DRÁCULA - O VAMPIRO
DRÁCULA
Sua benção se tornou a maldição,
Tornou meu amor em ódio,
Agora completarei minha missão,
Com prazer e o insano ócio
Veja agora que ainda estou de pé,
Dou-lhe as costas, renego esta fé
Cada qual carregue esse seu fardo,
Esta alma eu vendi-a para o diabo!
Deus me traiu com suas mentiras
Com as lágrimas que suspiro,
Basta de devoções em hipocrisias
Tornar-me-ei agora o vampiro
Ando sobre as águas pelas trevas,
Na condenação que apenas enervas
Corte no espírito essa breve aresta
Carrego no corpo a marca da besta!
Matarei por todos aqueles que amo,
Deste sangue me alimentarei,
Pisando sob a Terra em solo profano
E pelas noites eu ressuscitarei
Ouçam o badalar dos sinos na capela
Sob o pálido luzir do toco duma vela
Vago lentamente quase estanque
Do teu corpo beberei todo sangue
Já não levo nestas costas certa cruz,
Que traz a dor e a triste mácula,
Sou um ser da escuridão e sem a luz
Deram-me por alcunha: Drácula!