O Duende Assassino

Cidade de Tangerina. Estado de Laranjão. Antônio é um produtor de tangerinas na localidade de Baixio das Laranjas. Ele levanta ás 6 da manhã para ir a roça para irrigar os pés de tangerinas e de outras frutas. Certo dia, por volta das 10 horas da manhã, Antônio sentiu algo tocar na sua perna. Ele olha para baixo e dá de cara com um duende e uma faca. Ele acha isso estranho, pois nunca tinha visto um duende em sua vida. Só que esse duende não era um duende dos contos de fada, ele era um duende assassino. Cortou a perna de Antônio justamente em uma artéria. Antônio sangrou até a morte. Após a morte de Antônio, o duende cortou a cabeça do morto e levou para a sua casa no fundo de uma árvore e largou o corpo de Antônio perto do rio do Abacaxi. Populares que passaram no local, decorridos algumas horas após o fato sinistro, recolheram o corpo de Antônio, levando o até o IML. Os moradores do povoado acharam aquela morte estranha, pois nunca tinha acontecido um tipo de morte daquele jeito no município. Outras mortes aconteceram do mesmo jeito, após o acontecido com Antônio. Ninguém viu quem assassinou Antônio e as outras pessoas da comunidade. Januário foi pescar na beira do rio Abacaxi. Ele pensava na vida, quando sentiu algo tocar a sua perna, olhou para a sua perna e viu um ser pequeno, um duende com uma faca em sua pequena mão. O duende ia cortando a perna de Januário,mais Januário foi mais esperto e levantou só de uma vez. Pegou a faca da mão do duende e o cortou em vários pedaços, jogando os pedaços do duende no rio. Assim, graças a Januário, não houve mais mortes desse aspecto tenebroso no município de Tangerina. Januário contou toda a história para os moradores do povoado. Uns custaram a acreditar, pensando em se tratar de história de pescador. Já outros acreditaram e todos agradeceram Januário pelo seu feito e o município voltou a sua tranquilidade normal, até o dia em que apareceu uma curacanga, só que essa é uma outra história, para um próximo dia.

Conde Diego O Poeta
Enviado por Conde Diego O Poeta em 31/07/2020
Código do texto: T7022131
Classificação de conteúdo: seguro