O LEVIATÃ

Leviatã

Nas tumbas dos antigos reis,

Os ratos roendo os dentes,

Seu número... Seis. Seis. Seis

Diante do ninho das serpentes

Surgindo dos negros oceanos,

A negra estrela anã,

Acorda após longínquos anos

Cobra maldita leviatã!

Coroado com a nossa apostasia

Evoca suas legiões infernais

Erguendo seu reino em idolatria

Espectros malignos e abissais

Levante-se mestre dos pecados

Ególatra em seu afã

Todos os santos estão fadados

A louvá-lo Leviatã!

Demônio do universo submundo

Sua maledicência nos abraça

Tentáculos imergem do profundo

Praguejando ódio e fumaça,

Os exércitos já estarão reunidos,

Devotos da mente sã,

Pela maledicência serão ouvidos

Mestre do mar Leviatã

Os sacrifícios em sua redenção

Destas almas virgens tão imersas

Será para nós a real libertação

Por dentre as crenças submersas!

O sangue virgem da irmã,

A oferenda ao deus titânico,

Gloria a esse Deus Leviatã!

Senhor do abismo Atlântico

rodrigokurita
Enviado por rodrigokurita em 07/07/2020
Código do texto: T6998931
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