O MITO DE CTHULU
Sou a manifestação dos horrores
Este espírito tão milenário
O senhor de todos esses pavores
Vivendo no teu imaginário
Esculpam para mim a estatueta,
Curvem-se e me adorem,
Na sombra adorem essa silhueta
Pelo medo apenas chorem
Sempre fui à inteligência oculta,
Dos misticismos pagãos,
Entidade que nas trevas perscruta
E devoro os seus irmãos
Em cada cântico fúnebre do verso,
Espero que apenas aprenda,
Sou o horror cósmico do universo
A face sombria e horrenda!
Por estas mãos toda a vil sapiência
Do conhecimento é nulo,
Quando do sono despertar a ciência
Bradem o nome de Cthulu!