O AMALDIÇOADO
Em seus braços uma criança,
Aquele olhar em falsa serenidade
Ela será o termo de aliança,
Com o horror da maldita divindade
Este homem andando como morto
Parado no último degrau,
Com este corpo dilacerado e torto
Este filho a origem do mal!
Acenando com a mão pendurada,
Em sua face apenas a dor
A maldição infernal foi proclamada
Será esse o fim do Senhor?
Ninguém jamais viu a bendita luz
Quem poderia então assim perceber,
Que teu espírito amarrado a cruz,
A verdadeira maldição era só você?
Você é o filho do amaldiçoado,
Daquele que todos virão então caçoar,
O olho do teu rosto queimado
A Cria bastarda deste incesto familiar