O desprezo à salvação.
Quantas lágrimas escorreram, tanto sangue derramado. Gente sofrendo, gritando, morrendo. Pediam socorro, o ardor na pele já nem era mais incômodo comparado ao sentimento pela perda de tudo que amavam.
Maldito o dia que aquele monstro despertou, causando toda aquela devastação. Uma luz seguida de um estrondo, o fim da paz, o início do caos.
A besta colossal surgiu daquela luminosidade, destruindo tudo que via pela frente, esmagando pessoas como meras formigas. Casas e edifícios desabando, tudo ia sumindo aos poucos. Sobravam escombros e corpos a clamar por misericórdia.
A ira da perversidade tomava conta da civilização. Não havia um que pudesse parar aquilo. Surgiu do céu como um anjo, mas suas ações eram de um demônio.
Apenas um ser, vestido de azul, poderia parar a maldade. Era um efebo de coragem, mas sua condição fazia nutrir nas pessoas um ar de desconfiança, logo o fizeram de patético. Nada poderia fazer com essa situação.
O herói não cumpriu seu destino, perpetuou o mal.