A BRUXA - III

Espreitando pelo ar com a maldade

Envolvidas com a alta magia

Quem seria essa alma ou entidade

Lançando feitiços de bruxaria

Certo dia apareceu-nos como visita

Uma mulher e na sua condição

Era a nossa vizinha muito esquisita

Praguejou-nos esta vil maldição

Na porta ouço as estranhas batidas

Portas batem sem o vento,

Nas filhas as marcas de mordidas

O prenúncio do tormento!

Minha esposa certo dia foi agredida

Com um soco vindo do além,

Ficara com sua costela tão dolorida

Não havia no quarto ninguém

O relato meu filho então desembucha

Para alguns tudo era verídico,

Aquele espírito era senão uma bruxa,

Vinda d’um pesadelo onírico

Qual seria seu nome eu não saberia,

Apenas rezava olhando o céu,

Quando a voz macabra sussurraria,

- Sou essa velha bruxa do Bell

rodrigokurita
Enviado por rodrigokurita em 26/04/2020
Código do texto: T6929032
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.