A INVASÃO
Cadáveres pútridos saem das tocas
Sinta o cheiro da perdição,
Andam nas ruas, vielas e as docas,
O destino é nossa danação.
Larvas proliferam nestas suas vestes
Vômitos de coisas apodrecidas
Disseminam estas horrendas pestes,
Nestas macabras faces torcidas
Mãos apodrecidas ungindo pavores
Servos leais da escuridão,
Pelas carnes humanas são roedores
A morte será essa punição
Tripas escorrem por estes ventres,
Cútis de peles purulentas
Rasgam as entranhas com dentes
Nas mordidas virulentas
Esmagam com a violência crânios,
Arranca os tufos de cabelos
Mandíbulas duras como os titânios
Devoram nossos cerebelos!
São os artesão desta decomposição
Últimos entre os derradeiros
Devastando no mundo a população
Malditos! Mortos carniceiros!