O DESPERTAR DA BESTA
Despertarei a minha fúria ancestral,
Todo o ardor desta licantropia,
Dentro de mim a origem deste mal
Por séculos foi à vil companhia
A lua em sua beleza tão prateada,
Aguçando meus sentidos de ferocidade
Sinto a alma tornar-se atormentada,
A besta surge com toda a sua atrocidade!
Meu corpo todo se retorcendo
A pele deformada em longa hematose
Os pêlos rapidamente crescendo,
O estágio principal desta metamorfose
As unhas se transformam em presas
Os pêlos crescendo rapidamente,
Pernas finas para as mortais destrezas
A maldade molda toda a mente!
Os instintos aumentam de poder,
Sinto a maldade afiando essa impaciência
Cada vítima por mim virá a sofrer,
A infâmia deste meu estado de demência
Possuído pela sede de carnificina,
As orelhas levantam-se tão pontiagudas
Agora mostrarei que essa chacina
O esplendor das mórbidas eras imundas!