Ex_Machina
À uma, amava com mansidão. Uma pletora de águas plácidas, que vogavam calmas como sói costume que trama vínculo de afetos seguro e ordinários. Os que nos letargiam na certeza do seguro porto construído por anos de mesmice auspiciosa.
A outra, ah!, a outra, que perturbação! Queria-lhe barafustar partes de meu corpo que não tem uso para! Oh! Quanta imundice não lhe entregava meus pensamentos! Havia objetos puncionantes a meu deleite! Sôfrego por mete-la onde meter é crime! Sequioso em abusá-la no mais reprovado abuso! Melado. Suado. Arfando o arfar do degenerado definitivo!
Eis a terceira! Que não está em desvantagem só porque dela falo nesta ordem . Cumpre saber sê-la o canto de mil sereias! Dela extraio o viço da vida! Lustra-me a vontade de ser o que quer que ser seja! De sua topografia quero apenas o riso largo e a beleza contemplativa que, como sabemos, é a única honesta. Anseio sua presença, e me presenteio, ao arrepio da Razão, do deitar ao levantar!
Epílogo de uma estória mal engendrada
Como não posso ser louco, porque loucura é ser pela moral que delibera tal título , a todas matei bem matado. Como se mata assinando e rubricando. Agora posso, pois ninguém mais por mim seria, ver-me o prócere de minha história novamente.
Que alívio. E, do alívio é o maior valor a aplicação.