A ESCURIDÃO
O que existe ali adiante?
Dentro deste quarto tão escuro,
Haveria um ser errante
Detrás desta fresta com o furo?
Só percebo essas figuras
Parecem espessas e disformes
Dentro das noites escuras
Têm traços humanos enormes
Teria algo na escuridão?
Por entre as sombras espessas?
Nunca sentira repulsão
Na escuridão vejo suas presas
Ouço passos nos flancos
Noto algo mover-se na escuridão
Brilham os dentes brancos
Seria real ou apenas a imaginação
Não agora sinto o bafejo
Uma curta e esquisita respiração
Nada no escuro eu vejo,
Mas há um monstro na escuridão