A HORDA DOS MORTOS
Levantam-se das suas covas rasas,
A maldição consumida pelos pecados,
Invasores de lojas, escolas e casas
Pela morte foram também rejeitados!
Os meus pesadelos maléficos,
Ressurgem por essas almas adoecidas,
Esses mortos tão catalépticos,
Nesta noite vem para devorarem vidas!
Vejo a insanidade da multidão,
Sedento para devorarem meu organismo
Do inferno surgem em rebelião
Os zumbis carnívoros em seu parasitismo
Eles não possuem a humanidade,
Nestes olhos percebo a louca insensatez,
De devorar sem sequer piedade
Meu corpo completo de apenas uma vez!
Ouvindo passos entre os escombros
Desta dominação maligna de todo mal,
Mordendo a pele e até os ombros
Para saciarem este apetite sobrenatural!
Reencarnados em peles e ossos,
Infestam a terra em totalitária incidência
Pelas ruas emergem dos destroços
Trazendo o vírus desta imoral demência!