#Esse texto faz parte do Conto Interativo Caverna do Diabo. Clique AQUI para iniciar #
— E ai, Marcos? Como você foi parar nessa furada?
Um jovem mais ou menos da sua idade, cabelos castanhos despenteado com uma camiseta de meme e calça jeans se virou e respondeu:
— Pois é, cara. do mesmo jeito que você, eu acho - ele coçou a cabeça e olhou para os lados, sem jeito - Sou estudante, precisava do dinheiro para pagar as contas, e a professora Inês ofereceu uma vaga de estágio remunerado. Fiz prova, passei e agora estamos aqui.
— Você não tem medo de descer essa caverna?
— Cara, não sei o que é pior. Entrar na caverna ou ficar aqui fora. Você ouviu as histórias? É cheio de bicho perigoso e de assombração rondando essa área! Não sei se a bolsa paga tão bem assim. Por mais que tenha todo o material de segurança, vamos ficar pelo menos uns três dias aqui. Sei lá… talvez seja porque eu nunca acampei nem explorei caverna ou tenha feito de rapel na vida, mas sabe aquela angústia, aquele aperto no peito? É o que estou sentindo agora.
Enquanto isso, o motorista do carro começou a tirar as coisas da van e perguntou:
— Vocês já decidiram quem vai descer e quem vai ficar para me ajudar a montar o acampamento aqui fora?
Deu para notar claramente que ele deu uma ênfase na parte do “aqui fora”. Pouco depois, a professora Inês perguntou:
— E ai, meninos, quem vai comigo e o Sr. Jadson descer a caverna?
Engraçado. Ela fez a pergunta como se aquela fosse uma caverna qualquer, e não a temida “Caverna do Diabo”! Ela e o Sr. Jadson, o guia, já estavam vestindo os equipamentos de segurança, capacete com lanterna, mochila e cordas de rapel.
E agora, o que fazer?
### Ajudar o motorista. (m1) ###
### Ir com a professora. (p1) ###