A CORTESÃ DO DIABO
Debaixo deste luar impregnante
Nesta terra gélida da distante Hungria,
Essa mulher de ideia repugnante
Causara medo por sua insana egolatria
Nas planícies cobertos com gelo
Queria manter para sempre a juventude
Do corpo pálido e por fim cabelo
Para moças dedilhava notas ao alaúde!
Mas esse seu destino sem futuro
Era banhar-se no sangue fresco e quente
De virgens mortas atrás do muro
Com a crueldade desta sua insana mente
O desejo por sangue lhe impelia
Para matar camponesas já era uma rotina
Assim saciava a intensa agonia,
E pretendia manter-se como uma menina
Certa vez avistou a manca anciã
Elizabeth lançar esse cadáver ao fosso
Estava terminado o pacto de Satã
Quando quebraram seu frágil pescoço!