#Esse texto faz parte do Conto Interativo Caverna do Diabo. Clique AQUI para iniciar #
 
— Tudo bem, só toma cuidado para não dormir muito. Tudo bem? - falou Adilson, balançando o rádio em uma mão indo em direção ao carro.
 
— Tranquilo. Você também, se cuida.
 
A barraca estava bem acolchoada. A barriga ainda estava cheia com a comida do almoço. Você se sente um pouco cansado devido a  montagem das barracas e o teste dos equipamentos. Esse cochilo veio em boa hora.
 
O problema é que, o que era para ser um cochilo virou um sono pesado. 
 
De repente, você sente uma mão puxando sua perna para fora da barraca já tarde da noite. A princípio, você imaginou que seria alguma brincadeira de mal-gosto de Adilson. Mas depois, olhando para quem estava lhe puxando, achou que era o pesado mais vívido de sua vida. Um ser que lembrava um lobo grande, com rosto semelhante a um morcego, pele cinza, com poucos pelos no corpo, com as patas dianteiras parecidas com mãos, lhe  puxando com força, enquanto escancarava a enorme boa.
 
Você tentava se desvencilhar, em vão, dando chutes e tentando se debater. Quando, de repente, sentiu uma mordida na jugular e sentir seu sangue se esvair. Havia outros seres semelhantes àquilo rondando o carro. O último pensamento que lhe passou pela cabeça antes de perder a consciência para sempre foi: “Essa deve ser mesmo a caverna do Diabo, porque tem até o Cerberus, o guardião dos portões do inferno.”
 
Fim (?)
#RECOMEÇAR#
Manassés Abreu
Enviado por Manassés Abreu em 01/06/2020
Reeditado em 01/06/2020
Código do texto: T6964351
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