A MALDIÇÃO DA TUMBA
Derramem o sangue do cordeiro,
Despejem sobre mim vossa devoção,
Sou do trono egípcio real herdeiro
Trago para a luz minha condenação!
As palavras dos meus oráculos,
São as minhas primordiais escrituras,
Destruirei todos os obstáculos,
Levando muitos para rasas sepulturas
Estou acima dos deuses mundanos,
Encarnei com este olho do mal,
Entre os séculos por dentre os anos
Adorei a minha essência imortal
Prostrem seus joelhos perante mim,
Escravos das leis do Oriente,
Sou a encarnação do imortal Caim
Uma besta em forma inocente
Curvam-se todos perante o poder
De toda minha profecia pagã,
Lembrarão que o início do sofrer,
Será a eterna magia de Satã
Quem por ventura senão ousaria
Perante eu não dobrar os pés?
Ao inferno toda alma de idolatria
Sentirá a presença de Ramsés!