Um dia
Meia noite... todos prostrados rememorando o passado. Lágrimas e orações na noite livre, viajando a prisão da obscuridade pretérita. Morre, por um instante, o presente; reconectam-se ao sofrimento antepassado. Local sagrado: onde sangue inocente fora derramado. Hoje lavado espiritualmente com as lágrimas dos mesmos transcendidos na bênção do futuro.
A Fera decretou sua lei: - Torna-se o meu querer a lei!
O querer da Fera, logicamente, era feroz. Sanguinário, cruel, atroz. Seu paladar era insaciável, sempre querendo saborear mais daqueles corpos, mais do sangue, mais da agonia. Mesmo sendo eterno o trauma, dedicavam um dia para lembrá-lo...