O COVIL
Das profundezas da terra emana
A criatura que pela areia apenas rasteja
Alimenta-se desta carne humana
Satisfazendo tudo aquilo que lhe deseja
A natureza em sua sabedoria,
Ouviu as suas dores e intensos lamentos,
Portanto findará essa agonia
De teu corpo restará esses excrementos!
Durma eternamente na tumba
Esses vermes rastejarão pelas beiradas,
A lua pálida neste céu retumba
Todas as suas partes serão devoradas!
O verme sepulcral são puros
Debatem-se nos cadáveres inanimados
Na umidade e em tons escuros
Seus restos mortais serão preservados!
Elevem-se em outra dimensão
Almas cativas após vossos nascimentos
Entrem no covil da putrefação
Neles haverá funéreos arrebatamentos!