O SÁDICO
Sinto nas estranhas a louca fome
Da tortura invadindo este consciente,
Sou um assassino sem um nome,
Diagnosticado como o simples doente
Seguindo-a em seus calmos passos,
Eu suportei a vontade de matar,
Deslocando destes ombros os braços
Para esse impulso senão saciar
Minha tortura era apenas uma extensão
Desta perturbação assim latente,
De um homicida frio e sem a compaixão
Aliviando a doença da sua mente!
Cortei aos dedos as suas extremidades
Pendurei-a pelo couro cabeludo,
Em seu rosto todas estas deformidades,
Eram vistas no seu corpo desnudo
Enfiando as agulhas pelas suas virilhas
Ela gritava em histerismo doentio,
As inflamações na pele como as ervilhas,
Devoravam o seu espírito arredio
Perfurei suas pernas com a furadeira
Fixei seus braços pelas mordaças,
Afogando-a em uma quente banheira,
Ela apodreceu entre tantas traças