O ANO ZERO

Abram as portas e retirem os ferrolhos

Temos agora estas profanas visitas,

Os humanos são esses míseros piolhos

Parecidos com pequenos parasitas

De dentro deste circulo algo me apontas

Um dedo em riste levantado

É hoje o dia do acerto das nossas contas!

Agora fazemos a contagem regressiva,

Esperando o retorno do arcanjo,

Que cada espírito aqui enfim sobreviva

E possa admirar este negro anjo

Quase pouco se sabe muito se entende

A chegada de um novo ano zero

O início de uma nova era que ascende,

Pela liturgia d’um satânico clero

São as palavras das imensidões foscas

Na usurpação da fraca fé,

Contemplem os senhores das moscas,

Que usurpou então Javé!

rodrigokurita
Enviado por rodrigokurita em 04/07/2020
Código do texto: T6996039
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.