A NECROFILIA
Um corpo desovado no matagal,
Eu possuído pela minha insana psicopatia
Virei a saciar meu impulso carnal
Praticando com este cadáver a sodomia
Injetando no orifício o fluido sexual
Sentindo as pernas tremerem no marasmo
Neste distúrbio de perversão mental
Contraio meu corpo em intenso orgasmo!
Meu membro rijo estava entrando
Entre cada investida forçada de penetração,
A pele morta e esverdeada descolando
Pelo estado avançado em sua decomposição
O aroma de morte era pestilento,
Vermes debatiam-se em seu ventre profundo
E eu neste vilipêndio tão violento
Deixei-me levar por este lado negro e imundo!
As nádegas devoradas pelos vermes
Enquanto o couro cabeludo se desintegrava
As bernes eclodiam nas epidermes
Na cópula que eu insanamente me embalava
Por muitos eu era chamado de vadio
Um vagabundo possesso pela esquizofrenia
Que se deleitava em um cadáver frio
Dominado por esta indulgência da necrofilia