A MEIA NOITE

A meia noite na macabra badalada

Quando dobrar o fúnebre sino,

Sairei desta minha tumba confinada

E apossar-me-ei de teu destino

O sol não jamais se levantará

Em cada nascimento da nova manhã

Essa escuridão permanecerá,

Pois tua alma é a barganha de Satã

Desde seu corpo até o cabelo,

Neste sonho não estarei tão distante

Este será o diabólico pesadelo

O trato satânico com um necromante

Talvez você já percebia

Meu rosto bem próximo deste olhar

Assustada sempre me via

Mas nunca tentara ao menos gritar!

A paz sempre esteve ausente

Mesmo em sua infantil brincadeira,

Você será o divino presente,

Que levarei pela minha vida inteira

Agora olhe para a parede bem fundo,

Respire com paciência e calma,

Sou apenas mais um espírito imundo,

E a meia noite levarei sua alma!

rodrigokurita
Enviado por rodrigokurita em 04/06/2020
Código do texto: T6967439
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