Assassinas
[Comecei a escrever histórias este ano, com 10 anos de idade, porque meu pai e minha mãe são escritores daí eu passei a gostar também. Este é meu primeiro texto de terror e eles ficaram surpresos de me ver escrevendo este tipo de história. Mesmo assim, deixaram eu publicar. Espero que gostem.]
Olá. Eu Sou Alberto, e fui morto por robôs. Quem está falando agora não está vivo. Sou apenas um fantasma. Hoje eu irei contar como foi meu dia. Mas antes eu irei contar um pouco sobre mim. Como já falei, meu nome é Alberto, tenho dez anos, nasci no dia 29 de março, meus pais trabalhavam o tempo todo e só voltavam à noite. Por isso eles contrataram uma babá para cuidar de mim.
Certo dia, como todos os outros, ela foi me pegar na escola para me levar para casa. Mas antes ela me levou em uma feira para comprar biscoitos, pois iríamos ver um filme em casa. Ela mal sabia o quão aquele lugar era perigoso. Tinham várias lojas, algumas de brinquedos, outras de animais, algumas de ferramentas, etc. Depois de muito tempo nós finalmente encontramos a santa loja. Porém, antes de entrarmos na loja eu e minha babá vimos uma horrível cena. Uma mulher grande e gorda, com grandes tamancos e uma camisa azul agarrou uma pessoa pela cabeça. Ela contou até 50 e esmagou a cabeça da pessoa.
Depois deste acontecimento apareceram várias mulheres iguais a primeira. Algumas estavam com uma foice afiada. Elas começaram a destroçar todas as pessoas. O guarda chamou todos os cidadãos para a evacuação. Todos correram e as assassinas foram atrás. Com tanta bagunça, acabei me separando da minha babá e logo percebi que eu teria que me esconder sozinho. Notei que todos fugiam para uma só direção, que era a única saída. De repente eu avistei o shopping e tentei me esconder lá, pensando que não haveria ninguém. Mas eu estava enganado. Eu vi uma das várias mulheres, e o pior é que ela também me viu. Ela começou a me perseguir rapidamente, e eu, com tanto desespero, desci as escadas de emergência. Consegui uma boa distancia dela e por um momento pensei que estava sozinho.
De novo, eu estava enganado. De repente apareceu uma mulher igual às outras e me agarrou. Não consegui me soltar e logo percebi que sua mão não era de carne, e sim, de ferro. Ela contou até 50 e esmagou minha cabeça, como fez com as outras pessoas. Agora eu estou aqui, no cemitério. Pelo menos agora eu tenho um momento de paz. Então, pude pensar sobre aquelas mulheres assustadoras. Como tinham tantas? Como eram iguais? Por que matavam pessoas? E por que eram de ferro? Logo percebi a grande verdade. Elas eram robôs, que provavelmente estavam sendo controladas por alguém.
No dia seguinte o cemitério estava cheio de fantasma.
[Está história foi baseada em um pesadelo que eu tive no dia 17 de outubro de 2020. Melhor que sentir medo é escrever]