O SIGNO DE SATÃ
A estrela matutina caiu no oriente,
Um anjo com sua arrogância superior,
Desertado do céu em impura mente
Lançado ao abismo perpétuo de horror
Um terço do paraíso levou consigo,
Com a maledicência de outra rebelião,
No inferno conseguiu o novo abrigo,
A sua tropa era uma imensurável legião
Nas trevas a luz sequer resplandecia,
Apenas a escuridão em sordidez,
Construiu seu reinado em total agonia
Em volúpia, destruição e altivez!
Ao circulo de fogo impôs o regimento,
Da morte e tortura sem remorso,
Teu legado é movido pelo sofrimento
Daquilo que quero eu então posso
Reinou sobre os malignos pecadores,
Guardando o bastião do inferno,
Alimentando um ódio sem os temores
Tornando-se um ser então eterno
Tomou a forma de uma serpente,
Criando dúvidas pela decaída humanidade
Rangeu ouvindo tudo caladamente,
Impondo a lei contra o dogma da santidade
Cercado pelos serviçais escravos,
Usurpando do trono a coroa deste seu divã,
Juntou os espíritos negros e bravos
Deram para ele o nome de batismo: Satã!