A PROFECIA
Então a besta mora dentro de mim,
Os poderes de todas as hostes infernais,
Trarei a terra ímpia o maligno fim,
Abrindo do inferno todos os seus portais
Desde pequeno eu sempre soube,
Que eu fora diferente de todos os demais,
O amor nunca em mim se coube,
Meu espírito diabólico jamais quis a paz!
Em toda a humana simbologia,
Ressurgi ansiando pela minha única vez,
Quando chegara toda apostasia
O número diabólico era...seis...seis...seis!
Aqueles que proferem meu rito,
Invocam-me como o Damien, ou similar
Um filho da carne, o real anticristo
Que o mal nesta terra então virá espalhar
Erguerei meu trono neste ardil,
Entre as blasfêmias contra o Nazareno,
Se tornará negro esse céu anil,
Derramo sobre a terra o ódio supremo!
Já não haverá nenhuma esperança,
A sentença humana será destruição por total
Aproxima-se a vilanesca vingança
Pois tornei-me um único senhorio imortal!
(...)