A Maldade injusta e o Destino

Corria chão na imensidão de sua insanidade, expondo, como sempre, sua iniquidade. A máscara maldita era o sua sina, caíra como um rato inocente à armadilha; virou vítima...

O resquício de pureza se mostrava à compaixão em não dar fim às outras vidas. Mesmo a Maldade o dizendo 'mate', ele resistia; assim pagava com consequências doloridas...

Não tinha mais vida, vivia como um escravo, mas nunca deixou seu caráter infante esvair. Pulava, corria e ria; zombeteiro como uma criança danada, porém, usado por um demônio...

Um dia viu alguém que parecia ser como ele de outrora: livre, feliz e inocente. Parado sobre um lago, observando os peixes. Consigo poucas coisas, um livro e uma flauta, a curiosidade lhe era natural, mas foi lhe dado a ordem de fazer o mal...

Assim se fez, tirou do outro o que lhe pertencia e ainda empurrou-o na água; com rapidez fugia...

Para o sua sorte e azar, não mexera com qualquer um, foi o Destino quem o colocou para da Maldade injusta o libertar...

Rodrigo Hontojita
Enviado por Rodrigo Hontojita em 17/09/2020
Reeditado em 17/09/2020
Código do texto: T7065599
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