A ASSOMBRAÇÃO
Na floresta essa mansão abandonada
Uma repórter desapareceu,
Relatavam que ali seria assombrada
Neste lugar a jovem morreu
Ao investigar esta velha propriedade
Notei alguns papéis escritos,
O cenário fúnebre exalava a maldade,
Pareciam-me tão esquisitos!
Sinto agora a presença bem estranha
Envolta neste fétido miasma
Pela noite sinistra então se assanha,
Era o vulto de um fantasma!
Paralisada observei aquela figura,
Vaporosa pairava pelo ar,
Levitando em sua própria fulgura
Do inferno viera assombrar
A casa parecia um velho convento
Um portal para o submundo
Com energia maligna e sofrimento
Nascido do inferno profundo
Aterrorizada sinto minha impotência
Todo o descontrole em mim
Causando horror e insana demência,
Seria a hora deste meu fim?
Caso eu sobreviva a essa experiência
Deixarei redigido neste diário,
Da loucura não descoberta na ciência
Estarão ditas no breve sumário!