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Você se ofereceu para ajudá-la a coletar as coisas enquanto guia marcava o trajeto que vocês iriam fazer.

— Boa ideia, faz até mais sentido.

Ela entregou o spray marcador para o Sr. Jadson e lhe entregou os pacotes, pinças e uma pequena pá e picareta. Você pegou as ferramentas e as guardou no seu colete. Enquanto isso, Jadson pegou o spray e marcou a seta para a direita na parede da caverna.

— Melhor seguirmos por esse caminho - e tomou a dianteira - por aqui é mais tranquilo. Como já iniciamos à tarde, poderemos explorar melhor o outro caminho nos dias seguintes. Tudo bem, professora?

A professora aceitou a sugestão, afinal, fazia todo o sentido e ele já conhecia a caverna. O papel da equipe era fazer o mapeamento usando os conhecimentos já obtidos.

Vocês seguiram pelo caminho indicado por ele. Em alguns momentos, depois que você entravam em um caminho, ele voltava e fazia a marcação. Nesses casos ele dizia:

— Desculpa gente, esqueci de marcar. Para mim é muito natural, mas me esqueço que vocês não conhecem a cavaerna. Podem ficar aí esperando, vou só ali marcar com uma seta e volto.

Na última vez que ele falou isso, você questionou:

— Sr. Jadson, como o senhor conhece tão bem essa caverna, se ela a caverna estava trancada e que ninguém poderia entrar?

Jadson, lançou um olhar confuso, num misto de incredulidade e de estranheza e disse:

— Desculpe, mas não entendi a sua pergunta.

Você repetiu a pergunta, sob o olhar de surpresa da professora Inês. Ao passo que Jadson respondeu após dar uma risada:

— Ah! Acho que não fui claro na minha explicação. Quando a polícia veio aqui encontraram os corpos dos criminosos, fui eu quem indicou o caminho, fui eu quem foi e voltou várias vezes nessa caverna indo buscar as ferramentas e avisando as equipes que chegavam onde o pessoal que estava mais avançado se encontrava. Os corpos estavam em um estado que você não se esquece com facilidade. Esse tipo de coisa fica marcada na memória, garoto, torça para nada parecido acontecer com você… - ao final, o tom da conversa já estava um pouco mais pesado e sério.

Sem jeito, a professora desconversou o assunto e pediu para você coletar algumas amostras de rochas do chão e da parede. Olhando-as com maior atenção, ela falou:

— Olha só que interessante! Aparentemente, a composição dessa caverna é bem heterogênea. São vários tipos de rocha diferentes. Fico imaginando que tipo de formação pode ter originado essa geomorfologia tão peculiar…

Quanto aos insetos e ao material do solo, ela completou:

— O guano daqui é bem rico! A depender da quantidade e da qualidade, poderia até ser explorada comercialmente. Mas são necessários maiores testes para verificar.

— E o que seria isso?

Ela respondeu que era basicamente o acúmulo de fezes de aves e de morcegos que poderia ser usado como um fertilizante, e era o que também dava aquele cheiro insuportável à caverna. Ainda bem que vocês estavam usando máscaras com filtro duplo, pois todo aquele fedor já estava lhe dando dores de cabeça.

Pouco depois, vocês se depararam com uma pintura um tanto tosca da figura de um boneco de palito com chifres feito com uma tintura vermelha, aparentemente bem recente.

 


O que você decide fazer?

### Pedir para explorar depois, uma vez que você já não está se sentindo bem. (p111) ###

### Seguir em frente, melhor explorar o que puder hoje para não acumular serviço nos próximos dias (p112) ###

Manassés Abreu
Enviado por Manassés Abreu em 02/06/2020
Reeditado em 21/12/2023
Código do texto: T6965260
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