A Casa

Lembro daquela tarde ou daquele momento em que perdi meus amigos. O que mais dói ou me perturba, é até hoje não saber direito o que aconteceu com eles. Era uma casa abandonada em Minnesota no ano de 2006. Fomos pra lá logo depois que as aulas terminaram naquele dia de 7 de novembro de 2006.

Era dia e estava fazendo Sol com um céu nublado de início de tarde. Fomos com nossas bicicletas até a velha casa. Muitas histórias ouvimos quando criança sobre aquela casa. De que era mal-assombrada e que muitas coisas aconteceram por lá. Tipo pessoas que desapareceram sem deixar rastro.

– Nolan, vamos! – gritava a Megan

Agente se reuniu na rua e seguimos para velha casa. Eu pressentia que aquela ideia adolescente da gente, não acabaria nada bem.

Esperamos pelo Nolan, em frente de sua casa. Ele tinha ido buscar alguns equipamentos, como: lanternas apropriadas.

– Estou indo – respondeu o garoto.

– Então como vocês estão se sentindo? – perguntou o Nolan.

– Estou com o frio na barriga – respondeu Paul

– Bem eu estou ansioso – disse o Richard.

Kate olhara para os meninos e apenas respondeu:

– Estou bem – ela era uma garota como poucas.

– Acho que vai ficar tudo bem – foi o que disse a Megan naquele exato momento.

“Vamos!” Foi o que disse quase todos que depois olharam uns para os outros concordando. Logo depois então pegamos nossas bicicletas e fomos até a velha casa abandonada. Paramos em frente a casa e deixamos as nossas bicicletas escondidas em alguns arbustos. E então entramos na casa.

– Meu Deus isso aqui está muito assustador – disse uma das meninas.

Ao entrar na sala nós deparamos com um pentáculo desenhado no chão da sala. Aquilo foi muito sinistro. Na certa usado em algum ritual demoníaco dentro daquela casa. Isso era bastante comum devido aos relatos de que a casa era mal-assombrada.

Havia moveis antigos, alguns deles com poeira acentuada. A luz adentrava levemente a sala através das janelas. E de algumas gretas ou frestas presentes na casa. O piso era um piso de madeira, antigo e muito desgastado. Não sei, mas a sim que entramos na casa, eu já começava a sentir uma certa e estranha presença naquele lugar.

– O que foi isso? – perguntou o Paul.

– O barulho veio do andar de cima – foi o que eu disse naquele momento.

Então resolvemos subir a escada que levava para o andar de cima. E verificamos todos os quartos, banheiros, e não encontramos nada. Havia um quarto com alguns manequins antigos, cobertos com panos brancos, foi bem assustador aquilo.

De repente uma das portas rangia ao se abrir sozinha, como seu alguém tivesse abrindo aquela maldita porta. Barulho de vidro quebrando, como: corpos, taças. Mas quando íamos verifica, nada disso era visto. E parecíamos que estávamos vendo ou ouvindo coisas. Ou ficando loucos a sim que entramos naquela casa. Acho que eu era o mais sensitivo de todos. Pôs a sim que entrei fui me sentindo cada vez mais incomodado dentro da casa.

Ouvimos e presenciamos coisas estranhas a sim que entramos dentro daquela casa. Barulhos, sons de coisas caindo, além coisas que estavam simplesmente fora do lugar. Até parece que era apenas uma brincadeira de alguém. Eu acreditaria nisso se eu não tivesse perdido os meus amigos dentro daquela casa mal-assombrada.

Acho que encontramos o que procurávamos quando resolvemos fazer isso. Estávamos procurando por coisas estranhas e sobrenaturais; e encontramos. Mas uma vez um barulho era ouvido, e dessa vez vinha do sóto daquela casa. Então descemos a escada de madeira que levava ao sóto.

– Quem vai subir primeiro? – falara o Richard.

Então ele foi o primeiro a subir. Enquanto eu e todos ficávamos bastante apreensivos. Com o que estava acontecendo naquela hora.

– Richard o que você está vendo? – perguntara uma das garotas.

– Tem muitas coisas velhas por aqui – Nesse momento o clima do lado de fora estava fechando – Aaaahhh – gritou na hora o garoto.

Que logo em seguida se desequilibrou caindo da escada que levava ao sóto. E todos olhavam para ele de forma apreensiva como antes. Querendo saber o que ele tinha visto.

– O que você viu lá em cima – perguntara o Nolan.

– Fala, o que foi? – perguntou um dos garotos.

– Eu não sei o que foi – Nesse momento mais um barulho era ouvido – eu só me assustei e cai – respondeu meio amedrontado o Richard.

– Meu Deus vocês ouviram? – falara a Kate.

– Você está mentindo! – falou apontando firmemente com o indicador o Paul.

– Eu não estou mentindo! Se duvidam subam – respondeu o Richard.

O Richard então continuo em seguida:

– Eu não vi quase nada, a não ser algumas coisas velhas como: caixas, manequins, porta-retratos. Só tem coisas muito antigas mesmo. Fora isso eu não vi ninguém lá em cima, eu juro!

Logo depois um barulho muito forte podia ser ouvido vindo de lá do sóto. “Mas como a sim?” Pensou todos nós. Logo depois todos nós subimos, excerto o Richard. Queríamos confirmar a veracidade do que ele tinha dito. E ver o que foi aquele barulho, já que não tinha ninguém lá em cima.

Ao subir constatamos que não havia ninguém lá. O sóto era escuro, mal recebia a luz do sol. Estava empoeirado com muitas coisas velhas e antigas. Como o próprio Richard descreveu pra todos nós. Mas quando descemos não encontramos mais o Richard. Achamos que era uma brincadeira dele, mas estava tudo lá. Ele não deixaria suas coisas pra traz. Não, ele não faria isso.

– Richard! – gritava a Kate.

E todos nós logo em seguida também gritamos pelo Richard. Ele foi o primeiro desaparecer dentro da casa. Não o achamos, mas as coisas dele estava lá, a sim como os sapatos também. Era estranho, ele não deixaria o seu celular pra trás. Então aquilo não foi uma brincadeira.

Ficamos aflitos pôs não sabíamos o que estava acontecendo. O procuramos por toda casa e não encontramos nada.

– Pessoal não tem jeito. O Richard simplesmente desapareceu – disse Kate.

– O que vamos falar para os pais dele? – Disse o Nolan.

Logo depois dirigimos até a porta e ela não abria de jeito nenhum. Sua fechadura enferrujada parecia ter sido trancada. Mas quem faria isso? Acho que aquela casa tinha mesmo alguma força sobrenatural.

As janelas também não abriam por nada, e não tínhamos nenhuma ferramenta para força-las abrirem. Não encontramos nada para fazer isso. Parecia algo proposital, algo parecia nos querer dentro da casa. E então percebemos que estávamos trancados dentro daquela maldita casa. E a tarde estava chegando ao fim e logo o Sol se despediria também.

– Pessoal e agora o que devemos fazer? – Falara uma das garotas meio com um semblante de preocupação com tudo aquilo.

E começava a chover naquele fim de tarde. E o Sol estara se ponde ao horizonte. E as coisas parecia que e a piorar. Então estávamos presos naquela casa, em plena uma tempestade do lado de fora. E estava escurecendo e só tínhamos de luz lanterna apropriadas e os nossos celulares.

– E agora? Eu não quero morrer aqui – disse a Megan.

Na hora achamos que sem dúvidas que morreríamos e de repente havia escurecido e trovejava bastante.

– Vamos morrer aqui – disse Paul.

Esse foi o momento mais assustador dentro daquela maldita casa. Pôs já era noite e a casa não tinha luz. Só contávamos com as nossas lanternas e celulares. E para piorar ouvimos barulhos estranhos como se a casa estivesse-se rangendo por dentro. Rangendo suas madeiras uma na outra. E de repente ouvimos um barulho muito forte como se alguma coisa horrenda estivesse no andar de cima. E as garotas ficaram assustadas e gritavam. Em seguida nós todos gritávamos juntos.

– Meu Deus vamos morrer aqui – Nolan

Olharam para os olhos da Megan e o nariz dela sangrava.

– O seu nariz está sangrando Megan! – disse o Paul naquele momento olhando para a garota.

– O que está acontecendo? – respondeu assustada a Megan.

– Alguma coisa sobrenatural está acontecendo. E está mexendo com as nossas cabeças – foi o que eu disse naquele momento de tensão.

A casa parecia que estava se contraindo ou se distorcendo. Parecia haver um certo tremo de terra. As coisas estavam-se quebrando ou era nós que estávamos vendo coisas. E então entravamos em pânicos. As garotas gritavam bastante e nesse momento corremos em pânico. Só com as lanternas e nossos celulares nas mãos.

O medo tomou conta de todos nós e corríamos por toda casa. Dentro da casa parecia que a casa estava dentro de um tornado, em pleno um terremoto. Foi muito assustador tudo aquilo. As coisas eram jogadas de um lado a outro. Pareciam também que estávamos vendo coisas como eu relatei antes. Mas tudo parecia de fato tão real. Tentamos de todas as formas a sair da casa. Mas foi tudo em vão. Estávamos desesperados e assustados dentro daquela casa maldita. E com tudo aquilo que estava acontecendo.

As lanternas e os celulares começaram a falhar em pleno aquele turbilhão de coisas acontecendo dentro da casa. Nessa hora luzes podiam seres vistas dentro da casa, no interior dela. E as luzes sumiam e voltavam em seguida, muito rapidamente. Era tudo muito rápido.

E de repente quando eu passei diante da escada correndo rapidamente. Alguém ou alguma coisa me empurrou, então eu cair pela escada abaixo. A mesma escada que levava por anda de cima. E então eu tive uma surpresa ao acordar tempo depois. Quando despertei a porta estava aberta. E não havia nenhum sinal de que houve uma tempestade ou um terremoto também. Nem mesmo do lado de fora da casa.

E não encontrei os meus amigos em nenhum lugar da casa. Apenas as suas coisas estavam lá no interior da casa. E essa foi a última vez que os vi, a última em que estive com eles. E eu sair da casa só pensando em qual explicação eu daria para os pais deles. Mas todos sabiam da má fama que aquela maldita casa tinha de mal assombrada.