A PARALISIA DO SONO
Ao dormir observo minhas emoções
Meu corpo em total letargia
Começam assim minhas alucinações
Sentindo toda essa paralisia
Esses músculos parecem relaxados,
Mas não consigo me mover
Estou tendo esses sonhos acordados
Ou estaria prestes a morrer?
Sinto os braços parecerem pesados,
Preciso de um modo levantar
Os ombros permanecem arqueados
Com a boca enfim tento gritar
Todo desespero então me encarcera
Quando vejo os feixes de luz,
Uma figura sinistra perto da janela,
E nela meus olhares eu o pus
Seria algo real ou apenas uma ilusão
Sonhara acordado alguém diria,
Mas toda essa estranha manifestação
É culpa desta contínua paralisia
Estou vivo e sempre fico em alerta,
Nesta noite gélida do outono,
Tudo acaba quando o corpo desperta
Da profunda paralisia do sono