou ao não entender seus paradigmas filosóficos e isso me envergonha deveras, querias eu seu como o mestre e entender seus códigos abissais!
- Pobre alma! Nosso amigo Corvo vislumbra tua alma e tu não sentes que ele te abriu? Ele destrincha teu âmago e teu interior é violentado ao ponto de colisão infra espiritual e isso pode causar o caos em teu espírito que de nada vale em suma. Tu és apenas um pobre indefeso que vaga no aqui e no agora sem saber o caminho das realidades plenas e se perdes na utopia de ser um ente que pensas que pensa algo que na realidade nunca havia pensado e sim meramente imaginado em teu amargo fruto imaginativo e teu pensamento confuso me faz rir e por isso meu amigo Corvo debocha de ti... NUNCA MAIS! NUNCA MAIS! É o recado para os infames...
Ao ouvir tão duras palavras eu me senti um verme que roeu as carne frias de Machado de Assis e nem Lovecraft poderia me salvar daquela lúxuria a que me acometi e o que eu queria era acordar daquela NOX ARCANA e infelizmente não conseguia e o maldito Corvo sentado ao lado do poeta parecia rir de meu pobre espirito idiota que perdido morria de vergonha ao não entender o passado das coisa e muito menos o futuro perdido que nos acometia em séculos vindouros de caos e sofrimento. Sim amigos! Tudo agora era trevas e eu navegava as procelas do furor numa sinfonia dodecafonia de imbecilidades e me afogava no sangue que ejaculava dos versos do poeta morto que agora me virava as costas e me perdia para sempre.....
Então eu despertei e nunca mais fui o mesmo! Penso que morri naquele encontro e que partes de meu espectro confuso ficaram imbuídos aos espectros daquele cemitério invernal e eu me arrependi de ter perdido meu tempo e de nada ter conseguido obter ao encontra tão sombria alma dos séculos vindouros... Agora me encontro aqui, triste, inútil e abandonado, sorvi garrafas de whisky e a Magnum 44 me olhava incessante (ela estava carregada) e na parede de meu quarto um pôster do poeta me encaras me chamando de volta ao inferno e dentro de mim ouço a canção do nefando Corvo à me convidar para a última ceia e eu apanho a pistola e olho para o pôster, no tapedeck Nox Arcana urge alto e o estampido ecoa como o trovão e eu novamente ouço a canção que nunca mais sairá de minha alma:
Vejo políticos ainda mentindo para outras almas ainda idiotizadas pelas mesmerizes da Terra e vejo ricos comendo fezes ao perder seus ganhos e vejo tbm crianças felizes e infelizes sem saber ao certo onde realmente estão e finalmente vejo filósofos dentro e fora de suas tumbas ensinando e desensinando a verdade e a mentira dos mundos e infra mundos e finalmente vejo homens simples que nada entende do que acontece ao seu pobre redor, enfim vejo tudo e não vejo nada ao mesmo tempo agora....E ao longe eu via um vulto todo vestido de negro embaixo de um longo chapéu com redondas abas e este parecia estar bêbado e sentado em seu túmulo ele tinha em sua companhia de um negro e odioso corvo que urgia sons horrendos e que pareciam nunca parar... Fui ter com tal vulto e qual não foi mina surpresa ao vislumbrar nosso velho e amado Poe sentado em sua lápide e ainda preso ao seu Corvo poético e eu tentei conversa com nosso sombrio poeta:
- Aqui ainda jazes grande poeta dos horrores?
- Sim relés mortal, ainda sucumbo as premissas da morte após séculos de nostalgia e tu p que fazes em esmos planos?
- Não sei! Só sei que ao ler um obra tua, acordei aqui e nem sei se vivo ou morto ainda estou...
- Perguntas ao Corvo e este grasnará as verdades que quereis saber.
- E aqui o Corvo falas?
- Além de explanar ele tbm expõe tuas mazelas terrenas e se tens coragens siga o Corvo e derrame suas lágrimas de pobre e indefeso mortal que es... Eu fui um poeta morto e agora vivo estou nos umbrais da escuridão e tu nem jazes ainda entre os mortos e já achas que sabe algo, tolo és estupida criatura em achar que sabeis algo. Tu és apenas o verme que rasteja mórbido na lama de sua demência e finis est...
Então vislumbrei tal ave agourenta e me arrepiei e ao encarar vil criatura ela solta seu peculiar som que me arrepia de imediato e eu ainda tremendo tento se aproximar e me lembro de Lenora a amada do mestre que agora me ignoras:
- Vil demônio! Porque aqui me encontro? Tu ave dos inferno explicai o que faço nesses portais umbralicos?
- NUNCA MAIS! NUNCA MAIS!
- Não entendo o que dizes e este "nunca mais" é mero poema do mestre que se esconde na saudade dos mortos e o que eu queria saber era o que simplesmente faço aqui seu ser insano e sombrio como a noite que aqui se encerra e nunca tardas em ir ao crepúsculo de nossa existência....
- NUNCA MAIS! NUNCA MAIS!
- Nunca mais? O que quereis dizer com isso ave infame? Nunca mais voltarei? Nunca mais serei o mesmo? Ou nunca mais tu dirá nunca mais?
- NUNCA MAIS! NUNCA MAIS!
- Vejo que estupido sou ao não entender seus paradigmas filosóficos e isso me envergonha deveras, querias eu seu como o mestre e entender seus códigos abissais!
- Pobre alma! Nosso amigo Corvo vislumbra tua alma e tu não sentes que ele te abriu? Ele destrincha teu âmago e teu interior é violentado ao ponto de colisão infra espiritual e isso pode causar o caos em teu espírito que de nada vale em suma. Tu és apenas um pobre indefeso que vaga no aqui e no agora sem saber o caminho das realidades plenas e se perdes na utopia de ser um ente que pensas que pensa algo que na realidade nunca havia pensado e sim meramente imaginado em teu amargo fruto imaginativo e teu pensamento confuso me faz rir e por isso meu amigo Corvo debocha de ti... NUNCA MAIS! NUNCA MAIS! É o recado para os infames...
Ao ouvir tão duras palavras eu me senti um verme que roeu as carne frias de Machado de Assis e nem Lovecraft poderia me salvar daquela lúxuria a que me acometi e o que eu queria era acordar daquela NOX ARCANA e infelizmente não conseguia e o maldito Corvo sentado ao lado do poeta parecia rir de meu pobre espirito idiota que perdido morria de vergonha ao não entender o passado das coisa e muito menos o futuro perdido que nos acometia em séculos vindouros de caos e sofrimento. Sim amigos! Tudo agora era trevas e eu navegava as procelas do furor numa sinfonia dodecafonia de imbecilidades e me afogava no sangue que ejaculava dos versos do poeta morto que agora me virava as costas e me perdia para sempre.....
Então eu despertei e nunca mais fui o mesmo! Penso que morri naquele encontro e que partes de meu espectro confuso ficaram imbuídos aos espectros daquele cemitério invernal e eu me arrependi de ter perdido meu tempo e de nada ter conseguido obter ao encontra tão sombria alma dos séculos vindouros... Agora me encontro aqui, triste, inútil e abandonado, sorvi garrafas de whisky e a Magnum 44 me olhava incessante (ela estava carregada) e na parede de meu quarto um pôster do poeta me encaras me chamando de volta ao inferno e dentro de mim ouço a canção do nefando Corvo à me convidar para a última ceia e eu apanho a pistola e olho para o pôster, no tapedeck Nox Arcana urge alto e o estampido ecoa como o trovão e eu novamente ouço a canção que nunca mais sairá de minha alma:
- NUNCA MAIS!!!! NUNCA MAIS!!!!