O ANO ZERO
Abram as portas e retirem os ferrolhos
Temos agora estas profanas visitas,
Os humanos são esses míseros piolhos
Parecidos com pequenos parasitas
De dentro deste circulo algo me apontas
Um dedo em riste levantado
É hoje o dia do acerto das nossas contas!
Agora fazemos a contagem regressiva,
Esperando o retorno do arcanjo,
Que cada espírito aqui enfim sobreviva
E possa admirar este negro anjo
Quase pouco se sabe muito se entende
A chegada de um novo ano zero
O início de uma nova era que ascende,
Pela liturgia d’um satânico clero
São as palavras das imensidões foscas
Na usurpação da fraca fé,
Contemplem os senhores das moscas,
Que usurpou então Javé!