O Algoz
Em tempos imemoriais, uma mórbida criatura, que faz dos cemitérios sua morada, se levanta de seu leito nas avenidas da necrópole ao se ver faminto. Costuma, nessas horas, ir à entrada de seu "lar", em busca do alimento que sustenta à sua magra carcaça ancestral. Se não encontrá-la, ali da entrada, o Algoz caminha, de preferência, pelos arredores, muitas vezes em ruas normalmente desertas, na esperança de encontrar pessoas vivas com que se alimentar. Algumas vezes encontra grupos andando, mas se contenta apenas com uma ou duas pessoas por vez, já que encontra uma abundância de medo em poucas almas. Mostrando -se visível apenas aos alvos de suas investidas, o Algoz permanece, observando a certa distância da vítima, atormentando-a até paralisá-la de medo, e assim matar cruelmente e depois se alimentar com a alma recém ceifada.