A BRUXA - III
Espreitando pelo ar com a maldade
Envolvidas com a alta magia
Quem seria essa alma ou entidade
Lançando feitiços de bruxaria
Certo dia apareceu-nos como visita
Uma mulher e na sua condição
Era a nossa vizinha muito esquisita
Praguejou-nos esta vil maldição
Na porta ouço as estranhas batidas
Portas batem sem o vento,
Nas filhas as marcas de mordidas
O prenúncio do tormento!
Minha esposa certo dia foi agredida
Com um soco vindo do além,
Ficara com sua costela tão dolorida
Não havia no quarto ninguém
O relato meu filho então desembucha
Para alguns tudo era verídico,
Aquele espírito era senão uma bruxa,
Vinda d’um pesadelo onírico
Qual seria seu nome eu não saberia,
Apenas rezava olhando o céu,
Quando a voz macabra sussurraria,
- Sou essa velha bruxa do Bell