Recomendo que leiam os capítulos anteriores para melhor compreender a sequência factual do conto.
Boa leitura. Abraços ej.
obs...:
... esta é uma obra de ficção científica e quaisquer semelhança com nomes e fatos da realidade será por mera coincidência.
AS AVENTURAS DE MORGAN JOHN e O NOVO DILEMA
CAP. XXV
- No Capítulo anterior, John acendeu os faróis do carro e em seguida partiu rumo ao fim do túnel, ele andou uns 100 metros e chegou à boca do túnel e embaixo havia somente mata fechada e estava muito escuro, pois, o dia já estava quase no fim. Mesmo assim, ele não desiste e parte para a aventura, desce rumo ao mato fechado, seguindo uma trilha e essa trilha parece que terminava logo abaixo após andar uns 250 metros de mata fechada, a sua surpresa ainda estava por vir, e logo abaixo John encontra uma espécie de bueiro no meio da mata e lá poderia descer uma longa escada rumo ao fundo, que era muito escuro, mas muito escuro mesmo. John com muita dificuldade e com suas mãos trêmulas, conseguiu tirar uma caixa de fósforos do bolso de sua jaqueta e o acendeu e levou um tremendo susto quando deparou-se com muitas caixas de madeira trancada com cadeados, eram centenas delas, mas, uma estava aberta e seu conteúdo quase todo removido, eram jóias e moedas de ouro.
-John ficou parado sem saber o que fazer, sentou-se numa das caixas e tentou ainda em vão abrir as demais, porém, os cadeados estavam muitos velhos e enferrujados pela umidade do local e ainda poderia sentir gotas de água caindo em sua cabeça, mas, como o dia já estava no fim e dava para se ser pela fresta da grande pedra da entrada da caverna, os últimos raios de sol. As horas passaram mais depressa... - De volta à caverna John começou vasculhando as redondezas, não encontrou nada de valioso à vista. A caverna era relativamente grande, mas, de todos os pontos dava para ver alguém entrando ou saindo, ela era arredondada. Uma coisa deixou John muito curioso, “ havia um sinal de que alguma pedra teria sido removida recentemente” – John, logo pensou, “aquele malandro do Morgan retornou aqui na minha ausência e deve ter retirado mais coisas de que tínhamos conhecimento”. John então chegou mais perto e forçou a pedra, mas, ela nem se movia, pois, era grande demais e somente com um animal bem mais forte ou um trator para conseguir pelo menos afastar um pouco. John lembrou-se da última vez que fez isto, voltou na sua pick-up e trouxe cabos de aço, cordas etc... amarrou muito bem e deu partida na camioneta, afastou 30 ou 40 cm, mas, ou suficiente para poder passar tranquilamente. Quando John adentrou no recinto, percebeu que além de uma passagem secreta, ela iria dar em outro lado da montanha, pelo menos ali por perto não havia nada de especial, era um túnel pequeno, especialmente construído há anos, mas, John desconhecia esse túnel, apesar de seu sua fazenda, mas, como ela era muito grande , de mais de 1.000 alqueires, não tinha conhecimento de tudo o que ocorria e continha nela. Porém, acha que Morgan já sabia dela há muito mais tempo. John acendeu os faróis do carro e em seguida partiu rumo ao fim do túnel, ele andou uns 100 metros e chegou à boca do mesmo e quando olhou para baixo no despenhadeiro, lá embaixo havia somente mata fechada e estava muito escuro, pois, o dia já estava quase no fim. Mesmo assim, ele não desiste e parte para a aventura, desce rumo ao mato fechado, seguindo uma trilha e essa trilha parece que terminava logo abaixo após andar uns 250 metros de mata fechada, a sua surpresa ainda estava por vir, e logo abaixo John encontra uma espécie de bueiro no meio da mata e lá poderia descer uma longa escada rumo ao fundo e lá, muito escuro, John acendeu um fósforo e deparou-se com muitas caixas de madeira trancadas com cadeado, eram centenas delas, mas, uma estava aberta e seu conteúdo quase todo removido, eram jóias e moedas de ouro.
-John ficou parado sem saber o que fazer, sentou-se numa das caixas e tentou ainda em vão abrir as demais, porém, os cadeados estavam muito velhos e enferrujados pela umidade do local e ainda poderia sentir gotas de água caindo em sua cabeça, mas, o seu grande dilema agora era como remover tantas caixas para o alto do solo, sem que ninguém ficasse sabendo.
- A noite estava chegando e naquele local o frio era intenso e a umidade bastante alta, e de repente começa uma forte chuva com raios ventos e trovões. John se recolhe para o fundo da caverna e não lhe restavam muitas alternativas. Ou ficava ali, até que o temporal passasse, ou enfrentava a chuva o vento e os raios pelo meio da floresta. Mas, John não queria se arriscar, sua idade já não permitia muitas peripécias e seu corpo estava cada vez mais esguio e fraco. John sentia muitas dores nas costas e nos pulmões, contava com mais de 66 anos e já não era como um menino, que podia tomar banho de chuva e depois encostar-se a um borralho de fogão e se aquecer. Ele estava com poucas roupas, apenas um blusão de couro velho, marrom e surrado, lhe acompanhava há pelo menos 40 anos... John parou para pensar e começou andando pela caverna, apenas com uma luz de uma pequena lanterna que carregava e num passo de mágica sentiu uma corrente de ar. Seguiu a corrente de ar e após subir bastante saiu junto a um tronco de árvore ainda viva, mas, que tinha uns 3 metros de diâmetro e de lá poderia avistar o vale e seus rios caudalosos. Logo ao amanhecer, John teve uma idéia, desceu para as margens do rio e reparou que haviam muitas tábuas soltas, mas, não sabe dizer de onde vieram. John planejou uma pequena jangada, passou horas e horas atrelando tábuas. Até que no terceiro dia, já não agüentava mais de tanta fome, saiu para pescar, e logo de cara conseguiu três grandes peixes, que os fisgaram com uma vara fina. John preparou uma (*¹) trempe feita com pedras, fez uma coivara e acendeu um fogo, mas, o difícil estava em comê-lo sem sal. Mas, John sabia como arrumar sal das rochas e buscou dentro da caverna um pó semelhante, passou por sal e assim devorou os três peixes numa rapidez espantosa. Ainda naquela mesma manhã saiu para pescar mais, só que desta vez conseguiu apenas um, mas, para quem estava com muita fome teria que arrumar algo mais, saiu à procura de raízes, encontra mandioca e batatas silvestres. Ele assou uma montanha delas e comeu com peixes. Já, com a barriga cheia e bem mais forte do que antes, John, passou ao seu plano principal, que era remover aquelas caixas de madeira para a sua jangada e tentar levar o que poderia ser levado. John, começou a fazer o carregamento e após ter levado cinqüenta caixas média, medindo 40x20 cm e 15 cm de altura, o que não parecia muito pesadas, porém, em se tratando de objetos de ouro, moedas, barras de ouro e prata, jóias etc, pesam bastante, conseguiu levar mais 10 caixas, mas, a jangada parecia não suportar tanto peso e começa a se afundar, John, teve que retirar quase vinte caixas e amoitou-as na beira do rio, fez um moita de galhos verdes, voltou à caverna, tampou tudo e sem deixar muitos vestígios, espalhou folhas secas no local, para que ninguém percebesse a verdadeira entrada e voltou para sua jangada , subiu a bordo, fez o sinal da cruz e disse, “meu Deus, guia-me ao meu destino , leva-me e traga-me de volta sã e salvo"... O rio parecia muito calmo no começo, sem muitas corredeiras. John viajou por quase 10 horas sob a jangada e nada de turbulência. Andou demais e não tinha mais noção de onde estava. Ele saiu da caverna às 9 horas da manhã e desceu o rio e às 7 da noite, já não se viu quase nada e John decidiu que deveria parar e como o rio estava bem calmo, John ancorou sua jangada e ali mesmo atracou e amarrou-a a uma árvore bem frondosa e forte. De vez em quando se ouvia um “ploc” na água e John observou que eram frutos que estavam maduros e caiam na água e com isto os peixes afloravam em busca dos frutos e John que estava bastante faminto, resolve comer alguns desses frutos, como tinham ainda seus apetrechos de pescaria, sacou sua vara de pescar como isca foram aquele frutos. Passou quase 40 minutos sem que alguns peixes pelo menos beliscassem a isca, mas, em seguida John colocou o seu molinete digamos assim entre uma fenda nas tábuas da sua jangada e como as horas estavam bem avançadas e o sono veio de repente, resolveu dormir um pouco e este cochilo demorou tanto que acordou com os raios do sol em seus olhos... Imediatamente lembrou-se de averiguar o anzol, mas, para sua surpresa a vara não estava mais por alí. John então seguiu a trajetória da mesma e pode ver que algo se mexia logo abaixo das tábuas, e percebeu que ao ser fisgado o peixe se enroscou e se enrolou todo em galho e raízes por perto da jangada e então ficou fácil de capturá-lo. John aproveitou apenas o peixe, era médio, pesava quase 10 kg, os anzóis se perderam, quebraram e a vara também, mas, o mais importante ficou o peixe que ainda estava vivo, mas, se debatendo. Johm retirou-o do poço e deixou-o ali mesmo nas tábuas. Agora era a hora do rancho, pensou ele, desceu da jangada, arrumou gravetos secos e fez seu fogo. Limpou o peixe e espetou-o numa vara e fez uma espécie e forquilha e deixou assando. Enquanto isso fez uma sondagem do local, mas, a mata ciliar era muito densa e não se via nada, somente as nuvens carregadas no céu... John apressou-se em voltar e comer o peixe, mesmo sem o bendito sal, mas, mesmo assim, foi legal. Não conseguiu comê-lo por inteiro, mas, envolveu os pedaços assados numa grande folha e guardou para depois e soltou a jangada e começou novamente a descida do rio, desceu por vários kilômetros e nada de encontrar uma alma viva. Após isto, as coisas começaram a se complicarem, pois, havia pessoas nativas e bastante hostis naquela hora. John não tinha nada para se defender, não tinha arma de fogo, mas, tinha apenas um facão, o qual utilizava sempre que andava nas matas fechadas. Os nativos adentraram o rio e estavam vindo em direção à jangada, com intuito, segundo entendeu John, de lhe tomarem as caixas, mas, os nativos não tinham consciência do que havia nas caixas, certamente pensavam que existiriam alimentos etc... Começou uma grande batalha entre John e os nativos, mas os mesmos não possuíam armas de fogos também, mas, tinham flechas envenenadas com veneno de cobras perigosas. John começou o ataque, pois, eles estavam aparecendo de todos os lados e como não falavam línguas conhecidas, ficou muito difícil a comunicação. O que lhe restou foi aplicar a sua defesa e a única solução imediata que viu, foi utilizar o seu velho facão. John nem sabe contar quantos braços decepou e nem quantas cabeças teve que cortar. Na realidade, o rio por onde navegava era bastante caudaloso e podiam-se ver o sangue descendo , tingindo totalmente da cor rubra e juntamente com isto, os corpos boiando. Eram centenas deles, mas, John não ficou apenas com o sentimento de ter que aniquilar aquelas criaturas, perdeu também algumas caixas. As criaturas continuaram a aparecer do nada, e as margens do rio pareciam que estavam repletas de criaturas de estaturas medianas e certamente aquelas mesmas criaturas de outrora. John estava muito cansado e não suportou uma pancada na cabeça recebido quando se abaixou na jangada para evitar perder mais um caixa de ouro e desmaiou. A jangada continuou descendo o rio e após uns 10 km de descida esbarrou-se em um grande tronco que obstruía a passagem estreita do rio e logo abaixo a uns 50 metros havia uma grande queda d’agua, na realidade uma cachoeira enorme. Com a pancada da jangada no tronco de árvore John recobra os sentidos e se assusta ao ver que tudo estava ainda por ali e que tudo o que se passou ou não se passou, não foi nada mais do que um delírio seu e atribuiu tudo isto àqueles frutos que comeu durante a noite e também em razão da carne do peixe, pois, eles também se alimentavam daqueles frutos. Mais tarde John observou mais detalhadamente aqueles frutos e percebeu que eram venenosos e realmente tinham poder alucinógeno. Como nada daquilo tinha acontecido, John olhou para traz e percebeu que havia uma pequena fumaça lá atrás e tentou remar até aquela pequena fumaça que ficava a uns 50 metros e outra constatação foi feita, John não desceu nada no rio e ficou ali o tempo todo, a noite inteira e até as 9 horas da manhã dormindo e completamente sedado, pois, adormeceu completamente por causa dos frutos que havia comido. John olha para o céu e com as duas mãos esfrega a cabeça e o seu rosto todo coberto de barbas brancas e não consegue mais acreditar no que está acontecendo. Pensou... Será que estou ficando louco? Desce da jangada e em cima do barranco fica gritando bem alto.. Meu Deus.. Meu Deus... Meu Deus me ajude nesta hora difícil, me coloca no caminho certo e dê-me uma direção! Preciso encontrar minha família, meus pais... John parecia que estava mesmo atormentado por alguma coisa. Seus pais haviam desaparecido quando ele ainda era criança e nunca mais os viram. Acreditava que seus pais foram abduzidos ou seqüestrados por seres do espaço e nunca mais os viram depois daquele dia. Mas ele nunca perdeu as esperanças e tinha a certeza de que um dia iria encontrá-los. Mas, se John estava com a idade avançada, como seria possível seus pais ainda estarem vivos? John era mesmo um louco e somente um louco poderia ter pensamentos tão absurdos. Agora, que tudo não passou de alucinações e tenta sair dali e voltar para sua fazenda. E a alguns quilômetros lá estava sua camionete, com ele havia deixado, mas, com as chaves na ignição...Ele retorna ao rio por uma trilha e aos poucos consegue levar todas as caixas e lota a carroceria da pick-up. John agora está a caminho de suas terras e está ansioso para chegar, tomar aquele banho quente, relaxar o corpo etc... Ele logo de cara tem uma grande surpresa....
AS AVENTURAS DE MORGAN JOHN REENCONTRA MORGAN E MORGANA NOVAMENTE CAP. XXVI
Próxima Aventura:
- No Capítulo anterior, Agora, que tudo não passou de alucinações e tenta sair dali e voltar para sua fazenda. E a alguns quilômetros lá estava sua camionete, com ele havia deixado, mas, com as chaves na ignição... Ele retorna ao rio por uma trilha e aos poucos consegue levar todas as caixas e lota a carroceria do pick-up. John agora está a caminho de suas terras e está ansioso para chegar, tomar aquele banho quente, relaxar o corpo etc...
- Ele logo de cara tem uma grande surpresa...Morgan e Morgana estavam bem tranqüilos em sua fazenda. Era quase noite quando John apareceu. Ele não tem noção de quanto tempo esteve fora. Entrou em sua casa e viu que tudo estava muito bem arrumado, Morgana havia feito uma faxina geral e Morgan estava ajudando em tudo, mesmo com a sua saúde um pouco debilitada. John faz primeiro o que havia prometido a si mesmo, primeiro guarda sua pick-up na garagem, tranca tudo muito bem, com cadeados fortes e correntes de toda espessura, não que Morgan e Morgana não fossem confiáveis, de certo modo não eram mesmo, pois, haviam passado por diversas situações e provas de honestidade, mas, acha que o melhor mesmo é se prevenir, pois, ali estava a sua aposentadoria. Ele adentra à sua casa e presencia Morgan e Morgana aos gritos em sua hora de prazer, logo dentro de seu quarto e sua cama, a porta estava aberta e não perceberam a sua chegada. John não interrompe, deixa rolar tudo numa boa. Meia hora depois, Morgan deixa os aposentos, John estava tomando seu banho quente e relaxando na banheira, sai em seguida e dá de cara com Morgana toda nua e então, muito sem graça, ela se assusta e se enrola na toalha e passa para o banheiro e sem dizer nada, como se não tivesse que dar nenhuma explicação fica calada. Morgan também está agindo da mesma forma. John espera a hora do jantar e faz uma reunião com Morgan e Morgana e coloca tudo em pratos limpos e esbraveja dando murros na mesa, “ Agora é a hora da verdade, eu não quero saber de animosidades aqui dentro desta casa, nós temos que nos entendermos”. Se quiserem morar aqui terão que seguirem as minhas regras de agora em diante. Depois disso, Morgan tenta dar explicações sobre os acontecimentos e diz se arrepender de ter se afastado daquela maneira e de ter se aliado à Morgana para no início prejudicá-lo. Morgana também diz estar um tanto quanto arrependida de tudo e promete mudar o comportamento. John, como que querendo selar aquela nova união, convida-os a irem a uma igrejinha que havia ali perto para assistirem a uma missa e por coincidência naquele dia fazia justamente 56 anos que seus pais haviam desaparecido, quando ainda tinha dez anos de idade. Mesmo não confiando muito nos dois, apela para dar mais uma chance aos rebeldes e reorganiza seus planos. Com uma voz ainda firme, se levanta e faz uma convocação a Morgan e Morgana e pede lealdade em tudo o que fizerem daqui por diante. John promete liberação de dinheiro para tudo o que for necessário, o estritamente necessário, pois, não quer que os gastos sejam exagerados, pois, quer uma sobra do dinheiro que vai apurar com a venda das jóias e que serão aplicados na própria fazenda, uma vez que ultimamente anda muito desleixada e sem nenhuma aplicação prática. Está precisando de muitas coisas, tipo renovação das pastagens, criarem áreas de plantações de insumos para produção de rações para os animais, aquisição de máquinas, instalação de moinhos de geração de energia e muito mais.
AS AVENTURAS DE MORGAN A RETOMADA DAS BUSCAS
CAP. XXVII
CAP. XXVII
- Na aventura anterior... John, como que querendo selar aquela nova união, convida-os a irem a uma igrejinha que havia ali perto para assistirem a uma missa e por coincidência naquele dia faziam justamente 56 anos que seus pais haviam desaparecidos, quando ainda tinha dez anos de idade. Mesmo não confiando muito nos dois, apela para dar mais uma chance aos rebeldes e reorganiza seus planos. Com uma voz ainda firme, se levanta e faz uma convocação a Morgan e Morgana e pede lealdade em tudo o que fizerem daqui por diante. John promete liberação de dinheiro para tudo o que for necessário, o estritamente necessário, pois, não quer que os gastos sejam exagerados, pois, quer uma sobra do dinheiro que vai apurar com a venda das jóias e que serão aplicados na própria fazenda, uma vez que ultimamente anda muito desleixada e sem nenhuma aplicação prática.
- Está precisando de muitas coisas, tipo renovação das pastagens, criar áreas de plantações de insumos para produção de rações para os animais, aquisição de máquinas, instalação de moinhos de geração de energia e muito mais. Mas, Morgan não garante nada a John e dali sai sem dizer uma palavra sequer. Morgana também sai do ambiente junto com Morgan, parece que estão aliados, porém não ficou certo entre eles que iriam ficarem junto a John... A noite chega e os dois rebeldes não aparecem na fazenda e John fica preocupado com tudo o que disse a eles. Agora não tem muito que fazer, pois, foram embora. A vida de John continuou e mesmo estando só, conseguiu alguma coisa.
AS AVENTURAS DE MORGAN A VERDADE SOBRE MORGAN E MORGANA
CAP. XXVIII
CAP. XXVIII
-Após 56 anos do desaparecimento dos seus pais, John, já não tem certeza da confiança que acreditava ter em Morgan e Morgana. Muito triste pelos acontecimentos, John resolve vasculhar documentos, fotos antigas de seus pais e fica ali parado, estático apenas olhando as fotos. Mas, mexendo no baú, encontrou uma espécie de bilhete escrito a lápis e percebe que há escrito ali um pedido de socorro e a letra é com certeza de seu pai.
- No bilhete provavelmente endereçado à polícia, nunca chegou às mãos do delegado, pois, nota-se que é original e estava dobrado em quatro partes e tinha uma mancha, que tinha aparência de sangue. John, consegue ler as letras, mesmo apagadas e descobre algo inusitado. No bilhete, o seu pai faz uma revelação e esta revelação envolve justamente, Morgan e Morgana. No bilhete existem apenas duas frases e a primeira diz: “Senhor Delegado, preciso de ajuda urgente”, e a segunda diz: “estamos sendo ameaçados de morte, eu e minha esposa e os acusados são: Morgan e Morgana”. Diante daquela revelação, John, que estava de pé, lendo o bilhete, sentou-se e ficou pálido e muito nervoso. Ele não poderia acreditar que pessoas que estavam em seu convívio há anos, pudessem ter feito algo de mal aos seus pais.
-A noite chega e os dois rebeldes não aparecem na fazenda e John fica preocupado com tudo o que disse a eles. Agora não tem muito o que fazer, pois, foram embora. A vida de John continuou a mesma e mesmo assim estando só, conseguiu alguma coisa.
Passaram-se mais de 30 dias e nem sinal do casal rebelde.
A vida de John continua. Ele fica na fazenda, porém, embora levando uma vida muito solitária, mas, de repente quando ainda estava dormindo alguém faz um “toc toc” em sua porta, passava da meia noite. Levantou-se meio tonto, pois, estava pegando no sono e quando abre a porta, enxerga muitas luzes vermelhas do tipo giroflex. Pensou... Agora chegou a minha vez. Abriu a porta sem pestanejar, muitos ficaram parados e apenas uma de uniforme da polícia veio ao seu encontro. Era uma mulher policial e mostrou-me dois mandados de prisão em nome de Morgan e Morgana. Ainda eram resquícios do que sobrou quando do exercício na prefeitura. John leu por alta o mandado, mas, como não era contra sua pessoa, ficou relaxado e quando pediu para averiguar o local, John permitiu, mas, permaneceu no alpendre de sua casa. A polícia fez seu trabalho por quase duas horas, mas não encontrou nada, mas, recomendou a John que se por acaso soubesse de notícias dos dois, poderia avisar pelo número que lhe forneceu, o 190.
-John, estava muito desconfiado de Morgan e Morgana e suspeita de que os mesmos estão escondidos naquela caverna onde foi encontrado o tesouro. Antes mesmo de sair às buscas, John volta à sua garagem para abrir algumas caixas que ainda estavam intactas e tem uma grande revelação. “Encontra algo que tem relação com coisas federais” documentos da prefeitura que são na realidade convênios com o governo federal, onde havia repasses de dinheiro público. Por esta ele não esperava e por sorte os policiais não foram ao paiol onde John camuflou a sua pick-up, abarrotada de barras de ouro e moedas de ouro e prata, diamantes etc.
Agora John começou a se preocupar, pois, aqueles objetos pertenciam à prefeitura local e tudo não passava de coisas roubadas durante a gestão de Morgan e Morgana. Eles fugiram da cidade na época e abandonaram as atividades da municipalidade.
-O tribunal de contas que fazia o controle externo apontou diversas anormalidades na administração de Morgan e Morgana ele prefeito e ela acumulava duas Secretarias e o nomes dos dois agora estavam bloqueado no Tribunal, não poderiam exercer cargos públicos , por (08) oito anos.
-John estava agora sem saber o que fazer com aquelas cinquenta caixas e ainda as outras mais que
estavam na caverna. Sem pestanejar, acionou o seu pick-up que ainda estava com a carga e voltou para a caverna.
Chegando à porta da caverna, que se localizava no meio de uma mata densa e úmida, deparou-se com um movimento estranho. John havia selado a entrada da caverna, mas quando se aproximou percebeu que alguém havia removido a grande pedra, mas, quem poderia ter feito isto? Esta pergunta ainda estava sem resposta, pois, quando John chegou não viu ninguém, somente pegadas de pés descalços haviam por perto, deixadas na lama, um pé grande e outro pequeno. John logo percebeu que as pegadas pertenciam a Morgan e sua mulher, Morgana.
-Sim. Eles estavam juntos novamente, - pensou John- então resolveu montar campana na porta da caverna, pois, as caixas de ouro, muito pesadas estavam ainda por lá e certamente os dois ladrões voltariam para buscá-las. John já estava lá a uma semana, montou uma rede nas árvores, levou seu carro de volta para a fazenda, mas, até o sétimo dia ninguém teria aparecido por aquelas redondezas. Mesmo assim o velho John não desiste e pensou – Aqueles ratos velhos ainda voltariam, pois, ainda há muito dinheiro aqui e acho que eles estão somente dando um tempo para que todos esqueçam e assim voltariam para pegar o restante.
No oitavo dia, John ouve um ruído estranho, parecido com um caminhão muito barulhento. Ficou quieto e de repente, - pensou, agora eu pego este dois-. Eles chegaram num caminhão velho da prefeitura, e John observa que eles tentaram apagar as letras escritas na porta, retiram as placas e jogaram uma tinta qualquer sem uso de pistola, parece que foi mesmo no pincel, coisa de amador mesmo, mesmo assim, dava para perceber que era um veículo de órgão público, que havia desaparecido ainda na gestão de Morgan, mas, John, sabia desse desaparecimento, quando era gestor da Prefeitura, anos atrás.
-John fica amoitado enquanto Morgan e Morgana e mais uns dois capangas ( contratados por Morgan) se aproximam da caverna e o caminhão quase atola no barro fofo da mata.
-Eles descem do veículo e se dirigem à caverna, removem a grande pedra que estava obstruindo a passagem e começam a carregar o restante das caixas, que eram umas 40 caixas, todas repletas de ouro, pedras preciosas, prata e algumas moedas antigas, de valor inestimável.
-Eles sabiam que tudo aquilo era pertencente ao governo municipal, inclusive um dos capangas pergunta a Morgan, - ‘Seu Morgan? De quem era isto tudo aqui? Morgan fecha o semblante e manda calar a boca, senão, apago você aqui mesmo. O Moreno olha para Morgan com olhos cerrados e como muita raiva e pensa, Esses dois filhos da mãe pensam que eu não sei que tudo isto aqui é coisa roubada e que deve pertencer ao estado ou à prefeitura. O outro colega de Moreno o Branquelo, diz para o Moreno, Bicho, eu tenho um 38 guardado dentro da minha blusa, o que você acha de nós, assaltarmos este dois aqui?. Moreno, fica assustado e fala para o branquelo, eu não vou voltar para aquela cadeia nunca mais, então vá lá e pegue o revolver e algumas cordas, vamos deixar eles levarem tudo para o caminhão e na última caixa nós agiremos.
-Quando faltava apenas uma caixa, cheia de moedas, Morgam e Morgana estavam juntos abraçados e comemorando o roubo,- Agora Morgana estamos ricos, ricos, ricos, e gritando e girando os dois segurando um nas mãos do outro, dando gargalhadas e em seguida abriram uma garrafa de Wiskie, não se Johnny Walker ou era outra marca qualquer tipo: Jack Daniel ou Old Parr,. mas o que importa é que tomaram ali mesmo na boca do litro, ingeriram a metade do litro – Neste momento, entrou Moreno e Branquelo e anunciaram um assalto, passe as chaves do caminhão , seu filho da puta, vamos, vamos, depressa vagabundo... Morgan já estava meio tonto e Morgana caiu bêbada e ficou por lá. Eles foram amarrados na rocha, enquanto Moreno e Branquelo levam a última caixa para o caminhão. Mas um detalhe muito minucioso eles não se atentaram para aquilo, Morgan, muito malandro, amoitou seu celular no fundo da caixa, para segurança, mas, os bandidos nunca iriam perceber isto. Pegaram o caminhão e saíram.
Segue no Cap XXIX
- No bilhete provavelmente endereçado à polícia, nunca chegou às mãos do delegado, pois, nota-se que é original e estava dobrado em quatro partes e tinha uma mancha, que tinha aparência de sangue. John, consegue ler as letras, mesmo apagadas e descobre algo inusitado. No bilhete, o seu pai faz uma revelação e esta revelação envolve justamente, Morgan e Morgana. No bilhete existem apenas duas frases e a primeira diz: “Senhor Delegado, preciso de ajuda urgente”, e a segunda diz: “estamos sendo ameaçados de morte, eu e minha esposa e os acusados são: Morgan e Morgana”. Diante daquela revelação, John, que estava de pé, lendo o bilhete, sentou-se e ficou pálido e muito nervoso. Ele não poderia acreditar que pessoas que estavam em seu convívio há anos, pudessem ter feito algo de mal aos seus pais.
-A noite chega e os dois rebeldes não aparecem na fazenda e John fica preocupado com tudo o que disse a eles. Agora não tem muito o que fazer, pois, foram embora. A vida de John continuou a mesma e mesmo assim estando só, conseguiu alguma coisa.
Passaram-se mais de 30 dias e nem sinal do casal rebelde.
A vida de John continua. Ele fica na fazenda, porém, embora levando uma vida muito solitária, mas, de repente quando ainda estava dormindo alguém faz um “toc toc” em sua porta, passava da meia noite. Levantou-se meio tonto, pois, estava pegando no sono e quando abre a porta, enxerga muitas luzes vermelhas do tipo giroflex. Pensou... Agora chegou a minha vez. Abriu a porta sem pestanejar, muitos ficaram parados e apenas uma de uniforme da polícia veio ao seu encontro. Era uma mulher policial e mostrou-me dois mandados de prisão em nome de Morgan e Morgana. Ainda eram resquícios do que sobrou quando do exercício na prefeitura. John leu por alta o mandado, mas, como não era contra sua pessoa, ficou relaxado e quando pediu para averiguar o local, John permitiu, mas, permaneceu no alpendre de sua casa. A polícia fez seu trabalho por quase duas horas, mas não encontrou nada, mas, recomendou a John que se por acaso soubesse de notícias dos dois, poderia avisar pelo número que lhe forneceu, o 190.
-John, estava muito desconfiado de Morgan e Morgana e suspeita de que os mesmos estão escondidos naquela caverna onde foi encontrado o tesouro. Antes mesmo de sair às buscas, John volta à sua garagem para abrir algumas caixas que ainda estavam intactas e tem uma grande revelação. “Encontra algo que tem relação com coisas federais” documentos da prefeitura que são na realidade convênios com o governo federal, onde havia repasses de dinheiro público. Por esta ele não esperava e por sorte os policiais não foram ao paiol onde John camuflou a sua pick-up, abarrotada de barras de ouro e moedas de ouro e prata, diamantes etc.
Agora John começou a se preocupar, pois, aqueles objetos pertenciam à prefeitura local e tudo não passava de coisas roubadas durante a gestão de Morgan e Morgana. Eles fugiram da cidade na época e abandonaram as atividades da municipalidade.
-O tribunal de contas que fazia o controle externo apontou diversas anormalidades na administração de Morgan e Morgana ele prefeito e ela acumulava duas Secretarias e o nomes dos dois agora estavam bloqueado no Tribunal, não poderiam exercer cargos públicos , por (08) oito anos.
-John estava agora sem saber o que fazer com aquelas cinquenta caixas e ainda as outras mais que
estavam na caverna. Sem pestanejar, acionou o seu pick-up que ainda estava com a carga e voltou para a caverna.
Chegando à porta da caverna, que se localizava no meio de uma mata densa e úmida, deparou-se com um movimento estranho. John havia selado a entrada da caverna, mas quando se aproximou percebeu que alguém havia removido a grande pedra, mas, quem poderia ter feito isto? Esta pergunta ainda estava sem resposta, pois, quando John chegou não viu ninguém, somente pegadas de pés descalços haviam por perto, deixadas na lama, um pé grande e outro pequeno. John logo percebeu que as pegadas pertenciam a Morgan e sua mulher, Morgana.
-Sim. Eles estavam juntos novamente, - pensou John- então resolveu montar campana na porta da caverna, pois, as caixas de ouro, muito pesadas estavam ainda por lá e certamente os dois ladrões voltariam para buscá-las. John já estava lá a uma semana, montou uma rede nas árvores, levou seu carro de volta para a fazenda, mas, até o sétimo dia ninguém teria aparecido por aquelas redondezas. Mesmo assim o velho John não desiste e pensou – Aqueles ratos velhos ainda voltariam, pois, ainda há muito dinheiro aqui e acho que eles estão somente dando um tempo para que todos esqueçam e assim voltariam para pegar o restante.
No oitavo dia, John ouve um ruído estranho, parecido com um caminhão muito barulhento. Ficou quieto e de repente, - pensou, agora eu pego este dois-. Eles chegaram num caminhão velho da prefeitura, e John observa que eles tentaram apagar as letras escritas na porta, retiram as placas e jogaram uma tinta qualquer sem uso de pistola, parece que foi mesmo no pincel, coisa de amador mesmo, mesmo assim, dava para perceber que era um veículo de órgão público, que havia desaparecido ainda na gestão de Morgan, mas, John, sabia desse desaparecimento, quando era gestor da Prefeitura, anos atrás.
-John fica amoitado enquanto Morgan e Morgana e mais uns dois capangas ( contratados por Morgan) se aproximam da caverna e o caminhão quase atola no barro fofo da mata.
-Eles descem do veículo e se dirigem à caverna, removem a grande pedra que estava obstruindo a passagem e começam a carregar o restante das caixas, que eram umas 40 caixas, todas repletas de ouro, pedras preciosas, prata e algumas moedas antigas, de valor inestimável.
-Eles sabiam que tudo aquilo era pertencente ao governo municipal, inclusive um dos capangas pergunta a Morgan, - ‘Seu Morgan? De quem era isto tudo aqui? Morgan fecha o semblante e manda calar a boca, senão, apago você aqui mesmo. O Moreno olha para Morgan com olhos cerrados e como muita raiva e pensa, Esses dois filhos da mãe pensam que eu não sei que tudo isto aqui é coisa roubada e que deve pertencer ao estado ou à prefeitura. O outro colega de Moreno o Branquelo, diz para o Moreno, Bicho, eu tenho um 38 guardado dentro da minha blusa, o que você acha de nós, assaltarmos este dois aqui?. Moreno, fica assustado e fala para o branquelo, eu não vou voltar para aquela cadeia nunca mais, então vá lá e pegue o revolver e algumas cordas, vamos deixar eles levarem tudo para o caminhão e na última caixa nós agiremos.
-Quando faltava apenas uma caixa, cheia de moedas, Morgam e Morgana estavam juntos abraçados e comemorando o roubo,- Agora Morgana estamos ricos, ricos, ricos, e gritando e girando os dois segurando um nas mãos do outro, dando gargalhadas e em seguida abriram uma garrafa de Wiskie, não se Johnny Walker ou era outra marca qualquer tipo: Jack Daniel ou Old Parr,. mas o que importa é que tomaram ali mesmo na boca do litro, ingeriram a metade do litro – Neste momento, entrou Moreno e Branquelo e anunciaram um assalto, passe as chaves do caminhão , seu filho da puta, vamos, vamos, depressa vagabundo... Morgan já estava meio tonto e Morgana caiu bêbada e ficou por lá. Eles foram amarrados na rocha, enquanto Moreno e Branquelo levam a última caixa para o caminhão. Mas um detalhe muito minucioso eles não se atentaram para aquilo, Morgan, muito malandro, amoitou seu celular no fundo da caixa, para segurança, mas, os bandidos nunca iriam perceber isto. Pegaram o caminhão e saíram.
Segue no Cap XXIX