A PANDEMIA (CORONAVÍRUS)
[em memória a vítimas da COVID-19; descansem em paz )
Invadem seu quarto pela janela
São os mórbidos invasores,
Uma mortal pandemia se revela
Nas notícias dos televisores
Invisíveis despertam os temores
Propagam-se pelo seu ar,
No rosto os incontáveis pavores
Ao notar alguém espirrar
Um por um todos de uma só vez
Cairão por esta mortalidade
Descoberta neste território chinês
E destruirá essa sociedade!
Cave agora sua própria cova rasa
Morra em um denso estertor
Agonize para falecer em tua casa
Sem ter acesso ao respirador
Evite nossas polvorosas multidões
O contágio de um infectado,
Nem caminhe pelas aglomerações
Senão será o próximo finado
Evite sair e recuse qualquer convite
Confie apenas na real ciência
Senão o algoz denominado de Covid
Levará os pulmões a falência!
Se quiseres seja outro obituário
Nesta taxa incólume desta epidemia
Verei teu crânio neste ossuário
Descrente em acreditar na pandemia