#Esse texto faz parte do Conto Interativo Caverna do Diabo. Clique AQUI para iniciar #
Você tomou a dianteira e, em desespero, correu rumo à entrada de onde vocês vieram. O Sr. Jadson te segurou por trás, dando um mata leão, e gritou:
— Eles estão aqui! Podem vir!
A professora, em choque, não acreditou naquela cena e gritou para Jadson lhe soltar. Ainda sob aquela luz intermitente, cada vez mais fraca, aquelas formas pareciam se aproximar ainda mais. Jadson lhe segurava com cada vez mais força, de forma que você já estava perdendo a consciência.
De repente, Inês sacou uma arma e gritou para Jadson:
— Solta ele agora! Só vou falar uma vez.
Aqueles seres estavam a pouquíssimos metros de distância, já era possível sentir um fedor de carniça que eles exalavam.
Jadson sorriu, se virando bruscamente para pôr o seu corpo como anteparo entre ele a professora.
Um tiro.
Finalmente, você pôde respirar melhor. Jadson caiu ferido, gemendo de dor. Mas os seres continuavam a se aproximar. Inês disparou a arma mais algumas vezes. A cada tiro, o som ecoado no ambiente fechado era tão intenso quanto uma martelada na cabeça, fazendo seu tímpano sangrar.
Nisso, ela pegou você e o puxou enquanto ainda havia um pouco de luz na lanterna. Ela tentou chamar os outros pelo rádio, mas não havia resposta. O rádio estava mudo. Enquanto vocês corriam percorrendo o caminho de volta, os grunhidos ficavam cada vez mais distantes.
Após alguns tropeções, torções e arranhões, vocês conseguiram sair da caverna apenas para se deparar com uma cena pior: vários seres semelhantes a cachorros enormes, com rostos deformados, estavam devorando Marcos e a van da universidade já não se encontrava mais no local.
Eles se voltaram para vocês. Inês sacou a arma e tentou atirar, mas não possuía mais munições. Os monstros avançaram impiedosamente, com suas bocarras e mordidas destroçantes.
Fim (?)
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