A CRIPTA
Nunca imaginara essa cena grotesca
Daquela criatura repulsiva,
A diabólica encarnação vampiresca
Aquela criança morta viva
O suor que nesta minha pele transpira
É pelo pavor desta revelação,
Em sono profundo repousa a vampira
Revelando sua eterna maldição
Nestes lábios as gotículas de sangue,
A pele pálida e bem fria,
Esse desespero espero que se langue,
Com o horror em agonia!
Pus-lhe a estaca perto de seu coração
Enquanto arde a acesa vela,
E romper o ciclo maligno da danação,
Pela morte que a torna bela
Agora rompe na cripta uma certa luz,
Que Deus perdoa minha ira,
Rogo aos céus orando para meu Jesus
Morra! Sua maligna vampira!