SEXTO SENTIDO

Ainda jovem bem criança

Percebia algumas figuras espectrais

Eu era de boa temperança

Mas já observava fatos paranormais

Certas entidades apareciam

E gesticulavam sempre para mim,

Viam-me e apenas sorriam,

Para eles a morte não seria o fim!

Vultos andavam pelo quarto

Uns maldosos outros brincalhões,

Erguiam coisas e até o retrato

Retratavam-me as suas maldições

Vejo pessoas mortas sempre,

Este seria uma dádiva ou chamado?

Por mais que eu me lembre,

Por estas visões estaria condenado?

Em todos os lugares algum,

Desencarnado quer fazer um contato

O fedor do enxofre e bodum

É o sinal que querem dar seu relato!

Tudo isso me têm aturdido

A rotina decerto acostumou-me assim

Graças a esse sexto sentido

Repito: A morte não seria nosso fim!

rodrigokurita
Enviado por rodrigokurita em 25/04/2020
Código do texto: T6928447
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