As aventuras de Morgan Cap XVI a XX
 
“JONH E MORGAN ENTRAM NA BATALHA ”

CAP XVI
 
-No capítulo anterior, passados os 60 dias, o representante das fábricas de armamentos chegaram com o primeiro carregamento e sem que o General tivesse notícia, fabricaram de uma só vez 55.000 armas poderosíssimas e o teste foi realizado e foi um sucesso. O general queria saber se mais armas poderiam ser feitas, o representante respondeu que dependerá da burocracia do governo para a liberação de material especial e também de dinheiro, pois, o custo de cada exemplar não era barato. Exemplificando, disse que uma arma dessas, pode custar o mesmo que um jipe do exército e se acrescentar mais propriedades na mesma, poderá ser do preço de um helicóptero. Claro que estava de brincadeira.

-O Gen. Não queria saber dos custos, afinal, estava em jogo a segurança da nação e mandou que fosse feito o necessário para que tudo tivesse a maior rapidez possível.

-Jonh e Morgan ficaram responsáveis por carregamentos de armas para locais estratégicos, orientados pelos generais. Tudo já estava confirmado e as Criaturas teriam tomado conta de todo o país, mas, ninguém tinha ainda medido o tamanho e nem a proporção da Invasão.

-As criaturas se multiplicavam muito rapidamente e dentro de dias, com certeza, se não fossem tomadas as devidas providências, talvez o próprio mundo estaria comprometido.

-Jonh e Morgan estavam muito empenhados nesta batalha, pois, Jonh estava ansioso para descobrir o que havia acontecido com os seus pais. Morgan, pelo contrário, não tinha nada a perder e estava nesta somente para lutar mesmo e sem qualquer lucro. Ele quando empunhava a sua arma era para derreter mesmo, ele detonava tudo que aparecia pela frente.

-Numa batalha que aconteceu um dia atrás, Morgan parecia mais o Rambo e com sua arma semi-automática e semi-atômica, mais para lazer, mas, que um simples toque destrói um tanque de guerra por tiro.

-Eles, as Criaturas já estavam avançando para tomarem as cidades e muitas baixas aconteceram. Eram famílias inteiras dizimadas e parecia incontrolável e as ações dos governos estavam cada vez menos eficientes, pois, já começava faltar combustível para abastecerem os tanques e caminhões, que levavam soldados até os campos de batalha...A maior desvantagem estava na questão de serem as criaturas mais rápidas, pois, eles estavam em seus discos voadores e os humanos, coitados, estavam sempre perdendo a batalha. Foram semanas, meses e até anos de batalhas e com muitas baixas sucessivas. Já não havia mais como contornar a questão. As criaturas sempre avançando sobre os humanos e cada dia parecia que não iria ter fim.

-Jonh resolve sair do campo de batalha e Morgan fica. Mas, Jonh estava saindo por uma causa mais nobre, não que a luta não fosse nobre, mas, Jonh tinha que aprimorar o que ele havia construído. Justamente a sua arma poderosa, mas, o Exército havia mexido nos planos de Jonh e alterado seu protótipo, porém, com tudo isso, ele ainda detinha a concessão e poderia alterar o que havia inventado. Jonh recolhe-se em seu laboratório e vira noites e dias na intenção de redescobrir algo que pudesse revolucionar a industria bélica naqueles tempos. Após algumas semanas após, Jonh acha que teve a descoberta revelada e enfim a sua descoberta estava pronta e poderia ser utilizada. Jonh adaptou a sua arma a um protótipo de tanque de guerra. -Ele aproveitou algumas sucatas que haviam sido deixadas na porta de sua fazenda, quando da última batalha, recolheu-a para o galpão, construiu mais um galpão e lá dentro trabalhou sozinho, até que teve a última peça acoplada ao tanque, que por sorte era de pneus e não esteira. Pronto!!! Exclamou ele. Agora era fazer o teste ao vivo.

-Jonh, com muito esforço e com a ajuda de cavalos, burros e mulas e bois carreiros, conseguiu arrastar o grande tanque para o pátio do galpão, mas, agora ele precisava de muito combustível, mas, por ali não tinha nada. Ele foi onde Morgan estava e pediu que subornassem alguns soldados e lhes entregassem uns 500 litros do combustível. Morgan achou muito, mas, conseguiu 25.000 litros, afinal era uma guerra e nela o que menos poderia faltar seria combustível, afirma Morgan...ele conseguiu uma carreta carregada bitrem.

-Sem que Jonh percebesse, a sua fazenda foi totalmente cercada pelas criaturas e parecia que estavam possuídas e totalmente desgovernadas. Eles não tinham uma tática de ocupação e nem se organizavam e tudo era completamente sem raciocínio.

-Jonh temia que as criaturas atacassem simultaneamente por todos os lados, pois, a arma que ele aprimorou tem um raio de 270° (duzentos e  setenta) graus de giro e nisso, ficaria a parte traseira do tanque desguarnecida.

-Isto seria um grave problema para Jonh. Mas, ele tem o começo de outro protótipo que atingirá 360°, mas, deve demorar uns 30 dias pelo menos.

-Jonh mal retirou o tanque para o pátio e já foi atacado. Ele disparou sua multi-metralhadora e com os canhões conseguiu baixar uma centena deles. O problema maior seria a velocidade dos discos utilizados pelas criaturas, que voam rápido demais e sem fazer qualquer barulho. Mas, Jonh desenvolveu um radar especial para conseguir localizar qualquer criatura, seja de noite ou de dia. Conseguir em menos de 2 horas, acabar com todos que cercavam a fazenda...

-Jonh, após o ataque, retorna para a sua garagem ou galpão e avalia os estragos sofridos, mas, pelo jeito não foram muitos a não ser quando foi atingido por um choque frontal de uma nave, que danificou parte da mecânica, porém, não foi suficientemente capaz de parar a máquina. O retorno foi certo e com segurança.

-Passaram-se mais de 20 dias e tudo parecia estar mais calmo pela região e notícias de que as criaturas deram uma trégua. Com isto, Morgan retornou para o rancho e juntamente com Jonh, trabalham na construção do outro protótipo, que será mais eficiente no combate dessas horríveis criaturas e quem sabe exterminá-las de uma vez...

-Resta-nos saber, o que aconteceu em todo o mundo, pois, naqueles dias tudo ficou paralisado e as comunicações havia sido danificadas com os ataques....

 
JONH E MORGAN E A QUEDA DA NAVE MÃE
Cap XVII


No capitulo anterior

Jonh, após o ataque, retorna para a sua garagem ou galpão e avalia os estragos sofridos, mas, pelo jeito não foram muitos a não ser quando foi atingido por um choque frontal de uma nave, que danificou parte da mecânica, porém, não foi suficientemente capaz de parar a máquina. O retorno foi certo e com segurança.

-Passaram-se mais de 20 dias e tudo parecia estar mais calmo pela região e notícias de que as criaturas deram uma trégua. Com isto, Morgan retornou para o rancho e juntamente com Jonh, trabalham na construção do outro protótipo, que será mais eficiente no combate dessas horríveis criaturas e quem sabe exterminá-las de uma vez...

-Resta-nos saber, o que aconteceu em todo o mundo, pois, naqueles dias tudo ficou paralisado e as comunicações haviam sido danificadas com os ataques....

-Mas, o que pareciam uma calmaria, vinha posteriormente a se tornar um verdadeiro inferno, pois, as criaturas não desistiram e avançam em vários pontos em todo o planeta, no momento em que tudo voltou a funcionar, rádios, tv e Internet. Pelo menos agora Jonh e Morgan podiam contar com estas ferramentas, pois, o seu protótipo só funcionaria com a ajuda de programas de computador e sendo auxiliado pelos satélites. Jonh já tem tudo quase preparado, faltando apenas um software que já estava em fase de testes, pelo menos uns 300 testes foram realizados e tudo tinha dado certo. A nova arma tinha um alcance astronômico, nem mesmo Jonh imaginava que pudesse ter um poder de fogo de longo alcance como este, porém estava muito confiante. Morgan também acompanhou os testes desde o início, mas, não entendia muito de informática, pois, o negócio dele era mesmo a força brutal e para falar em derrubar e quebrar, entortar ferro e latas, isso era com ele mesmo.

-Passaram-se alguns dias e Jonh agora já possui em funcionamento a sua arma secreta. Ele convoca Morgan para juntamente assistir o exercício de tiro que iriam realizar. Jonh desloca o equipamento, que parece com um grande tanque de guerra, porém para sair do Galpão foi preciso derrubar algumas paredes, pois, quando fora montado, Jonh, com o medo de que alguém pudesse espionar o seu invento, mandou que cerrassem as portas e com isto tudo foi lacrado com pedras e tijolos. Mas, esta tarefa era com Morgan e ele sabia fazer isto. Morgan se preparou e tomou espaço e com apenas duas investidas botou abaixo a grande parede. Com isto Jonh ligou logo os motores e Morgan pulou em cima do tanque e saíram disparados rumo ao local onde efetuariam os disparos.

-Jonh apontou para uma grande rocha e efetuou apenas um disparo, ela se desintegrou completamente, Morgan nem acreditou na maravilha que assistiu e ficava dando pulos dentro do tanque e dando gargalhada, como uma criança que ganha um brinquedo. Jonh, efetua outro e outro e exclama!!! Morgan do céu, essa coisa funciona mesmo e se empolga e faz mais de 100 disparos, até que o cano da mira já estava ficando vermelho em brasas, então ele desligou a máquina e a deixou ali mesmo, pois, ela era muito grande e não adiantaria levá-la de volta ao galpão, até porque, Morgan teria destruído tudo mesmo...

-Jonh e Morgan voltam para casa, mas, prometem que assim que amanhecer o dia eles voltarão a realizar testes, se tudo estiver certo, ales passariam a construir outros 10 que estão em andamento, só faltando a máquina principal...

-No dia seguinte eles mal têm tempo de tomar o café, pois, recebeu uma notícia pelo telefone, de que as cidades vizinhas estavam sendo completamente invadidas por criaturas do espaço e estavam fazendo o maior estrago em tudo, pois, as criaturas usavam naves pequenas para executarem seus planos e ninguém estava conseguindo evitar as desgraças e a população já estava sendo dizimada...

-Morgan chega na casa de Jonh e ambos saem em completa corrida e cada um para seu protótipo. Eles vão rumo à cidade, a qual está estacionada a nave mãe...

-Eles chegam a logo escolhem o melhor ângulo de visão, pois, a Nave mãe está a uns 10 km de altura, ou em pés  32808ft. Mas, Jonh e Morgan estavam bem preparados e os tanques cheios e bastante munição e só esperam a hora certa de dar o primeiro tiro. Enquanto isso, o que se vê, são naves menores saindo de dentro da nave mãe, mas, parecia que nunca iria ter fim, pois, são milhares delas do tamanho de um pequeno carro, ou menor. A nave mãe cobria a cidade, para se ter uma idéia da dimensão dessa coisa. Parecia coisa de filmes, mas, naquele instante era pura realidade. Jonh se viu “num mato sem cachorros”, apesar das armas que possuíam, parecia que era um brinquedinho perto daquela monstruosidade. Jonh pensava na maneira de atingir a Nave Mãe, porém, de todas as maneiras que pensou, a única chance seria um ataque suicida ou talvés uma arma nuclear. A segunda hipótese estava completamente descartada, pois, só o governo tem poder sobre armas nucleares, mas, nem este governo ainda tem esta Bomba. A primeira hipótese também lhe pareceu um tanto quanto absurda, pois, se falhasse não teria mais como retornar e a grande Nave o engoliria completamente, pois, ela de tão grande já possuía uma certa força gravitacional e tudo que for menor seria atraída.

-Jonh confabula com Morgan sobre a maneira de se começar um ataque, Morgan pareceu bem sensato e o aconselhou a esperar mais um pouco, pois, já passavam das 13 horas e logo que baixasse o sol, poderia ter melhor visão, além de ter menos naves de fora e pegá-las de surpresa seria o grande trunfo.
-Jonh acatou as ordens ou melhor as orientações de Morgan e esperou um pouco mais. Naquele instante, as naves menores faziam um ataque e voltavam para a grande nave. Jonh só queria saber o que estava acontecendo e porque que elas entravam e logo saiam, mas chegar perto eles não tinha como e a distância era brutal e o seu tanque protótipo era muito lento, mas, bastante resistente. De repente Jonh foi atacado com rajadas de vento, eles usam uma espécie e vento para atingir o alvo, mas, não era um vento comum e aquilo parecia quebrar tudo por onde passava, e Jonh quase foi atingido em cheio, mas, quando a pequena nave fez posição de retorno, chegou a hora de Jonh testar a sua invenção, mirou através da ajuda de um telescópio eletrônico e acionou. Um disparo só e destruiu completamente a nave. Jonh não achou nem um pedaço da nave, ela desintegrou completamente. Outra se aproximava e fez o mesmo, foi um disparo só e tudo foi para os ares. Morgan dentro de seu equipamento, também começou o ataque e dava grito de alegria quando derrubava alguma criatura. Passaram a tarde toda colecionando objetos derrubados.

-A noite chega, mas, a Nave Mãe continuou estacionada, mas, as criaturas não planejaram nada e ficaram em silêncio. Difícil era saber o que iria acontecer depois, pois, agora começava a chover muito forte e relâmpagos riscavam os céus por aquelas bandas. As forças armadas estavam a postos, mas, inutilmente, pois, ninguém podia com aquela coisa a não ser que tivessem ajuda de outros governos, que tivessem uma arma mais poderosa. Jonh até experimentou um disparo em direção à Nave, mas, parecia que havia um campo magnético protetor e não foi atingida. Mas, Jonh, não desiste e retorna para seu laboratório e está terminando uma máquina que ele utilizava para roubar sinal de Internet. Ele pensava em utilizá-lo, para enviar um pacote à Nave Mãe, porém ele não tinha o código da Nave. Mas, ele lembrou-se de alguns destroços de naves pequenas que foram abatidas e não desintegradas completamente. Ele retorna ao campo ainda de noite e juntamente com Morgan estão à procura de alguma peça que seria responsável pela abertura do campo magnético da Nave. Por sorte, alguns caíram dentro de um poço bem fundo e não se queimaram completamente. Morgan agora seria o chefe nesta missão. E Jonh o nomeou como, responsável chefe das ações de mergulho. Morgan não gostou nada da incumbência e estava resistindo. Jonh dá uns tapinhas nas costas largas de Morgan e diz: É por uma boa causa... Vá e traga-me algo de valioso...

-Morgan mergulha no meio do poço e na escuridão, guiado apenas por um equipamento tipo sonar, busca por alguma peça de metal ou coisa parecida. Ele retorna com as mãos vazias e pela quarta vez mergulha de novo e já quase exausto, mas, na quinta vez ele trouxe algo que deixou Jonh esperançoso, era uma peça de uns 45 cm de comprimento e uns 40 de largura, quadrada. Mas ela estava lacrada, Jonh e Morgan não tinha certeza de que ela era proveniente daquelas máquinas voadoras, mas, mesmo assim leva para seu laboratório.

-Ainda na mesma noite, depois que eles deixam a pequena caixa metálica no laboratório ouviu-se um estrondo vindo do laboratório. Jonh acorda assustado lá pelas 3 da madrugada e chama por Morgan, que está num sono tão profundo que parecia que estava em coma. Jonh lhe atira água no rosto, assim, ele acorda. Jonh explica que tem alguém ou alguma coisa no laboratório, eles se vestem e sem acender luzes vão para o local, que fica bem perto, no galpão. De repente Jonh sentiu um vento que passou por ele em direção contrária, Morgan também sentiu, mas, estava escuro demais e eles não puderam ver nada. Chegando no Galpão, onde era o antigo paiol, e ainda sem acender as luzes, eles observam pelas frestas da janela e tem uma surpresa terrível, as criaturas estavam tomando posse dos equipamentos de Jonh e da coisa que eles acharam no fundo do poço. Justamente... Aquela peça era uma espécie de radar e guiava a nave pequena e era responsável bela abertura do campo magnético e justamente por isso ele vieram atrás da peça.

-Jonh reuniu-se com Morgan e ambos decidem que precisava mesmo atingir o paiol com um só tiro. Mas os protótipos de Jonh estavam lá dentro e só restava o que Morgan estava usando. Mesmo assim, Jonh não quis saber e ordenou que Morgan fosse até o seu protótipo e direcionasse um disparo em direção ao paiol. Isto feito Morgan não pensou duas vezes e correu para a máquina, entrou e quando iria preparar o primeiro disparo, Jonh bate na escotilha do tanque e diz para esperar mais uns 10 minutos. Jonh estava certo de que as criaturas estavam ali , não apenas por causa daquela peça, mas, acha que queriam algo mais. Jonh observou que eles arrancaram telefone, pegaram ferramentas, lâmpadas, computadores etc... Tudo que eles achavam interessante levaram. Mas, do mais importante eles se esqueceram, (a peça encontrada). Jonh imediatamente após eles terem saído em sua pequena nave em direção à Grande Nave Mãe, abriu o portão e seqüestrou a pequena caixa a levou para outra localidade , envolvendo-a com uma outra caixa de chumbo, assim tentaria neutralizar os sinais emitidos por ela.

Jonh, agora teria muito trabalho pela frente, uma vez que teria que conseguir abrir esta verdadeira “caixa preta”. Morgan não tem a mínima idéia de como abrir e nem Jonh saberia, pois não havia parafusos e nem sinal de abertura, pois estava em um invólucro de metal e de uma densidade jamais vista por Jonh. Não era ferro, nem outro material conhecido, mas parecia de uma liga muito mais resistente do que o aço,pois, nem o fogo conseguia pelo menos causar um arranhão sequer. Jonh estava com uma verdadeira bomba nas mãos literalmente. Mas, aquilo poderia ser a chave de tudo. Poderia quebrar o código da Nave mãe e se conseguisse isto , aí sim seria a queda da Nave Mãe, porém, ainda não seria neste capítulo, pois, a batalha final ainda estava porvir...




 
A QUEDA DA NAVE MÃE
(A batalha final)
 
CAP. XVIII


No capitulo anterior...........

John, agora teria muito trabalho pela frente, uma vez que teria que conseguir abrir esta verdadeira “caixa preta”. Morgan não tem a mínima idéia de como abrir e nem John saberia, pois não havia parafusos e nem sinal de abertura, pois estava em um invólucro de metal e de uma densidade jamais vista por John. Não era ferro, nem outro material conhecido, mas parecia de uma liga muito mais resistente do que o aço, pois, nem o fogo conseguia pelo menos causar um arranhão sequer. John estava com uma verdadeira bomba nas mãos literalmente. Mas, aquilo poderia ser a chave de tudo. Poderia quebrar o código da Nave mãe e se conseguisse isto, aí sim seria a queda da Nave Mãe, porém, ainda não seria neste capítulo, pois, a batalha final ainda estava porvir...

-O dia mal amanheceu e John estava no galpão com uma dura tarefa e a maior delas era tentar abrir aquela caixa preta, que na verdade era verde...Enquanto isso... Morgan estava no campo de batalhas, tentando achar mais alguma coisa que servisse para auxiliar na abertura da tal caixa preta, (verde). Morgan estava onde exatamente havia caído uma nave das menores e dentro de um lago. Ele mergulha fundo, pois, era dia e agora com a claridade do sol, poderia achar com maior facilidade. Morgan mergulha fundo pela 10ª vez e desta vez encontra algo reluzente, mas, Morgan não consegue retirá-lo, assim, Morgan retorna para o galpão e dá a grande notícia para John. Eles retornam levando o tanque e um guindaste para remover, assim, eles conseguem remover a peça, que era um pouco pesada realmente, quase uns 80 kg. Dentro da água se torna um pouco leve, mas, fora pesava muito.

-Com o guindaste eles removem a peça e a levam para o galpão. Quando entram com a peça dentro do galpão e ela encosta da outra, uma interferência ocorre nas máquinas, computador e rádio. De repente, a peça que John examinava começa a vibrar e se abre, e dentro havia uma tela de comando...Putz Morgan, era isso que faltava e encontramos a solução... Morgan está babando em ver aquilo.... A tela que se abria continha uns símbolos, mas, nada que fosse decifrável... Agora a tarefa seguinte seria conseguir decifrar o teclado da mesma. Ninguém conhece nada sobre aquilo. Então John resolver desmontar, mas, cadê os parafusos. Não existem parafusos. Eles tentam retirá-la e Morgan faz muita força, até que consegue. Ela estava sobre um campo magnético, semelhante a ímãs... - Pronto, aí está, diz Morgan, agora é só trabalhar...

-John não tinha muito tempo e precisava imediatamente pegar naquilo e decifrar o mais rápido possível. E enquanto isso Morgan retirou-se para um outro campo de batalha com a finalidade de encontrar mais coisas que poderiam servir para John na descoberta dos segredos da “caixa preta”, que não era preta...Ele está dirigindo um dos tanques fabricados por John , mas, a sua velocidade não ajuda muito, pelo fato de ser uma máquina de guerra, feita para trabalhar estacionada, muito pesada e com armadura muito espessa, cerca de 10cm de puro metal as paredes laterais e as frontais medem 15 cm de espessura. Uma “coisa”, mas muito pesada mesmo. De tão pesada, que John optou em adaptá-la com rolamentos de esteira, tipo trator de esteiras, senão, não suportaria tanto peso e dessa forma, deslizando seria bem melhor e mais seguro, para no caso de ter que bater em retirada. Morgan faz um passeio literalmente pelos campos, mas, como as criaturas paralisaram as atividades, porém estavam estacionados lá no alto e com um aspecto de que as coisas iriam continuar sempre em estado de alerta e com certeza esta calmaria toda iria ser por pouco tempo. Morgan observou tudo fotografou e enviou para John e ao analisar bem as fotografias, observou um ponto em que poderia ser a “nave mãe” mais vulnerável, pois, as criaturas com suas minúsculas naves, só saiam por um lado e do lado oposto nunca saíam, evidentemente que, por este fato, talvez as criaturas não vigiassem o outro lado...
Morgan então propôs uma nova investida contra as criaturas e tentar destruir a “Nave Mãe”. Mas, pensa...Como seria isto? John estuda uma maneira de avançar e destruir a nave, porém, com ela está estacionada a muitos km a maior dificuldade seria chegar até ela e desbloquear o sistema de segurança, que a mantém com um escudo magnético inviolável, mas, que funciona somente com as naves menores...

-John na virada da noite consegue descobri um seqüencial, não sabe ainda se são números ou outro tipo de escrita criptografada. Mas, a caixa se fechou novamente... Ele testa em vários aparelhos construídos por ele mesmo, mas, até a chegada da manha, nos primeiros raios solares, ele ainda não havia conseguido nada. Estava realmente difícil a sua tarefa. Mas, ele não desiste e faz um pequeno intervalo, porém, como a guerra contra as criaturas estava ainda muito acirrada, ele não poderia descansar, pois, ainda tinha muito que fazer, afinal, as criaturas poderiam a qualquer momento recomeçar um novo ataque, assim, poderia ser tarde demais e o aniquilamento seria fatal.

-Morgan retorna dos campos de batalha de onde teria partido há dois dias, porém, como a máquina começou a apresentar defeitos, ele teve que demorar um pouco mais. Como possuía conhecimentos de mecânica etc... Para ele não foi muito difícil e mesmo todo sujo de graxa conseguiu chegar a salvo e com a máquina movimentando. Ele chega buzinando e John saiu para ver o que se passava, quando Morgan desce do tanque John lhe dá um soco no peito e esbraveja, pois, Morgan parecia que tinha sido abatido e nem fez nenhum comunicado via rádio ou celular...Passado aquele momento, agora as coisas deveriam se organizar, pois, a hora estava chegando e John queria que tudo ficasse pronto para que na hora da “Batalha Final”.

Ainda não passava da meia noite daquele dia e mesmo assim John teimava em estar dentro do Galpão, estudando esquemas e tentando a qualquer custo descobrir o segredo da “caixa verde”, quando Morgan adentrar sem avisar, carregando uma peça que teria encontrado, mas, como num passe de mágica, a famigerada “caixa verde” começa a se mexer e sem nenhum outro toque, ela se abre e uma luz muito branca sai. Pasmados e maravilhados ficaram os dois ali, e sem dizer uma só palavra. Foi coisa de 5 minutos e ela se fecha novamente. John se desespera, pois, esteve ali bem perto de desvendar o segredo, mas, estavam estáticos e sem ação.

-Agora, o que fazer? Indaga Morgan a John. John ainda não recobrou os sentidos reais e passa as mãos pelas barbas, afinal, estava a uns dois meses sem se barbear e a barba longa e esbranquiçada lhe davam a aparência de um cientista meio maluco. Morgan nem se fala, pois, fazia uns 10 anos que não cortava nem cabelo e nem barbas, parecia mais um bicho do mato, sim pela aparência, mas, evidentemente que os cuidados com a saúde eram importantes, e tomava banho normalmente, escovava os dentes etc... Somente a sua aparência é que estava deixando a desejar muito. John, no mesmo jeito, ele passava dos 40 anos, mas, porte bem atlético e nunca deixou de praticar exercícios físicos e sua forma era muito boa.

-Aquela coisa que Morgan trouxe poderia ser a solução para tudo. E eles passam a trabalhar juntos, Morgan e John se empenham bastante naquela tarefa e antes do amanhecer espera que tudo esteja resolvido plenamente.

-John recebe um telefonema do comandante do Exército e eles querem saber a quantos andam as pesquisas, pois, apesar de John nunca ter dito, ele teve uma ajuda financeira para prosseguir nas pesquisas. Ele responde que dentro de um a dois dias, talvez tivesse um protótipo, mas, avisa que precisará de mais. Ele precisa de uma espécie de nave que após ser lançada de um foguete, poderia chegar mais perto na estacionária “Nave Mãe”, pois, estaria desenvolvendo uma espécie de arquivo e que se fosse introduzido dentro do campo magnético da “Nave Mãe”, acha que encontraria a solução e assim o caminho para a destruição da grande nave.

O comandante se dispôs imediatamente a envidar esforços no sentido de por um fim àquela ameaça de uma vez por todas. Tudo estava dentro do cronograma de John e do Comando.

-Um dia se passou e ainda na parte da manhã, John recebe em sua residência, na fazenda, uma equipe do Exército e com eles uma autorização para voar no espaço internacional, onde fosse possível o combate. A nave onde John entraria estava no aeroporto da cidade, vinda de outro centro urbano, mas, pelo fato da “Nave Mãe” estar bem ali no município, isto foi a possibilidade mais remota encontrada. O comando incumbiu John, de comandar o ataque, que na realidade seria uma espécie de ataque quase suicida, onde, se não desse certo, tudo estaria acabado e não teria possibilidade de retorno, pois, a Nave onde John viajaria, só tem capacidade para uma pessoa, devido a velocidade e tempo de vôo, que não poderia ser superior a 2 horas, pois, o combustível se esgotaria muito rapidamente devido a propulsão dos motores e isto poderia ser fatal, pois, não poderia ter chances de retorno à terra. Então, o ataque teria que ser único e certeiro. John pensou em mandar Morgan para a missão, mas, tinha um porém, a nave era muito complicada e teria muitos comandos e John temia que Morgan não pudesse fazer a coisa certa. Ele pensa muito, mas, Morgan estava fora dessa missão. O comando não quis fazer nenhuma interferência a respeito e deixou por conta de John, tudo o que fosse possível fazer. Ele agora teria que decidir, já que tudo estava pronto, as máquinas de guerra estavam à disposição e isto teria que ser decisivo, era tudo ou nada. Todos estavam observando a nave, que parecia reluzir no espaço, era um grande sinal de que as coisas estavam para acontecerem e uma coisa grande iria estourar em breve.

-John não chegou a comentar nada com Morgan acerca da possibilidade dele estar no foguete, seria um “rabo de foguete” literalmente, pois, Morgan era um homem bastante rudimentar e não tinha muitos conhecimentos sobre informática, aviação, naves etc...O negócio dele era pela força física mesmo. Então, John se viu num “mato sem cachorro” de verdade e pela primeira vez decidiu que as coisas teriam que ser de sua maneira. Ninguém mais preparado do que ele mesmo. Foi o criador da máquina e agora estava diante de sua criatura e teria que guiá-la pelo espaço.

-Chegou o grande dia, a população restante estava disposta no aeroporto, pois, dentro de instantes a nave iria decolar levando John e toda a sua parafernália ao espaço e quando se encontrasse com a nave mãe, iria entregar o “pacote” e este seria o sinal da sua grande vitória, John poderia se tornar o herói mais fotografado e entrevistado de toda a terra. Mas, ele não estava pensando muito nestas possibilidades, pois, teria primeiro que fazer um vôo certo e sem erros. A distância entre a Nave Mãe e a superfície da terra era a grande vilã. Apesar da espaçonave que seria utilizada suportar altas diferenças de pressão e temperaturas, John teria que ser mais breve possível senão poderia correr o risco de seu combustível entrar em fase de congelamento e aí sim seria fatal, poderia acontecer de não ter possibilidades de retornar ao chão e se perderia para sempre no espaço e sem chances de ser resgatado.

-Chegou o grande momento, John adentrou na nave, que estava acoplada a um grande foguete, pois, a partir de 05 ou mais minutos de vôo ele se desprenderia e largaria a nave para seguir sozinha, através de comandos computadorizados e também, no caso de algum erro de cálculo, poderia ser manual. Porém, John não estava pensando na possibilidade de ativar o sistema manual, pois, correria o risco de perder o comando para sempre e não retomar ao automático.

Assim, começou a contagem 10, 09, 08, 07, 06, 05, 04, 03, 02, 01 e 00, start....

-Agora ele está subindo e vê o povo acenando com as mãos e bandeirolas sendo balançadas, e a cada segundo as pessoas sumindo e cada vez menores. Passaram-se 4,9 minutos, ouviu-se um estrondo, John percebeu que o foguete acaba de se desgarrar, imediatamente a nave sofreu um empuxo e percebeu que a Nave estava acelerando cada vez mais e John já avistou a grande “Nave Mãe”, mas teria que contorná-la e sim fazer o seu depósito. As luzes da Nave mãe começam a piscar intermitente, sinal de que John teria sido descoberto, e agora o seu tempo estava se exaurindo e teria menos de 3 minutos até o impacto final. Naqueles instantes, passou um filme na cabeça do Pequeno menino John e ele se lembrou desde os seus primeiros anos, ainda com 9 anos de idade já observação os seus e sempre foi aficcionado por coisas do espaço, observava sempre as estrelas a olho nu, olhava para o sol de olhos nus, só para ver aquela grande bola de fogo que aparece depois, mas, nunca se preocupou com a sua visão e se poderia lhe causar danos no futuro. Lembrou-se de seus país, que foram abduzidos pelas criaturas e sempre pensando na possibilidade de reencontrá-los algum dia. Trevor era o nome de seu pai e a SrªWolker era a sua mãe, mas, ele não sabe como encontrá-los. Precisava dar um fim na “Nave Mãe”. Talvez, até pudesse encontrá-los, mas, estava um tanto quanto cético, pois, a realidade era outra e ele sabia que estava lutando contra uma inteligência bastante superior e alguma coisa poderia ter acontecido entre esses anos que ficaram desaparecidos. Só não tinha certeza quanto à permanência deles na Nave, pois, em outra ocasião, teve a oportunidade de vê-los, porém, sem qualquer contato aparente, mesmo porque não havia possibilidades e as circunstâncias eram totalmente inapropriadas.

-John disparou a sua arma secreta com objetivo de atingir o alvo pré estabelecido, que seria bem no centro na “Nave Mãe, onde seria supostamente o comando central. Ela é muito grande e cerca de km de extensão e a nave de John parecia ser um grãozinho de areia no oceano, mas, mesmo assim ele não teve dúvidas e foi em frente. Naqueles instantes finais, a bomba lançada teve um destino ainda duvidoso e John não viu nenhuma explosão. A sua sorte é que havia mais duas opções de ataque e se nenhuma delas dessem resultados, aí sim estariam todos encrencados. John estava a poucos metros da grande escotilha da “Nave Mãe”, supostamente seria por ali que todas as outras naves menores saiam, então ele fez a mira eletrônica e quando estava no “alvo” , fez o segundo disparo e imediatamente a uma velocidade escomunal, arremeteu sua pequena nave e sentiu um solavanco forte, mas ele não chegou a ver ao Vivo a explosão, pois, estava de costas. John teria aplicado um artefato altamente perigoso radioativo, mas, sem que os cientistas soubessem daquela ogiva nuclear. John havia escrito nela a palavra “Joãozinho”, que seria o mesmo que seu nome em outra língua.

A explosão foi tão grande, que de longe John pode ver o clarão, mas teria que se afastar imediatamente do local, pois, senão sua nave poderia correr riscos sérios e de ser até engolida e totalmente destruída pela radiação, que se propagava em velocidade muito alta. Ele aciona o sistema turbo da nave e se afasta a uma velocidade acima do som, sua nave começa a trepidar muito e com isto perde parte de sua fuselagem, mas, já chegando em terra perdeu um dos seus motores, mas, estava com sorte pois, Morgan teria decolado em outra nave menor e estando a uns poucos kilômetros do solo, Morgan se aproximou de John e conseguiram a baldeação, foi uma manobra muito arriscada, pois, a radiação estava quase presente , foi coisa rápida demais, porém, um sucesso, John entrou na pequena nave de Morgan e a pequena nave se espatifou-se no solo agreste, num descampado. No mesmo instante John observou que a grande “Nave Mãe” estava tentando se retirar, mas, ainda em chamas, vomitava outras pequenas naves, mas, estas naves estavam sendo atiradas, como balas de canhão, e John estava satisfeito, pois, teria atingido o campo central da máquina e ela estava totalmente descontrolada agora e as pequenas naves caiam como frutas podres e se espatifavam também no solo, mas, mesmo com tudo isso a grande nave mãe estava se distanciando e indo ao espaço sem fim e quando Morgan aterrisou juntamente com John ainda puderam observar que a grande “Nave mãe” ainda podia ser vista, mas, agora como um pequeno ponto luminoso no céu, o dia estava no fim e eram quase 19:00 horas e a nave refletia a luz do sol e a velocidade dela era tamanha, que logo não se via mais nada nos céus.

Restou a John e Morgan recolher o que sobrou dos destroços das pequenas naves, juntaram pedaços, peças e outros equipamentos, tudo o que sobrou das explosões.

Quando John e Morgan estavam indo naquela estrada sem fim, abraçados e com sentimento do dever cumprido em direção ao sol, algo se mexeu numa das carcaças e podia-se ser claramente que eram dois pares de olhos bem grandes e observavam tudo em sua volta... Seriam seres remanescentes da ‘Grande Nave Mãe”? Bom!!! Talvez estas aventuras ainda não chegaram ao seu fim!!!

 
John e Morgan – A caça continua – Cap XIX

No capítulo anterior,

Restou a John e Morgan recolher o que sobrou dos destroços das pequenas naves, juntaram pedaços, peças e outros equipamentos, tudo o que sobrou das explosões.

Quando John e Morgan estavam indo naquela estrada sem fim, abraçados e com sentimento do dever cumprido em direção ao sol, algo se mexeu numa das carcaças e podia-se ver claramente que eram dois pares de olhos bem grandes e observavam tudo em sua volta... Seriam seres remanescentes da ‘Grande Nave Mãe”? Bom!!! Talvez estas aventuras ainda não chegaram ao seu fim!!!

Este novo título tem sentido, pois, naquele instante em que John e Morgan estava indo em direção ao horizonte, algo se mexeu no meio daqueles destroços de naves espaciais e seguramente havia algo vivo ainda.

John e Morgan não se preocuparam em vasculhar toda a área, até porque estavam muito cansados e abatidos fisicamente. John que já aparentava uma certa debilidade , sentia-se muito fraco, e a sua aparência e realmente de quem precisava de um bom descanso. O seu rosto estava coberto pelas barbas longas e brancas, seus olhos avermelhados pelo calor do sol e das explosões e radiações diversas. Morgan parecia também muito abatido e envelhecendo rapidamente, pois, desde o momento em que liquidaram as criaturas, ele começou a se sentir debilitado, talvez pelo fato dele ter sido uma vez submetido a uma cirurgia junto às criaturas e que suspeitava de ter sido tomado como cobaia das mesmas criaturas. O processo de rejuvenescimento que ele apresentava, durou muito pouco e agora a coisa estava ficando feia para ele. Morgan também de barbas longas e cabelos longos, pois, ele queria se parecer com John, mas, nem de longe se parecia, pois, Morgan era um homem muito forte e corpulento e andava fazendo muita musculação para se sentir mais forte.

John volta para casa com Morgan e vão dormir em paz, pelo menos por enquanto.

John e Morgan, após o término da batalha, estavam exaustos e se distanciando abraçados rumo ao poente, o sol estava quase n final de sua jornada e ainda estava claro o dia, mas, em virtude das explosões, muita fumaça e poeira estavam dispersos no ar. E eles não tinham ainda percebido o que se passava lá atrás e com isto deixavam de se preocupar, achando que tudo estava resolvido. Lá no monte de sucatas, dois pares de olhos abriam e se fechavam o tempo todo, eram eles ainda. Eles, estavam vivos, eram duas criaturas que poderiam dar muito trabalho e quando uma delas empurra a escotilha da nave, faz um barulho de metal caindo.

Morgan imediatamente vira-se e pergunta a John sobre o que ocorreu, mas, John não quis fazer qualquer comentário. Morgan, mesmo assim ficou muito preocupado com aquilo, mas mesmo assim seguiu juntamente com John e foram cada um para a sua casa. Mas, pelo que eles haviam visto anteriormente, isto não deveria ficar muito tranqüilo por aquelas bandas por muito tempo. Ainda no meio da madrugada isto viria a se concretizar, pois, aquelas mesmas criaturas vistas por Morgan voltaram à fazenda e por conseqüência óbvia eles não estavam sós. As duas criaturas fizeram contato com outros seres e agora já passavam de 20.

John e Morgan perceberam que estavam sendo invadidos novamente. John, por experiência própria, resolveu que desta vez não faria contato com as autoridades, visto que entendia que no momento não haveria necessidade de intervenção de autoridades, embora tratasse de um problema de domínio deles.

Já no amanhecer do dia, John foi até Morgan para convocá-lo para esta nova batalha, pois, as criaturas estavam se aglomerando e isto precisaria ser contido a qualquer custo. Morgan, como já se sabe é um exímio lutador e tem algumas experiências nesta área.

John lembrou-se imediatamente de sua arma, que havia sido construída exatamente para poder destruir aquelas criaturas malditas. Agora só faltava reunir forças para a batalha. E agora cada um em seu tanque de guerra, logo pela manhã, ainda antes de nascer o sol, os dois já se encontravam em campo e preparados para a batalha e com os tanques cheios e bem municiados. Porém tiveram uma surpresa enorme, as criaturas haviam recuado e sumiram do mapa. John e Morgan acham que eles voltaram para o seu planeta e agora poderiam voltar com mais reforços. Foi o que deduziram.

Um mês se passou e tudo ainda estava normal, até que John e Morgan estavam à beira de um rio pescando, sem preocupação, quando ainda era dia , mas, o céu já apresentava sinais do crepúsculo do ocaso, ou seja o pôr do sol, eles avistaram uma grande bola em forma de fogo cair bem perto deles. Imediatamente John e Morgan largaram tudo e foram ver o que seria aquilo e chegando no local, deram de cara com uma nave intacta, muito grande, mas, com a sua escotilha aberta e ao redor, puderam sentir e ver que algo tinha deixado a nave. Mas, estava longe, pois, não dava para ver ninguém por perto e pelo fato de ser um descampado e muito extenso, dificultaria ainda mais a procura desses novos seres espaciais.

John logo pensou: “Seria uma nova aventura”? Morgan logo deixou a sua impressão: John! A caçada vai continuar!!!

John e Morgan não encontraram nada pelas redondezas, mas, ficaram muito preocupados com o acontecido e logo que chegaram em casa, fizeram contato com as autoridades locais sobre o ocorrido. Ao contrário do que haviam planejado. Ainda pela noite fizeram vigília, porém nada de anormal aconteceu.

Logo pela manhã , eram 9:34 Am , hora local, e chegaram 10 caminhões e patrulhas e um helicóptero do governo federal ( que exagero) pensou John...Mas, sem qualquer comentário, foi logo recebendo as autoridades, eles foram ao local, que distava uns 2 km da sede e chegando lá tiveram uma surpresa, a Naves teria sido removida do local onde primeiramente caiu. Observaram bem o local e tentaram abrir a escotilha, porém não conseguiram. Decidiram que o objeto deveria ser removido e fizeram isto. John recomendou que ficasse muito bem guardado, pois, com certeza ele voltariam para resgatá-lo. Um dos generais começou a rir sarcasticamente, mas, John não gostou nada daquilo e foi até grosseiro com o gen. John alertou-os de que não estavam brincando com coisa simples e ainda enfatizou, de que estas criaturas ainda poderiam dar muito trabalho. Novamente outro general começa a rir... John apenas disse, tomem muito cuidado no caminho de volta...

A tropa resolveu voltar para a cidade e o combóio das forças armadas seguia no caminho da cidade...Enquanto isto John com o seu telescópio fazia observações diuturnas, mas, ele já estava muito cansado e precisava de um pouco de descanso...Um dia inteiro se passou e John estava assistindo pela Tv o noticiário, quando apresentavam uma matéria, dizendo que tropas das forças armadas teriam sido tomadas como reféns por criaturas ainda não conhecidas. E que até a presente data nenhum deles foram encontrados, inclusive desapareceram todos os veículos que trafegavam no comboio, até mesmo o que continha o “ objeto voador’, que fora encontrado na fazenda de John.

John procura por Morgan, mas, não o encontra. Logo pela manhã, John pega seu veículo e parte em busca de informações e quando estava no meio do percurso tem uma surpresa desagradável, bem no local onde as criaturas fizeram o ataque, só existia uma enorme clareira e ninguém para dar a explicação sobre o ocorrido. Era meio dia e o sol estava a pino e um calor intenso, mas, John desceu do veículo e passou a investigar o local, mas, só encontrou objetos das pessoas, relógios, carteiras de bolso, pulseiras de metal, cintos etc...Curiosamente John não compreendeu aquilo, mas, talvez as criaturas estivessem com um propósito maior e não queria que as pessoas fossem identificadas. Achou aquilo muito estranho. Mas, nem revelou para ninguém o ocorrido, ou seja, ele guardou para si os documentos e objetos.

John foi até a cidade e notou que tudo estava muito inflamado, as pessoas comentavam bastante sobre aquilo que havia ocorrido, mas, JOHN não falou muito, pois, até porque não tinha com quem relatar nada, pois, as autoridades tinham sumido do mapa e com quem iria falar sobre tais assuntos. As pessoas simples não precisavam saber de nada e só, na maioria das vezes especulavam e o assunto morria em menos de oito horas.

John resolve que teria que retornar, pois, estava à procura de Morgan e Morgan não apareceu até o momento.

John chegou na fazenda por volta de 20:00 horas e as luzes estavam todas apagadas, inclusive a casa de Morgan também com luzes apagadas.

John resolve ir até o grande galpão e chegando lá, tem uma surpresa: um dos seus protótipos voadores de alta velocidade teria sumido, mas, uma coisa estava lhe perturbando, pois, somente ele e Morgan teriam as chaves dos cadeados e da ignição do protótipo. A grande preocupação de John era que Morgan não teriam suficiente capacidade de pilotar a nave e qualquer erro de comando, poderia causar um estrago. Ela contém painéis de controles muito complexos e se Morgan apenas encostar o dedo em um deles, poderá liberar uma “ogiva nuclear” muito potente e destruir uma cidade inteira. Na realidade este protótipo não era para atuação no planeta e sim batalhas interestelares, onde qualquer objeto alvejado se desintegraria instantaneamente. Mas, John não está muito preocupado com isto pois, lembrou-se de que antes disso o programa pede uma seqüência de cinco números e só assim o mecanismo liberar o painel para que se proceda com a detonação.

Ele retorna para sua casa e recebe um telefonema e do outro lado era Morgan com uma voz muito fraca e pede para John arrumar esforços, pois, estava em uma situação muito crítica e teria pouco combustível para voar até a fazenda. John pede as coordenadas e segue por terra.

Ao chegar no local, John depara-se com uma zona de guerra, mas, tudo já estava acabado, pois, Morgan fez mesmo o que John estava imaginando, só não detonou a bomba principal, mas, parece que ela já estava comprometida, pois, seus comandos teriam sido danificados e agora teria que ser refeito. Morgan pede desculpas por tudo o que causou, mas, John estava muito furioso com Morgan, chamou de irresponsável e inconseqüente, mas, Morgan não está em condições de brigar, senão John arrancaria sua cabeça, pois, estava cuspindo fogo e suas barbas longas e cabelos longos pareciam que estavam eletrificados pois, o seu volume dobrou. Morgan também estava com cabelos e barbas longas sem apará-las, estava como um bicho do mato e seus olhos brilhavam de vontade de destruir tudo pela frente. Ele relatou a John, que acabou com todos os militares, pois, eles estavam merecendo e além de tudo, estavam levando uma carga muito perigosa e se as criaturas retornassem para resgatar aquela pequena nave, tudo poderia começar novamente. Então, ele pensou: seria melhor destruir uma dezena de caminhões e juntamente com os ocupantes, que por em risco toda a população do planeta. John aplica-lhe um soco no rosto de Morgan e o chamara de louco, maluco. Morgan parece que está sob efeito de algum alucinógeno, pois, ele leva pancadas no rosto e ainda dá risadas. De repente ele se levanta faz gestos de que está medindo força e chama John para a luta. Mas, em seguida cai ao solo e só acorda quando está em casa...John teria levado ele dentro do pequeno objeto que estava com Morgan.

John agora tinha muitos problemas para serem explicados. Todos os documentos dos militares e pertences estavam consigo. Ele pensou: e agora o que fazer com tudo isso. Naquele momento Morgan recobra a memória e pede explicações sobre o que estava acontecendo. John apenas diz: Cale essa sua boca! E vá dormir, pois, dormindo você não oferece riscos à humanidade. Morgan “obedece”, mesmo porque não estava em condições de pegar nem um pequeno besouro e quem diria sair atrás de criaturas.

Ainda pela tarde, John recebe uma comissão de comandantes em sua casa, pois, eles andavam vasculhando a região em busca dos militares desaparecidos. Naquele instante em que Morgan ainda não havia adormecido ele teve contato com a bolsa cheia de documentos dos militares e pegou para si e sem que John pudesse ver, levou-a para longe, levou-a para uma das cavernas que conhecia a muito tempo atrás, quando ainda perambulava pela região como fugitivo, a famosa caverna dos morcegos assassinos. Ele deixou lá todos os pertences dos militares, enterrou numa caixa de metal e pos uma grande pedra por cima. Retornou para o seu quarto imediatamente. Ele acorda com pessoas batendo em sua porta eram os militares de outra região e que indagavam Morgan sobre os militares, Morgan cinicamente pergunta: E que militares são esses meu comandante? Os generais preferem não tecer mais comentários e dizem, deixa quieto, pois, esse daí não tem condições de informar nada e se despedem: “passar bem Morgan”! Morgan responde: até a vista general.

Eles retornam para a casa de John e ficam por lá um bom tempo. Morgan os observa à distância. Os generais sobem em suas viaturas, mas, prometem que voltarão a qualquer momento. John se despede deles e diz a eles que retornem quantas vezes quizer, pois, estarão sempre à disposição para prestarem quaisquer esclarecimentos sobre estas ocorrências e caso encontrem pistas sobre os militares, fariam o comunicado imediatamente.

Assim que saíram, Morgan aparece e relata a John sobre os documentos e John fica muito agradecido por isso e diz que eles reviraram a casa toda procurando algo e foi muito bom você ter feito isto e pergunta: Mas, para onde você levou isto? Morgan diz que não é para se preocupar, pois, ninguém teria coragem de ir lá, na caverna dos morcegos assassinos e por enquanto tudo está bem guardado, pois, ninguém se atreveria a ir até aquele inferno e Morgan conhece bem.

John precisaria se certificar disso, mas, até aquele ponto confiava em Morgan e ficou tudo daquele jeito e assim os dias estavam passando muito rápido e as coisas estavam cada vez mais quentes e as notícias espalharam muito rapidamente, pois, não encontraram nada que se relacionassem aos militares e nem a criaturas voltaram ainda e as forças armadas já tinham preparado uma frente de batalha muito bem equipada, mas, até o momento nada teria sido deflagrado, pois, as referidas criaturas sumiram do mapa.

Recolheram-se aos seus aposentos e por enquanto estavam todos bem exceto a própria consciência, pois, John e Morgan sabiam do que tinham feito e isto era o bastante para lhe tirarem o sono. Morgan não se incomoda com isto, pois, diz estar muito acostumado às perdas. John, um pouco mais sentimental e nunca se esqueceu do que aconteceu aos seus pais. Quer por que quer descobrir tudo a respeito do sumiço dos pais. A sua opinião é que eles foram abduzidos por seres “criaturas do espaço”. Na época diziam as pessoas que John estava ficando maluco, porém ele tem a nítida certeza de que tudo isto aconteceu realmente, pois, seus pais nunca mais foram vistos, mas ele continua a sua procura incessante e somente irá descansar quando tiver a certeza de que os encontrou, seja vivos ou mortos.

Agora outro mistério ronda por aí: onde estão as criaturas? Onde estão os militares? Morgan certamente sabe de tudo e John já desconfia de Morgan pois, não acredita que tenha realmente acabado com todos os militares, pois, era difícil uma ação dessas em tão pouco tempo. Porém Morgan reafirma que tudo estava acabado.

John pede para que esqueça um minuto do assunto e se recolhe para se dedicar às suas tarefas. Morgan também diz que tem muito a fazer e sai rapidamente dirigindo o seu tanque de guerras...John observa tudo e parece que irá atrás para descobrir o que Morgan anda tramando...

Mas, isto é parte de outro capítulo :


AS ARMAÇÕES DE MORGAN
CAP. XX

No capítulo anterior,


...Agora outro mistério ronda por aí: onde estão as criaturas? Onde estão os militares? Morgan certamente sabe de tudo e John já desconfia de Morgan, pois, não acredita que tenha realmente acabado com todos os militares, pois, era difícil uma ação dessas em tão pouco tempo. Porém Morgan reafirma que tudo estava acabado.

John pede para que esqueça um minuto do assunto e se recolhe para se dedicar às suas tarefas. Morgan também diz que tem muito a fazer e sai rapidamente dirigindo o seu tanque de guerras...John observa tudo e parece que irá atrás para descobrir o que Morgan anda tramando...

John conseguiu após alguns minutos após a saída de Morgan, a seguí-lo caminho a fora e percebe que o mesmo estaciona perto de onde se tem acesso à caverna dos morcegos assassinos e vê quando ele se prepara para subir o morro que dá acesso à caverna, mas fica olhando de longe. Morgan pega uma arma e ajeita na cintura, coloca uma mochila nas costas e segue em frente. John o acompanha agora de mais perto e se escondendo por entre as árvores, pois, John ainda não conhece o caminho. Muito difícil o acesso, que fica entre subidas e descidas de morros, pulam rios etc... Enfim chegaram. Morgan adentra à caverna , mas, John somente observa e vê quando uma centena de morcegos saiam de lá apavorados e voando sem rumo.

John toma fôlego e saca de sua arma e também tem acesso à grande caverna e os morcegos continuam saindo, porém, como ainda era dia, por volta das 14 horas os morcegos não atacavam, pois, a preferência é quando caía a noite, então as feras se aproveitam para se alimentarem de sangue quente. Mas naquele instante não havia perigo algum, parecia que já estavam bem alimentados, pelo menos por hora.
John consegue ver onde Morgan se escondeu, pois, lá existe outro compartimento onde a passagem é bem estreita e que estava cerrada com uma grande pedra. Morgan moveu a pedra, mas, se esqueceu e voltá-la ao seu lugar e John passou nesta estreita passagem e o seguiu. Ali não havia morcegos, pois, não tinha como passar pela pedra, pelo menos até aquele momento. Mas, como a pedra ficou sem função, provavelmente teríamos problemas recentemente.

John não se preocupou com a questão, pois, o que estava mesmo interessado era saber se Morgan tinha algo secreto. E não demorou muito para que tudo viesse à tona. Morgan desceu até o piso inferior da caverna e lá estavam os militares, todos algemados e amordaçados e vendados. De modo que ninguém deles poderia ver o que se passava por ali. John não resistiu e terminou por se aproximar àquele festival de brutalidades. Os militares eram mais de vinte e todos de altas patentes, já havia levado surras de Morgan e quando John se aproximou, ele se preparava para mais um festival de surras, porém foi interrompido. John aponta a arma para Morgan diz para se afastar, pois, já estava indo longe demais. Morgan tenta desvencilhar-se de John e passou correndo tentando fugir do local, mas, naquele momento os morcegos assassinos estavam entrando pela porta estreita e foram para cima de Morgan e estavam fazendo varias mordidas em Morgan. Eram centenas deles e Morgan corria ainda dentro da caverna, mas, os morcegos não estavam de brincadeira e foram para cima de todos que ali se encontravam. John ainda se escondeu por traz de uma grande pedra e o espaço era muito reduzido e não cabia mais nada entre ele e a parede da caverna. Morgan aprontou uma gritaria feroz e os morcegos não desgrudavam dele. John então passou a fazer disparos com sua arma dentro da caverna e o som era ensurdecedor e somente assim os morcegos desgrudaram de Morgan e saíram da caverna. Como estava bastante ferido, John lhe ofereceu ajuda mesmo assim e aos militares também. Por sorte ninguém perdeu a vida por conta daquele episódio.

Agora, era a vez de dar explicações sobre o ocorrido. John teve que inventar que Morgan não estava regulando bem da cabeça e que já havia dado trabalho antes. Os militares foram resgatados sob um forte esquema de segurança, pois, John avisou os seus superiores e eles vieram em busca deles. Os militares fizeram uma reclamação contra Morgan e agora teria que ficar diante do Tribunal militar, pois, colocou a vida de pessoas ligadas à segurança nacional em risco e agora era um crime federal. John, no dia marcado levou Morgan e mesmo estando todo enfaixado conseguiu estar presente no Tribunal e com o Advogado contratado por John, que sustentou o estado deplorável de Morgan e durante duas horas seguidas defendeu Morgan, alegando entre outras coisas, problemas mentais. Evidentemente que era só armação de Morgan , pois, ele queria na realidade se vingar dos militares naquele dia e simulou aquela batalha, destruiu os carros dos militares, mas, achou melhor preservar a vida deles e os colocou naquela caverna. Após o término dos debates, Morgan foi advertido e ao final condenado, mas, ficou alertado de que não poderia se aproximar a menos de 100 metros de qualquer guarnição onde tenha militares e condenado ainda a prestar serviços sociais à pessoas carentes durante 3 anos e se apresentar ao juiz uma vez por mês, sempre no final, além de não poder se ausentar da região onde mora, até o término do cumprimento da pena.

Pelo menos Morgan não teria que ficar ergastulado, pois, sendo dessa forma John perderia o seu único aliado contra as criaturas, que poderiam atacar a qualquer momento novamente. Mas, por aquele dia tudo estava normal e sem maiores incidentes. Eles retornam para a fazenda e no caminho nada foi observado de estranho, mas, John ficou meio desconfiado, pois, estava muito silencioso naquela região e silencio para as criaturas, significa problemas.

O dia já estava no fim e restava saber se durante a noite algo viria a acontecer para quebrar a monotonia naquele instante. E ainda por volta de 1 da manhã ou 1 e 30, John percebe algo dentro de sua própria casa. Ele pega a lanterna e sai à procura daquilo que estava perturbando o seu sono. O barulho estava vindo justamente do porão, onde John havia guardado algumas sucatas de naves que havia recolhido naquele dia. Algo se mexeu naquele canto e ele aproxima-se e foca a luz da lanterna e leva um tremendo susto, pois, era apenas um roedor que estava fazendo sua ninhada por ali. John chuta uma carcaça velha e vários roedores saem correndo apressadamente. John está caindo de sono e retorna para sua cama. Mas, antes mesmo de adormecer ele ainda dá uma volta pelo quintal, mas, percebe que tudo estava normal e que não havia com o que se preocupar. Dá uma passada na casa de Morgan, mas, este estava tão dolorido pelas picadas dos morcegos, que adormeceu com os medicamentos. Agora só restava esperar o dia amanhecer e ver o que poderia ser feito.

No dia seguinte quando Morgan recobra seus sentidos, ele estava furioso com o que John havia feito e nem acreditou que tivesse libertado os militares. Na realidade Morgan queria se vingar dos militares, por problemas anteriores vividos em uma época meio conturbada. Porém, agora teria que esquecê-los, pois, já teve encrencas demais. Agora que estava melhor de saúde, poderia auxiliar John nas suas tarefas e pareciam que as coisas iriam esquentar em breve.

John não estava mais preocupado com os militares, mas, sim com as criaturas que havia desaparecido daquela maneira, e já se passaram muitos dias depois daquilo e a calmaria preocupava John. Mas, no meio daquela noite viria acontecer o inusitado.

John estava em sua varanda tomando seu café com Morgan, e avistou no matagal, coisas se mexendo, mas, estava muito escuro. Preferiu não sair naquele momento. Mas, no dia seguinte ambos foram ao local e presenciaram o mato todo amassado, galhos quebrados, e o chão removido e o local ficava próximo à Caverna dos Morcegos assassinos. John e Morgan não resistiram às tentações e fizeram uma expedição para o local. Foram armados até aos dentes na esperança de encontrar algo muito perigoso.

Uma das maiores surpresa já vistas por John e Morgan naquela região e não eram criaturas como se esperava John. Eram na realidade algo inexplicável. Nem John e nem Morgan souberam dizer o que estava ali. Não tinha forma e gente e nem de animais. Eram seres quase invisíveis ou melhor, eram invisíveis e estava difícil de lidar com aquilo. Somente dava para ver os rastros. De repente John, que estava com um resto de água em seu copo e a jogou e logo à sua frente apareceu algo se mexendo. A água seria o antídoto para aquela invisibilidade. John imediatamente chamou Morgan, pois, teriam que adaptar o seu protótipo e instalar uma espécie de chuveiro e com uma arma mortal anexada. Foram sem demora e em poucas horas, já estava pronta a nova arma.

Como aquelas novas criaturas estavam ameaçando bastante a integridade dos moradores, que eram John e Morgan, resolveram que esta batalha teria que ser realizada o quanto antes e assim foram. Cada um com o seu tanque adaptado e lançaram os chuveiros sobre eles e à medida que eram visíveis, eles atiravam com a arma letal. Estranhamente, após eles serem bombardeados, sumiam. Foram horas e horas naquela batalha, até que perceberam que já não havia mais ninguém naquele momento, então, quando o dia estava exaurindo pararam com as armas.

Mais uma batalha estava realizada e por fim John e Morgan puderam ficar mais uma noite em paz...

Porém, quando retornavam para casa, rastros estavam sendo desenhados à sua frente, porém não tinham mais munições e tinham que chegar em sua casa e recarregar o tanque. John percebe que Morgan desapareceu do caminho, pois, estava logo atrás, mas, não fora visto por John. Ele parou o tanque, olhou para todos os lados e nada do Morgan aparecer. Agora John, teria um novo problema pela frente.

ej...!!!
John...
Mas, este é em outro Capítulo.

 
O seqüestro de Morgan – Cap. XXI

*** ATENÇÃO***
Esta é uma obra de ficção científica e a semelhança com nomes, fatos e acontecimentos podem ser considerados mera coincidência.
Ejedib
Enviado por Ejedib em 24/02/2021
Reeditado em 07/03/2021
Código do texto: T7192082
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