O COVIL

Das profundezas da terra emana

A criatura que pela areia apenas rasteja

Alimenta-se desta carne humana

Satisfazendo tudo aquilo que lhe deseja

A natureza em sua sabedoria,

Ouviu as suas dores e intensos lamentos,

Portanto findará essa agonia

De teu corpo restará esses excrementos!

Durma eternamente na tumba

Esses vermes rastejarão pelas beiradas,

A lua pálida neste céu retumba

Todas as suas partes serão devoradas!

O verme sepulcral são puros

Debatem-se nos cadáveres inanimados

Na umidade e em tons escuros

Seus restos mortais serão preservados!

Elevem-se em outra dimensão

Almas cativas após vossos nascimentos

Entrem no covil da putrefação

Neles haverá funéreos arrebatamentos!

rodrigokurita
Enviado por rodrigokurita em 19/06/2020
Código do texto: T6981745
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