MORGAN, SUA FUGA E RECOMEÇO DO PESADELO-CAP V
Ele está preso e passa as noites acordado, não dorme nada e está muito magro, pois, não come também e está definhando a cada dia que passa. Morgan agora já não vale mais nada é um sujeito que não tem parentes e nem amigos.
Chega o dia do interrogatório de Morgan, ele está diante do delegado, mas a autoridade não tem nenhuma prova concreta contra Morgan , pois, na cidadezinha onde foi palco dos crimes, não existe mais, pois, Morgan a destruiu, porém , somente Morgan sabe da história.
Somente existem agora as provas concretas, que são os dois velhos índios, os quais representaram contra Morgan. Após longa audiência o delegado acabou por indiciar Morgan por tentativa de duplo homicídio e porte ilegal de armas, foi novamente trancafiado na cela. Está sendo acusado dos outros crimes dos quatro rapazes.
Morgan é mesmo terrível, pois ele foi colocado na cela, mas, estava fazendo uma espécie de greve de fome, não comia nada. Tudo o que lhe era oferecido ele recusava. Certo dia ele pede ao delegado para lhe comprar batatas fritas, pois, estava com muita fome. Neste instante, o delegado checou os cadeados, viu que estava trancado e foi buscar as batatas fritas. O delegado neste dia estava só, mas, trancou a delegacia muito bem trancada, já imaginando uma possível fuga de Morgan.
Morgan havia escondido o seu velho canivete no bolso e não tardou a se lembrar do mesmo. Ele retira-o do bolso e começa a futricar o cadeado, e depois de alguns minutos consegue abri-lo. “Morgan pensou! “neste lugar eu não irei morrer”. Ele utilizou-se do seu direito de fuga”. Abriu o cadeado, saiu da cela e trancou-a novamente pelo lado de fora. Não havia mais ninguém na delegacia, mas Morgan não consegue abrir a porta da frente. Ficou muito apreensivo e temia que o delegado voltasse logo. Ele olha para o teto e vê que existe uma passagem na laje, certamente era utilizada para acesso à fiação da cadeia. Morgan sobe na mesa do delegado e consegue subir sem deixar vestígios e fica lá em cima quieto.
De repente o delegado retorna e diz em voz alta, “aqui estão as suas batatinhas fritas Morgan”, ele ouve aquilo e estava com muita fome, mas, não podia fazer um pio, senão o delegado iria prendê-lo novamente.
O Delegado descobre a fuga e faz o maior alarde e mal consegue entender, como Morgan conseguiu fugir, pois, o cadeado estava trancado e não havia sinal de arrombamento. O delegado saiu desesperado da delegacia pegou a sua arma entrou na viatura e foi procurar Morgan, largando a delegacia com as portas abertas.
Morgan sentiu a brisa vindo de fora e percebeu que o delegado havia deixado aberta a porta. Morgan não vacilou, desceu pegou o saco de batatinhas sentou-se na cadeira do delegado e comeu as batatas, pegou um refrigerante de dois litros do frigobar do delegado, tomou-o por inteiro, largando a maior bagunça na mesa do delegado, consegue encontrar os depoimentos e ateou fogo em tudo e saiu correndo sem rumo, levando apenas seu velho e inseparável canivete e alguns trocados que achou na gaveta do delegado. Agora era um ladrão também e foragido da justiça.
Algumas pessoas que passavam por perto da delegacia, tentaram em vão apagar o grande incêndio. Tudo virou pó, mas, o delegado não sabe ainda e quando souber disso, aí sim, vai virar uma fera. Morgan também ainda não sabe do resultado da sua piromania.
A cidade era também de porte pequeno, não havia muito movimento, mas, para Morgan aquilo era uma metrópole, pois, não estava muito acostumado com muito barulho. Morgan ainda passa em uma loja e com os trocados que afanou do delegado, comprou uma camisa vermelha e uma calça também vermelha e botas vermelhas. Morgan agora parecia um astro de Rock. Feio pra caramba, mas de roupas novas. Ele com esse disfarce chegou até a um barbeiro, pediu que raspassem toda a cabeça e fossem feitas suas barbas, pois, estava muito barbudo e assim , o delegado não iria lhe reconhecer, pelo menos por enquanto. Tudo feito, o velho e feio Morgan saiu andando feito um Cowboy pelas ruas, as moças feias mexiam com Morgan , mas, ele não poderia dar muita bandeira, senão, certamente seria descoberto dentro de poucos minutos. Morgan não dá bola pra elas, mas , se bem que ele estava bem interessado em uma namoradinha, mas, ele vazou dali imediatamente, passou por uma pequena feirinha e comprou um chapéu de abas largas experimentou e se olha no espelho e dá aquele sorriso de canto de boca e olhos fechando-se. Morgan estava mesmo impecável pensou ele, mas, ainda lhe faltava alguma coisa. Ele sente que precisava de um perfume ou algo assim. Passou numa pequena lojinha e pede um perfume para homens. A moça lhe mostra alguns e ele escolhe um, pegou e lhe pagou com o resto dos trocados que ainda lhe restavam, somente reservou um pouco para comprar algo para comer e saiu pela rua se perfumando. As pessoas ao passarem por Morgan tapavam o nariz, pois ele nem tomou um banho antes e largou perfume por cima. Morgan passava na cabeça e por todo o corpo, ficou todo molhado e suas roupas estavam ensopadas de perfume. Ele utiliza todo o líquido do frasco e joga na lixeira. “Pelo menos Morgan aparentava essa preocupação com o meio ambiente.” Mas, esse não era o propósito de Morgan, ele estava mesmo preocupado em esconder-se e tentar foragir o mais rápido possível. Morgan começou a ter recaídas e não queria mais sair da cidade, mas, ele pensou que seria muito perigoso ficar por ali, mas, do jeito que ele estava, ninguém o reconheceria jamais. Ele passou em uma lanchonete, onde vendia comida tipo marmitex, compra logo o seu almoço e janta, coloca em uma sacola e saiu pelas ruas andando. Quando estava quase saindo da cidade ele avista a viatura do delegado, o mesmo passa bem devagar por Morgan observando, mas, nem desconfiou, pois, Morgan estava bem diferente mesmo e não tinha nada parecido com aquele que fugiu da cadeia. – O delegado apenas observa e deixa ir embora sem falar com ele. Morgan consegue sair da cidade, carregando a sua refeição e adentra novamente na floresta. ‘ Morgan lembrou-se de tudo o que passou dentro da floresta”. Ele ficou com muito medo e disse pra ele mesmo, hoje não quero mais saber de cobras, crocodilos, abelhas , piranhas e nem morcegos assassinos e canibais. Sentou-se ao pé de uma frondosa árvores e aproveitou que a comida ainda estava quente e comeu. Morgan acabou por comer até a sua janta, pois, pensou ele, “ ficar carregando essa comida pra cima e pra baixo não dará certo’, vou comer logo tudo e assim fico com minhas mãos livres. Morgan termina a refeição e ali mesmo ficou deitado. Eram quase 17:00 horas e Morgan dormia sonolento. Acordou de repente sentindo algumas ferroadas e ele observa que suas calças e camisas estavam forradas de escorpiões amarelos. Eles ainda não haviam feito nenhuma picada, mas Morgan acha que eles foram atraídos pelos restos de comida que Morgan deixou em sua volta. Morgan ficou bastante apreensivo e pensava numa maneira de se livrar desses ferozes escorpiões e Morgan ainda não havia lidado com esses tipos de insetos. Assim que Morgan começou a se mexer ele observou que os bichos estavam saindo lentamente, mas eram centenas e pelo jeito iria demorar muito para que eles saíssem por completo. Morgan novamente se lembra de seu velho companheiro canivete e tira-o do seu bolso, abre e começa e retirar um a um os escorpiões. Finalmente ele se livra deles, levanta-se e finalmente deixa o local devolve o velho canivete ao bolso e entra agora na escuridão da floresta, pois, a noite chegou e juntamente com ela uma forte chuva e muita ventania. Morgan estava mais uma vez fadado a enfrentar talvez os mesmos problemas de outrora, mas, só que ele estava em outra região da floresta. Tudo aquilo que aconteceu antes foi no lado oeste e ele se encontrava no lado leste, onde a floresta e bem mais rala, mas, os perigos ainda existem.
Morgan agora entrou num pedaço infestado por caranguejos negros, quanto mais ele andava, mais caranguejos apareciam. Suas calças estavam repletas de tantos caranguejos, mas, ele não sofreu qualquer picada por eles, só estavam incomodando bastante, pois, não deixava andar. O chão estava coberto daquelas criaturas negras e Morgan olha para traz e parecia um exército de centenas de milhares de caranguejos atrás dele e mesmo debaixo de muita chuva, eles não davam tréguas e Morgan estava ficando cansado de tanto correr dos insetos e de repente Morgan parece que caiu em uma armadilha e foi laçado pelas pernas e imediatamente levantado para o alto. Agora pelo menos Morgan estava livre dos malditos caranguejos, pois, estava a uns 3 metros de altura e parecia que estava preso a uma armadilha para onças ou coisa parecida. Foi pego pelos tornozelos, mas Morgan observou que os caranguejos estavam subindo nas árvores e já estavam quase perto da base do cipó onde foram amarrados nas arvores e já estavam descendo o cipó vindo ao encontro de Morgan...Naquele momento, Morgan que fora preso pelas botas, tenta de alguma forma descalçar suas lindas botas vermelhas e foi a única maneira de sair dessa. Quando desabotoa, despenca de uma altura de três metros e os caranguejos já estavam a um metro de seus pés. Morgan caiu bem em cima de uma pedra acertando-lhes as costas. Ele olha para cima e vê aquela penca de caranguejos que invadiram suas botas que ficaram presas ao cipó, mas, ele não se atrevia e esperar que elas caíssem. Morgan deixa tudo para traz e não quer nem saber das tais botas. Ele pensa “Já não estava gostando delas mesmo, pois estavam me fazendo calos nos dedos” , sai e continua entrando na mata e deixa os caranguejos para traz. Mas, floresta, mato e lugar dos bichos mesmo. Morgan ouve um uivo bem no alto, mas, não dá muita importância para aquilo e pensou que não ia passar daquilo. Engano seu. Os lobos sentiram a presença de Morgan e começaram a uivar um após outro e Morgan já estava ouvindo pelo menos 10 uivos intermitentes, mas ele avança assim mesmo. Melhor seria se ele tivesse voltado, pois, assim que acessou a chapada, aquela alcatéia o cercou no alto e eram lobos ferozes e grandes. Morgan sacou o seu velho canivete e à medida que um avançava sobre ele, ele dava um golpe com o canivete, mesmo não conseguindo acertar nenhum lobo, pelo menos os lobos não conseguem feri-lo. O pior de tudo é que os lobos estavam chegando aos montes, eram pequenos e grandes e de todas as idades. Havia um que sempre estava na frente de todos. Morgan pensou em acertar o líder deles, pois, assim os outros sairiam correndo. Mas, quando Morgan acerta o focinho do líder este uivou bastante e deu uma recuada, mas, como que estivessem um reunião, depois disso vieram avançando em pelotões e com os dentes afiadíssimos tentavam mordê-lo. Morgan pensou sinceramente que esta seria a sua última aventura e quando estavam a um metro de Morgan, ouviu-se um tiro de espingarda e os lobos fugiram temendo que seria um caçador de lobos. Morgan foi salvo por este tiro de espingarda, mas, despertou nele uma grande curiosidade. “De onde saiu este tiro e parecia vir de dentro da mata. Morgan logo pensou, eles estão à minha procura. É o polícia querendo me capturar. Morgan se esconde entre as folhas de um arbusto e fica muito quieto, pois, o tiro que ouvira a poucos minutos fora dado a poucos metros dentro da floresta, mas, seja lá quem for, ele preferiu ficar escondido. As suas suspeitas foram confirmadas e por entre os galhos dos arbustos, viu quando o delegado passou e por sorte, passou sozinho . Morgan esperou um pouco até que o delegado andasse bastante e retornasse. De fato ele retornou e viu um amassado no capinzal e ficou olhando sem os óculos escuros, mas, como não percebeu nada volta para dentro da floresta de onde veio.
Morgan pensou “ “ Agora preciso dar um tempinho aqui, pois, se o delegado me vir por aqui , certamente irá me prender, pois, já estou quase barbudo de novo e certamente ele me reconhecerá”. Morgan ficou ali mesmo, mas, com certo temor de que os lobos voltassem. A noite veio e Morgan permaneceu ali mesmo entre os arbustos e nem se atreveu sai, pois, naquela hora era muito arriscado. – O dia estava quase amanhecendo e Morgan despertou do seu sono, pois, fazia muito frio e estava muito molhado, afinal choveu a noite toda e Morgan só não ficou molhado demais, pois, escondeu-se dentro de um tronco velho e oco. De forma que lá ele estava seguro. Mas, Morgan não conseguia mesmo ficar parado num lugar. Saiu novamente e ainda estava escuro. Andou muito e seus pés não agüentavam de bolhas por todos os lados. Finalmente chegou na beira de um pequeno riacho. Morgan estava com sede e fome. Antes ele saciou a sua sede, deitou-se debruço e bebeu quase dois litros de água bem fria e cristalina. Agora Morgan precisava comer algo. Ele viu grandes peixes nadando e inutilmente tentava pegar algum. Foi então que teve a idéia de cortar uma vara e com ela fez uma lança e depois de atirá-la na água por uma cem vezes, conseguiu fisgar um pequeno peixe. O pobre peixe foi destripado ali mesmo e assado numa fogueira feita por Morgan. Ele come o peixe sem sal mesmo, pois, não tinha. Morgan parece que não gostou muito, mas, ele pensa “ morrer de fome é que não vou”. E assim segue rio abaixo na busca de abrigo, mas, Morgan não se contentava com pouca coisa o seu lugar ideal ele procura!
Segue na próxima aventura!!!! no cap VI
Morgan vai para a cidade e se torna popular...
Chega o dia do interrogatório de Morgan, ele está diante do delegado, mas a autoridade não tem nenhuma prova concreta contra Morgan , pois, na cidadezinha onde foi palco dos crimes, não existe mais, pois, Morgan a destruiu, porém , somente Morgan sabe da história.
Somente existem agora as provas concretas, que são os dois velhos índios, os quais representaram contra Morgan. Após longa audiência o delegado acabou por indiciar Morgan por tentativa de duplo homicídio e porte ilegal de armas, foi novamente trancafiado na cela. Está sendo acusado dos outros crimes dos quatro rapazes.
Morgan é mesmo terrível, pois ele foi colocado na cela, mas, estava fazendo uma espécie de greve de fome, não comia nada. Tudo o que lhe era oferecido ele recusava. Certo dia ele pede ao delegado para lhe comprar batatas fritas, pois, estava com muita fome. Neste instante, o delegado checou os cadeados, viu que estava trancado e foi buscar as batatas fritas. O delegado neste dia estava só, mas, trancou a delegacia muito bem trancada, já imaginando uma possível fuga de Morgan.
Morgan havia escondido o seu velho canivete no bolso e não tardou a se lembrar do mesmo. Ele retira-o do bolso e começa a futricar o cadeado, e depois de alguns minutos consegue abri-lo. “Morgan pensou! “neste lugar eu não irei morrer”. Ele utilizou-se do seu direito de fuga”. Abriu o cadeado, saiu da cela e trancou-a novamente pelo lado de fora. Não havia mais ninguém na delegacia, mas Morgan não consegue abrir a porta da frente. Ficou muito apreensivo e temia que o delegado voltasse logo. Ele olha para o teto e vê que existe uma passagem na laje, certamente era utilizada para acesso à fiação da cadeia. Morgan sobe na mesa do delegado e consegue subir sem deixar vestígios e fica lá em cima quieto.
De repente o delegado retorna e diz em voz alta, “aqui estão as suas batatinhas fritas Morgan”, ele ouve aquilo e estava com muita fome, mas, não podia fazer um pio, senão o delegado iria prendê-lo novamente.
O Delegado descobre a fuga e faz o maior alarde e mal consegue entender, como Morgan conseguiu fugir, pois, o cadeado estava trancado e não havia sinal de arrombamento. O delegado saiu desesperado da delegacia pegou a sua arma entrou na viatura e foi procurar Morgan, largando a delegacia com as portas abertas.
Morgan sentiu a brisa vindo de fora e percebeu que o delegado havia deixado aberta a porta. Morgan não vacilou, desceu pegou o saco de batatinhas sentou-se na cadeira do delegado e comeu as batatas, pegou um refrigerante de dois litros do frigobar do delegado, tomou-o por inteiro, largando a maior bagunça na mesa do delegado, consegue encontrar os depoimentos e ateou fogo em tudo e saiu correndo sem rumo, levando apenas seu velho e inseparável canivete e alguns trocados que achou na gaveta do delegado. Agora era um ladrão também e foragido da justiça.
Algumas pessoas que passavam por perto da delegacia, tentaram em vão apagar o grande incêndio. Tudo virou pó, mas, o delegado não sabe ainda e quando souber disso, aí sim, vai virar uma fera. Morgan também ainda não sabe do resultado da sua piromania.
A cidade era também de porte pequeno, não havia muito movimento, mas, para Morgan aquilo era uma metrópole, pois, não estava muito acostumado com muito barulho. Morgan ainda passa em uma loja e com os trocados que afanou do delegado, comprou uma camisa vermelha e uma calça também vermelha e botas vermelhas. Morgan agora parecia um astro de Rock. Feio pra caramba, mas de roupas novas. Ele com esse disfarce chegou até a um barbeiro, pediu que raspassem toda a cabeça e fossem feitas suas barbas, pois, estava muito barbudo e assim , o delegado não iria lhe reconhecer, pelo menos por enquanto. Tudo feito, o velho e feio Morgan saiu andando feito um Cowboy pelas ruas, as moças feias mexiam com Morgan , mas, ele não poderia dar muita bandeira, senão, certamente seria descoberto dentro de poucos minutos. Morgan não dá bola pra elas, mas , se bem que ele estava bem interessado em uma namoradinha, mas, ele vazou dali imediatamente, passou por uma pequena feirinha e comprou um chapéu de abas largas experimentou e se olha no espelho e dá aquele sorriso de canto de boca e olhos fechando-se. Morgan estava mesmo impecável pensou ele, mas, ainda lhe faltava alguma coisa. Ele sente que precisava de um perfume ou algo assim. Passou numa pequena lojinha e pede um perfume para homens. A moça lhe mostra alguns e ele escolhe um, pegou e lhe pagou com o resto dos trocados que ainda lhe restavam, somente reservou um pouco para comprar algo para comer e saiu pela rua se perfumando. As pessoas ao passarem por Morgan tapavam o nariz, pois ele nem tomou um banho antes e largou perfume por cima. Morgan passava na cabeça e por todo o corpo, ficou todo molhado e suas roupas estavam ensopadas de perfume. Ele utiliza todo o líquido do frasco e joga na lixeira. “Pelo menos Morgan aparentava essa preocupação com o meio ambiente.” Mas, esse não era o propósito de Morgan, ele estava mesmo preocupado em esconder-se e tentar foragir o mais rápido possível. Morgan começou a ter recaídas e não queria mais sair da cidade, mas, ele pensou que seria muito perigoso ficar por ali, mas, do jeito que ele estava, ninguém o reconheceria jamais. Ele passou em uma lanchonete, onde vendia comida tipo marmitex, compra logo o seu almoço e janta, coloca em uma sacola e saiu pelas ruas andando. Quando estava quase saindo da cidade ele avista a viatura do delegado, o mesmo passa bem devagar por Morgan observando, mas, nem desconfiou, pois, Morgan estava bem diferente mesmo e não tinha nada parecido com aquele que fugiu da cadeia. – O delegado apenas observa e deixa ir embora sem falar com ele. Morgan consegue sair da cidade, carregando a sua refeição e adentra novamente na floresta. ‘ Morgan lembrou-se de tudo o que passou dentro da floresta”. Ele ficou com muito medo e disse pra ele mesmo, hoje não quero mais saber de cobras, crocodilos, abelhas , piranhas e nem morcegos assassinos e canibais. Sentou-se ao pé de uma frondosa árvores e aproveitou que a comida ainda estava quente e comeu. Morgan acabou por comer até a sua janta, pois, pensou ele, “ ficar carregando essa comida pra cima e pra baixo não dará certo’, vou comer logo tudo e assim fico com minhas mãos livres. Morgan termina a refeição e ali mesmo ficou deitado. Eram quase 17:00 horas e Morgan dormia sonolento. Acordou de repente sentindo algumas ferroadas e ele observa que suas calças e camisas estavam forradas de escorpiões amarelos. Eles ainda não haviam feito nenhuma picada, mas Morgan acha que eles foram atraídos pelos restos de comida que Morgan deixou em sua volta. Morgan ficou bastante apreensivo e pensava numa maneira de se livrar desses ferozes escorpiões e Morgan ainda não havia lidado com esses tipos de insetos. Assim que Morgan começou a se mexer ele observou que os bichos estavam saindo lentamente, mas eram centenas e pelo jeito iria demorar muito para que eles saíssem por completo. Morgan novamente se lembra de seu velho companheiro canivete e tira-o do seu bolso, abre e começa e retirar um a um os escorpiões. Finalmente ele se livra deles, levanta-se e finalmente deixa o local devolve o velho canivete ao bolso e entra agora na escuridão da floresta, pois, a noite chegou e juntamente com ela uma forte chuva e muita ventania. Morgan estava mais uma vez fadado a enfrentar talvez os mesmos problemas de outrora, mas, só que ele estava em outra região da floresta. Tudo aquilo que aconteceu antes foi no lado oeste e ele se encontrava no lado leste, onde a floresta e bem mais rala, mas, os perigos ainda existem.
Morgan agora entrou num pedaço infestado por caranguejos negros, quanto mais ele andava, mais caranguejos apareciam. Suas calças estavam repletas de tantos caranguejos, mas, ele não sofreu qualquer picada por eles, só estavam incomodando bastante, pois, não deixava andar. O chão estava coberto daquelas criaturas negras e Morgan olha para traz e parecia um exército de centenas de milhares de caranguejos atrás dele e mesmo debaixo de muita chuva, eles não davam tréguas e Morgan estava ficando cansado de tanto correr dos insetos e de repente Morgan parece que caiu em uma armadilha e foi laçado pelas pernas e imediatamente levantado para o alto. Agora pelo menos Morgan estava livre dos malditos caranguejos, pois, estava a uns 3 metros de altura e parecia que estava preso a uma armadilha para onças ou coisa parecida. Foi pego pelos tornozelos, mas Morgan observou que os caranguejos estavam subindo nas árvores e já estavam quase perto da base do cipó onde foram amarrados nas arvores e já estavam descendo o cipó vindo ao encontro de Morgan...Naquele momento, Morgan que fora preso pelas botas, tenta de alguma forma descalçar suas lindas botas vermelhas e foi a única maneira de sair dessa. Quando desabotoa, despenca de uma altura de três metros e os caranguejos já estavam a um metro de seus pés. Morgan caiu bem em cima de uma pedra acertando-lhes as costas. Ele olha para cima e vê aquela penca de caranguejos que invadiram suas botas que ficaram presas ao cipó, mas, ele não se atrevia e esperar que elas caíssem. Morgan deixa tudo para traz e não quer nem saber das tais botas. Ele pensa “Já não estava gostando delas mesmo, pois estavam me fazendo calos nos dedos” , sai e continua entrando na mata e deixa os caranguejos para traz. Mas, floresta, mato e lugar dos bichos mesmo. Morgan ouve um uivo bem no alto, mas, não dá muita importância para aquilo e pensou que não ia passar daquilo. Engano seu. Os lobos sentiram a presença de Morgan e começaram a uivar um após outro e Morgan já estava ouvindo pelo menos 10 uivos intermitentes, mas ele avança assim mesmo. Melhor seria se ele tivesse voltado, pois, assim que acessou a chapada, aquela alcatéia o cercou no alto e eram lobos ferozes e grandes. Morgan sacou o seu velho canivete e à medida que um avançava sobre ele, ele dava um golpe com o canivete, mesmo não conseguindo acertar nenhum lobo, pelo menos os lobos não conseguem feri-lo. O pior de tudo é que os lobos estavam chegando aos montes, eram pequenos e grandes e de todas as idades. Havia um que sempre estava na frente de todos. Morgan pensou em acertar o líder deles, pois, assim os outros sairiam correndo. Mas, quando Morgan acerta o focinho do líder este uivou bastante e deu uma recuada, mas, como que estivessem um reunião, depois disso vieram avançando em pelotões e com os dentes afiadíssimos tentavam mordê-lo. Morgan pensou sinceramente que esta seria a sua última aventura e quando estavam a um metro de Morgan, ouviu-se um tiro de espingarda e os lobos fugiram temendo que seria um caçador de lobos. Morgan foi salvo por este tiro de espingarda, mas, despertou nele uma grande curiosidade. “De onde saiu este tiro e parecia vir de dentro da mata. Morgan logo pensou, eles estão à minha procura. É o polícia querendo me capturar. Morgan se esconde entre as folhas de um arbusto e fica muito quieto, pois, o tiro que ouvira a poucos minutos fora dado a poucos metros dentro da floresta, mas, seja lá quem for, ele preferiu ficar escondido. As suas suspeitas foram confirmadas e por entre os galhos dos arbustos, viu quando o delegado passou e por sorte, passou sozinho . Morgan esperou um pouco até que o delegado andasse bastante e retornasse. De fato ele retornou e viu um amassado no capinzal e ficou olhando sem os óculos escuros, mas, como não percebeu nada volta para dentro da floresta de onde veio.
Morgan pensou “ “ Agora preciso dar um tempinho aqui, pois, se o delegado me vir por aqui , certamente irá me prender, pois, já estou quase barbudo de novo e certamente ele me reconhecerá”. Morgan ficou ali mesmo, mas, com certo temor de que os lobos voltassem. A noite veio e Morgan permaneceu ali mesmo entre os arbustos e nem se atreveu sai, pois, naquela hora era muito arriscado. – O dia estava quase amanhecendo e Morgan despertou do seu sono, pois, fazia muito frio e estava muito molhado, afinal choveu a noite toda e Morgan só não ficou molhado demais, pois, escondeu-se dentro de um tronco velho e oco. De forma que lá ele estava seguro. Mas, Morgan não conseguia mesmo ficar parado num lugar. Saiu novamente e ainda estava escuro. Andou muito e seus pés não agüentavam de bolhas por todos os lados. Finalmente chegou na beira de um pequeno riacho. Morgan estava com sede e fome. Antes ele saciou a sua sede, deitou-se debruço e bebeu quase dois litros de água bem fria e cristalina. Agora Morgan precisava comer algo. Ele viu grandes peixes nadando e inutilmente tentava pegar algum. Foi então que teve a idéia de cortar uma vara e com ela fez uma lança e depois de atirá-la na água por uma cem vezes, conseguiu fisgar um pequeno peixe. O pobre peixe foi destripado ali mesmo e assado numa fogueira feita por Morgan. Ele come o peixe sem sal mesmo, pois, não tinha. Morgan parece que não gostou muito, mas, ele pensa “ morrer de fome é que não vou”. E assim segue rio abaixo na busca de abrigo, mas, Morgan não se contentava com pouca coisa o seu lugar ideal ele procura!
Segue na próxima aventura!!!! no cap VI
Morgan vai para a cidade e se torna popular...