Mercenários [miniconto]

Nem percebe, mas a morte se aproxima. Passos marcados. Passos cautelosos. Passos perigosos. Há anos o mesmo ofício, era só mais uma demanda. Desavisado empresário, cheio de inimícias, alvo de muitas milícias... Mas sempre protegido em seu "castelo". Foi requisitado seus serviços. Célebre assassino... Infiltrou-se com facilidade no covil do assassino de massas. Dois mercenários, mas com ideais divergentes. Foi num instante e findou o império. Uma única facada em sua nuca, sequer gritou. De lá, também facilmente, saiu. Impune, incólume, tranquilo. Mais um trabalho feito, mais dinheiro.

Rodrigo Hontojita
Enviado por Rodrigo Hontojita em 07/06/2021
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