SEXTO SENTIDO
Ainda jovem bem criança
Percebia algumas figuras espectrais
Eu era de boa temperança
Mas já observava fatos paranormais
Certas entidades apareciam
E gesticulavam sempre para mim,
Viam-me e apenas sorriam,
Para eles a morte não seria o fim!
Vultos andavam pelo quarto
Uns maldosos outros brincalhões,
Erguiam coisas e até o retrato
Retratavam-me as suas maldições
Vejo pessoas mortas sempre,
Este seria uma dádiva ou chamado?
Por mais que eu me lembre,
Por estas visões estaria condenado?
Em todos os lugares algum,
Desencarnado quer fazer um contato
O fedor do enxofre e bodum
É o sinal que querem dar seu relato!
Tudo isso me têm aturdido
A rotina decerto acostumou-me assim
Graças a esse sexto sentido
Repito: A morte não seria nosso fim!